TEXTO SOBRE UM SEQUESTRO

O sequestro

Para muitas pessoas era um dia comum, mas para Paulo César, não. Ele havia recebido um bilhete, no qual estava escrito o seguinte “Seu filho está em nosso pode. Se quiser o menino de volta, siga as instruções: ponha 500 mil dólares em uma mala preta e deixe atrás da banca de jornal da estação de trem ás 10h50. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a mala, o menino morre!” Seu filho, Paulo César Júnior era um menino encantador, alegre e bem educado, mesmo com os seus 12 anos, já era o maior orgulho da família.

O pai era um rico empresário e tinha vários inimigos, logo pensou na hipótese de ser algum. Chamou a polícia, o que foi em vão. Os policiais disseram que só começariam as buscas após 24 horas do desaparecimento. Foi aí que o pai se lembrou de um velho amigo, um homem bom que perdeu a mãe a poucos anos, e que por esse motivo perdeu a vontade de fazer tudo e qualquer coisa. Pegou o telefone e procurou o número do amigo…

TU...TU...TU...Alô?! Dorisgleison Silva?

Oi, sim, sou eu, quem fala?

Seu amigo, Paulo César...lembra?

Ah, claro...quanto tempo…

A gente pode se encontrar?

Claro, onde?

Pode ser na banca de jornal na estação de trem às 10h?

Pode claro, até mais. Tchau.

Tchau.

O pai saiu correndo para o banco pegar o dinheiro. Às 10h em ponto o pai chegou na banca, Dorisgleison já estava o esperando. Dorisgleison era um ex-investigador de polícia e Paulo César pensou que ele poderia o ajudar. Paulo César contou tudo para Dorisgleison que logo pensou na hipótese de ser a dona da banca a Sr. Fátima Zoraide. Os dois foram conversar com ela. Chegaram na banca e a Fátima não estava, a filha dela os atendeu, eles pediram onde ela estava e a filha disse que a mão tinha ido ao mercado comprar bombons para sustentar o vício. Quando Fátima voltou ele foram e conversaram com ela, ela disse que não sabia de nada, mas que poderia ajudar. Ela disse que estava fazendo curso de vidente pois era médium e que poderia dar uma ajudinha.

O tempo ia passando e a cada minuto o pai de Paulo César Júnior ficava cada vez mais desesperado. Fátima entrou na banca e pegou a bola de cristal que tinha e falou umas coisas bem loucas e nada. Nada e nada. Ela não conseguiu ver nada.

O relógio bateu 10:40 e o pai recebeu uma mensagem de um número anônimo e na mensagem estava escrito o seguinte “FELIZ DIA DA MENTIRA PAI. TE AMO HAHAHAHAHAHA”

O pai ficou muito irritado e foi para casa com o dinheiro, chegando em casa o filho estava lá, o pai ficou extremamente decepcionado com o filho e o deixou de castigo por um bom tempo.