A Arte Na Bíblia

A arte na Bíblia. O esmero de Deus

Quando a gente pensa na bíblia, logo lembramos; é a Palavra de Deus. A escrituras sagradas. Nela contém documentos que registram fatos importantes da História e conta também a história do Amor de Deus pela humanidade. Sendo a palavra de Deus, logo deve ser a nossa regra de fé e prática, o nosso alimento diário para o cotidioano, afinal de contas é através dela que Deus também nos fala.

Parei para refletir um pouco a respeito da forma prática da Bíblia e comecei a pesquisar assuntos que não fossem ligados a religião, Jesus, Deus, etc. Não que tais fatos não sejam importantes, pelo contrário, Deus nos dá inúmeros exemplos de homens que andaram nos seus caminhos, e aqueles que de seram mal por desobedecerem aos mandamentos de Deus.Comecei a degustar e me vislumbrar pelo conhecimento da Bíblia, e achei uma referência a Arte, a profissão de Artista.

Em Êxodo 31.1-11. Deus fala a Moisés que chame os artesãos para trabalharem na arca. O interessante da passagem é que Deus os dava sabedoria e entendimento para que realizassem as obras artísticas da arca com esmero. Segundo o Aurélio, Esmero é: Fazer com cuidado, apuro e perfeição, asseio. Não era uma pequena escultura, ou objeto qualquer. Era a forma representativa onde Deus falava e demonstrava seu poder ao povo de Israel. E todo o trabalho feito com esmero, era para Glória dele, os artífices eram instrumentos usados por Deus para realizarem seu trabalho para o Deus de Israel. Deus é perfeito, ele não trabalha com objetos mediocres, Ele mesmo inspirou os artistas a fazerem ouro se transformar em objetos de beleza, contemplação.

Comparo aqui com o momento de Louvor e Adoração. Não afirmo aqui que o momento que devemos adorar a Deus é somente no domingo na hora dos cânticos, tudo o que a gente faz tem que ser para adoração e glória de Deus. Mas não vou entrar nessa questão. Creio que no momento de Louvor, o Espírito de Deus nos envolve num momento sublime e singular. Quando cantamos, tocamos, ministramos, não devemos ser nós que temos que ser vistos e sim o Espírito de Deus deve ser contemplado e “soado” através das canções.

Quantas vezes ouvi elogios do momento de louvor que fazem referência aos músicos ou às músicas cantadas. Não! Não fomos nós que fizemos o trabalho, não somos o foco, não nos cabe sermos elogiados, porque a glória é de Deus e Ele não a compartilha com ninguém. Posso ser o melhor músico, tocar “horrores”, o “cara” na ministração, posso ter a voz que encanta a todos, posso ser bom com instrumentos variados, posso tocar acordes “monstruosos”, posso ensaiar por horas para que saia perfeito, mas se no momento de louvor, se eu achar que mereço um pouco de Glória por estar a frente do altar ou por ter talento, se o Espírito Santo de Deus não atuar naquele momento, será apenas uma apresentação, um show, um pequeno momento de Glória que deveria ser dada a Deus.

Muitas vezes quando a gente toca e sai tudo errado, nosso coração se angustia quando não fazemos um louvor “bem feito”, bonito, sem erros porque não fizemos do jeito que queríamos ficamos, mas Deus sonda e conhece o nosso coração e nos vê quando realmente entregamos a Ele o louvor genuíno. As vezes quando tocamos tudo certo, nem sempre a glória de Deus é manisfestada porque nosso ego