Palavras de afirmação e incentivo
Por: Bruna Zaramello • 23/4/2019 • Resenha • 442 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
COMO ANDA SUA SAÚDE ESPIRITUAL?
No post anterior, falamos sobre a inclusão da saúde espiritual no conceito geral de saúde da OMS. Citamos também os pilares que a constituem: as palavras de afirmação e incentivo, a gratidão e os relacionamentos.
Hoje, vamos aprofundar a compreensão da necessidade das palavras de afirmação e incentivo para os seres humanos e os efeitos que elas tem na vida das pessoas.
Mark Waldman e Andrew Newberg são dois cientistas americanos pesquisadores do comportamento humano, escritores do livro “As palavras podem mudar seu cérebro”, baseadas em extensas pesquisas sobre palavras e conversas positivas. Por meio de alguns de seus estudos, conseguiram comprovar que um diálogo construtivo tem a capacidade de modificar padrões cerebrais.
Em vários de seus estudos, foi observado que a palavra “não” ativa a produção de cortisol, o hormônio do estresse, que nos deixa em estado de alerta, enfraquecendo nossas habilidades cognitivas. Por outro lado, a palavra “sim” faz com que a dopamina seja liberada, regulando os mecanismos de recompensa e produzindo um sentimento de bem-estar.
Aqui no Brasil, uma professora e seus alunos de uma escola em Curitiba fizeram um experimento sobre o poder das palavras positivas e negativas sobre um pote de arroz! Confira aqui.
No campo das crenças religiosas e filosóficas, o Budismo possui a meditação mettabhavana, que é a prática do amor universal. Essa meditação é uma forma de desejar genuinamente a felicidade daqueles com quem você tem problemas. Dessa maneira, você cria um padrão de melhora na sua mente. Consequentemente, sempre que se lembrar dessa pessoa, irá associar a pensamentos bons e não a uma cadeia de emoções negativas.
A Bíblia Sagrada também fala sobre o poder das palavras. Em Provérbios 18:21, é dito que “a língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; e os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”. Ela também ressalta a importância de:
- dominar a ira, não alimentando rancor e não deixando que o sol se ponha sem antes resolvermos as nossas diferenças;
- falarmos “só o que for bom e útil para aqueles com quem estiverem falando, e o que resulta em bênçãos para eles”;
- “sermos bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-se mutuamente, assim como Deus nos perdoou por pertencermos a Cristo” (Efésios 4: 26, 29, 32).
Não importa a sua forma de espiritualidade: precisamos semear palavras de afirmação e de encorajamento, bem como eliminar palavras pesadas e de baixo calão, que só mostram descontrole emocional e falta de respeito pelas outras pessoas. Assim, evitamos o desgaste nas relações interpessoais, que culminam em prejuízos para a nossa vida pessoal e promovemos saúde: em nós e em todos.
Sejamos a mudança que queremos ver no mundo!
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