Um Conto A Ultima Carta
Por: cleosmar lukas • 7/11/2018 • Ensaio • 856 Palavras (4 Páginas) • 220 Visualizações
A útima carta
No auge dos meus 13 anos, tive a certeza de que era “diferente” de outras pessoas, e eu sempre sofri bullying por causa disso.
Meu nome é Clay, e o meu comportamento é considerado inadequado em relação aos que me cercam, a cultura da minha família é extremamente conservada, e por isso, sempre detestaram pessoas LGBT.
Por ser uma pessoa “diferente”, eu acabei sofrendo bullying pelos meus colegas da escola.
Mas com o passar do tempo, consegui um “Amigo”, ele se chamava Tony, logo quando começamos a conversar, eu percebi que não gostava dele apenas como amigo, mas como algo a mais.
Os dias foram passando, e cada vez mais esse sentimento só crescia dentro de mim, era algo que fazia meu coração bater mais forte, assim como, a velocidade da luz para chegar até as estrelas. Mesmo querendo discordar com esta turbulência de pensamentos e emoções, percebi então, que me tornei integrante do gênero mais discriminado na sociedade - homossexual.
Teve alguns dias em que eu ia até a casa dele para conversamos e jogarmos alguns jogos. Até que um dia, decidi que deveria tomar coragem, e fazer algo que mudaria a minha vida, e a minha amizade pra sempre. Então, num certo dia em que eu fui na casa dele, eu decidi que iria expressar antes de ir embora. Então eu fui falar com ele:
Clay: Tony, desde que te conheci quero lhe contar uma coisa.
Tony: Fala ae cara?
Clay: O que eu vou contar vai ser difícil de disser, pois eu nunca tinha sentido algo assim antes, e nunca pensei que isso doía tanto.
Tony: Pode falar cara, eu vou te escutar.
Clay: Eu... Eu gosto de você cara, desde que te conheci eu comecei a gostar de você, é um sentimento que faz com que eu pense em coisas loucas, o meu coração está disparando, mais rápido do que uma bala, quando é disparada por uma arma. Eu não consigo mais aguentar tanta dor no meu peito, por isso, estou lhe contando.
Ele ficou sem reação, ficou parado e não me disse nada, nesse momento fiquei envergonhado e sai correndo da casa dele. E agora acho que foi a pior coisa que eu poderia ter feito naquele momento. E por isso que aquele momento é o eu maior arrependimento.
No dia seguinte, Tony me falou pra ir num beco pra me dizer sobre o acontecido de ontem, disse que iria dar uma resposta, fui com o coração acelerado, não conseguia pensar em mais nada, estava com medo dele dizer não, e estragar pra sempre a nossa amizade. Mas não foi como eu imaginei.
Chegando no beco estava ele e mais alguns meninos, me esperando, e Tony virou pra mim e disse:
Tony: Eu odeio gays, e acreditava que você era um, mas não tinha certeza, agora irei mostrar pra você o que fazemos com gays. Pessoal bora dar uma surra nele.
Naquela hora, eu apanhei de mais de 5 meninos, tudo por causa da minha sexualidade, depois do acontecido eles disseram:
Meninos: Se você falar algo na escola, nos te matamos. Seu gayzinho de merda.
No dia seguinte que eu fui a escola, decidi ir até o conselheiro da minha escola e perguntar para ele, implicitamente, como o garoto da história deveria prosseguir com o acontecido. Ele falou que esse garoto deveria chamar a polícia pelo fato acontecido, que isso é algo que não deveria ser aceitado. Mas eu falei:
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