A IMPORTÂNCIA DA MENTE NO PENSAR A FÉ CRISTÃ E O PROBLEMA DO SENSO COMUM QUE TEM GERADO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO E PRECONCEITO EM CRISTÃOS
Por: tonnyraphael • 22/5/2018 • Artigo • 1.483 Palavras (6 Páginas) • 253 Visualizações
TONNY RAPHAEL NASCIMENTO SOARES
A IMPORTÂNCIA DA MENTE NO PENSAR A FÉ CRISTÃ E O PROBLEMA DO SENSO COMUM QUE TEM GERADO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO E PRECONCEITO EM CRISTÃOS.
BELÉM-PA
2017
TONNY RAPHAEL NASCIMENTO SOARES
A IMPORTÂNCIA DA MENTE NO PENSAR A FÉ CRISTÃ E O PROBLEMA DO SENSO COMUM QUE TEM GERADO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO E PRECONCEITO EM CRISTÃOS.
Material de avaliação prática de aprendizagem (MAPA) como cumprimento parcial da disciplina Introdução a Psicologia sob orientação do professor Carlos Catito Grzybowski do curso de Bacharel em Teologia da Faculdade UniCesumar.
BELÉM-PA
2017
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO ................................................................................................. | 1 |
2 | PENSAR ............................................................................................................. | 2 |
3 | DESCONTRUIR ............................................................................................... | 2 |
4 | RECONSTRUIR ............................................................................................. | 4 |
5 | CONCLUSÃO ................................................................................................... | 5 |
REFERÊNCIAS ................................................................................................ | 6 |
1 INTRODUÇÃO
Vivemos os dias da chamada “era pós-moderna”. Um fenômeno ainda bastante complexo e que nos possibilita refletir a respeito de temas controvertidos, como por exemplo, a importância da mente no pensar a fé cristã e o problema do senso comum que tem gerado fundamentalismo religioso e preconceito em cristãos.
Analisando esta realidade é importante ter percepções clara para compreender os muitos sintomas refletidos dentro de nosso contexto cultural, social e religioso. E por consequência, ter as atitudes corretas para combater uma doença, na qual identificamos como, anti-intelectualismo.
Ao contrário do anti-intelectualismo, acreditamos ser fundamental para todo cristão utilizar a mente para pensar, inclusive as possibilidades da fé. E este é o maior desafio para o cristianismo dentro da “pós-modernidade”. E este será o nosso ponto de partida: Pensar, desconstruir, para reconstruir!
2 PENSAR
Fomos criados para pensar e esta é a maior capacidade impressa por Deus em um ser humano. Segundo o relato descrito em Gênesis (1.26), o ser humano foi formado conforme a imagem e semelhança de Deus, e logo em seguida recebeu a possibilidade de dominar sobre os peixes, as aves e os animais grandes e pequenos terra. Esta é a garantia inicial que nos distingue dos demais seres e coisas criadas por Deus. O homem como possuidor de uma racionalidade, uma razão, um pensar.
De uma forma etimológica, pensar é avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade. Segundo Descartes (1596-1650), “essência do homem é pensar”. Por isso dizia: “Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente”. Logo quem pensa é consciente de sua existência. Conclui: “Penso, logo existo”.
Podemos também fazer o uso da psicologia para entender amplamente o universo do pensar ou não pensar, quais seriam as influencias na construção da personalidade dos que pensam a fé cristã? Porque tanto fundamentalismo e preconceito sendo gerado no meio cristão? Será que a psicologia tem condição de nos ajudar a pensar esta realidade? Desconstruir ou reconstruir?
3 DESCONSTRUIR
Neste tempo de leitura, quero leva-lo a refletir algumas possibilidades, iniciaremos nossa jornada a partir da formação da sua identidade e personalidade. É certo que a sua identidade só pode ser percebida a partir do relacionar-se com o outro, neste processo relacional, ocorre o que conhecemos como identificação.
Já a personalidade, se formará dentro da dinâmica das relações interpessoais e ambientais, é quando percebo, me espelho e me aproprio de aspectos daqueles com quem convivo ao logo de minha vida.
A partir deste momento, podemos entender um pouco mais sobre o que Stott declarou quando escreveu sobre alguns jovens dizendo: “Muitos estudantes fecham suas mentes ao fecharem seus livros”, referindo-se à percepção de que ao intelecto compete apenas um papel secundário na vida cristã.
Este é o estabelecimento inicial das influencias nas relações interpessoais e que de forma negativa, transita por um viés adoecido na percepção do cristianismo, do pensar e da utilização de nossas mentes.
Para um melhor entendimento, utilizaremos algumas ferramentas disponíveis na psicologia, isso nos ajudará a desconstruir este paradigma estabelecido. E quem sabe, ao fazer uma releitura, consigamos reconstruir novas possibilidades. Então, nos utilizaremos em parte da teoria Behaviorista ou Comportamental para perceber algumas características que influenciam o universo do pensar.
Segundo o Behaviorismo, que é o “estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente (estímulos) ” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2002, p. 46). Entendemos esta interação como uma unidade básica para uma ciência do comportamento. Isso nos remete a ideia de que tudo é aprendido por influência relacional e, nos reforça a tese de que houve uma construção inicial desta ideia de “não pensar”, e durante longas datas, essas, foram mantidas de forma tradicional e culturalmente. Sendo assim, muitos foram influenciados pela relação, tendo assim, suas personalidades estabelecidas e por consequência, seus comportamentos alterados para uma realidade que hoje identificamos não ser saudável.
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