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Resumo do Livro Maturidade - Luciano Subirai

Por:   •  5/3/2020  •  Resenha  •  4.518 Palavras (19 Páginas)  •  1.939 Visualizações

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INTRODUÇÃO

É preciso orar pelo despertamento da consciência espiritual, para que se possa ter a certeza que o Senhor, Pai, não dará aos seus filhos apenas instrução, pois através do que está dito na Sagrada Escritura, todos têm a possibilidade de se tornar filho de Deus real herdeiro do Reino, porém, condições são impostas para que tal feito seja realizado e que a um grande questionamento se realmente as pessoas buscam entender a Fé, bem como suas virtudes no melhor do seu significado.

Ao se deparar com algumas parábolas da Bíblia, como por exemplo a tão conhecida “Filho Prodigo” gera um grande debate sobre valores, virtudes, inveja, frustação e arrependimento. Pontos cruciais que todo cristão passa diariamente e que só a partir da capacidade de aprender com as fases do conhecimento é que se pode atingir um nível de maturidade.

A maturidade abordada no livro, quer fazer-se referência de início ao entendimento do proposito de Deus para com seus filhos, segundo sobre as fases do crescimento espiritual que os Cristões devem atingir para assim serem dignos de receber a herança prometida por Cristo.

DESENVOLVIMENTO

Na sagrada escritura pode-se observar que os cristãos não são apenas filhos de Deus, mas também são vistos como herdeiros, de modo que, não há apenas a necessidade de saber que têm uma herança, é preciso ter o entendimento pleno que possa conduzir com eficácia todos os processos destinados a passar, a fim de descobrir qual o meio, o lugar, a forma mais viável de receber essa herança tão graciosa e mais ainda, a necessidade de aprender como é o desfrutar da mesma, como ela pode ou deve ser usada na vida partilhada com os irmãos, afim de que se tenha a direção de como agir da forma que mais agrada ao Pai, ao Senhor.

O livro aborda que as pessoas de hoje, são frutos de gerações que não tinham o habito de falar sobre Fé, essa atitude ocorreu apenas na geração atual, onde nos deparamos com diversas explicações e exemplos que se resumem em um único propósito, o de entender que a Fé é essencial, conforme a vontade do Pai. Na Sagrada Escritura encontrasse que “O justo viverá pela sua Fé” e ainda que “Sem Fé é impossível agradar a Deus”, a partir de tantas outras menções sobre a Fé, é possível chegar ao entendimento lógico, que sem Fé não é possível alcançar graças, sem Fé não é possível agradar a Deus, sem essa virtude não é possível realizar a vontade do Pai, o grande ápice de todo esse entendimento é que essa mesma geração que tanto fala sobre a Fé, passou a supervaloriza-la, passou a subestima-la em conflitos com outros tantos detrimentos que a acompanham. Ao atingir a possibilidade de compreensão dos que a Bíblia fala, conclui-se que a Fé não trabalha sozinha e para que sejamos dignos de receber a herança, devemos compreender que existem dois pilares essenciais a serem seguidos com excelência: a Fé e a Perseverança. Se continuarmos a ser a geração que traduz o significado da Fé, porém não ensina sobre a perseverança, não seremos dignos ou capazes de alcançarmos as promessas da Herança do Pai para nossas vidas.

Para ter acesso a essa herança, é preciso ter, sobretudo maturidade. Somos conduzidos a refletir sobre esse paralelo em comparação que faz a criança, enquanto houver recusa ao crescimento, enquanto não adquirimos a maturidade, não seremos dignos nem tão pouco aptos de obter o acesso a herança prometida pelo Senhor.

O autor Luciano aponta algo muito questionável quando diz: “A Bíblia deixa claro que nem todo mundo é filho de Deus”, porém ressalta que nos foi dado o direito de sermos filhos de Deus e a forma de se tornar um, é passar por uma grandiosa experiência espiritual que é nascer novamente, não mais da carne e sim do espirito, através da conversão isso é possível e a partir desse momento, o espirito testifica com o nosso próprio espírito que de fato nos tornamos filhos de Deus e somente após a conversão, recebemos a graça de sermos herdeiros do reino de Deus.

Quando se ouve dizer que alguém recebeu uma herança, soa um tanto como vago por que de início não se sabe necessariamente tamanho, quantidade nem tão pouca qualidade, nem quem há deixou. O entendimento que se tem sobre isso, é limitado as perspectivas da realidade em que se vive se não se tem informações sobre quem está deixando e o que é. Não se pode culpar alguém que não atende sobre a dimensão que tem a Grande Herança devido ao histórico da humanidade aos questionamentos já mensurados.

Quando em Coríntios, lê-se “Tudo é vosso” o entendimento imediato é que isso é um contexto generalizado, porém, Luciano Subirá apresenta a dificuldade que se tem quando se mensura a herança, pois, quando se é apresentado como filho de Deus, se faz necessário o entendimento sobre sentar à mesa junto ao pai, por que esse contexto diz sobre a maturidade que pede o evangelho e consequentemente como essa maturidade fará para dar acesso a Herança que não está sendo desfrutada.

Um dos pontos de entendimento sobre herança que o autor do livro apresenta é que há disponível uma herança hoje, no agora, no tempo presente em que se vive, porém, há outra muito maior que essa que não há nem entendimento sobre o que exatamente está reservado para todos.

É inevitável o questionamento sobre o porquê de a humanidade viver tão pobre mesmo sendo tão rica, e essa pobreza é detalhada quando no versículo de Gálatas é ressaltado que “Durante o tempo em que o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, mesmo sendo senhor de tudo”, isso demonstra que ainda que se tenha tamanha herança, ainda se vive como ímpio, como um não convertido porque ainda não se aprendeu a desfrutar com excelência daquilo que é propriedade, pois o elemento principal para que isso se torne possível é a maturidade.

Sabe-se que há um tempo determinado para cada coisa, ao apresentar a parábola do filho prodigo o autor tem como interesse apresentar três pontos: O egoísmo e avareza do filho que matou o pai ainda vivem (quando lhe pediu à parte que lhe cabe da herança), sobre o ciúme e a inveja do outro filho que questiona ao pai que nunca havia ganhado uma festa, um cabrito se quer, mesmo tendo permanecido fiel ao Pai e suas obrigações e sobre a ignorância desse mesmo filho ao não entender que tudo que era de seu pai era também dele que o pai mesmo lhe garante que não era necessário dar-lhe somente um cabrito , afinal tudo já lhe era de propriedade. Para entender a posição do pai em relação a revolta do filho, primeiro deve ser observada a questão da

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