A Lesão Muscular

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10

INTRODUÇÃO

              A coluna vertebral é responsável por proteger e sustentar a medula espinhal. Segundo o professor Leyser (2018) a medula por sua vez tem a função de transmitir os impulsos do sistema nervoso central para outras partes do corpo graças ao sistema nervoso periférico. Porem quando fraturadas se tornam uma lesão medular, especialmente a de origem traumática, tornando uma lesão neurológica incapacitante, podendo levar a alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas (TRIERVEILER et al., 2014, p.2).

A lesão medular são divididas em duas categorias etimológicas, sendo traumáticas ou não traumáticas. As lesões traumáticas são divididas em categorias como tetraplegia e paraplegia, conceituando basicamente a plegia como ausência de movimentos voluntários e a paresia como a presença voluntária de contração muscular, mas com diminuição de força. Abordaremos a importância da fibra muscular na contração e excitação dos músculos (SILVERTHONR, 2017). Se o estimulo não for o suficiente no corpo, nada acontece (MAGALHÃES, 2017). As lesões medulares vêm se tornando ainda mais frequentes devido, principalmente, ao aumento da violência urbana, causadas por acidentes de trânsitos e ferimentos por arma de fogo (BAMPI; GUILHERME; LIMA, 2008). Estima-se que ocorram a cada ano no país, mais de 10 mil novos casos de lesão medular, com o predomínio descrito por Pereira e Jesus (2011) de 106 pacientes avaliados, 88,3% era do sexo masculino e 11% femininos. Predomínio etário de 21 a 30 anos em 35% dos casos. Ministério da saúde relata que a lesão medular causa um enorme impacto socioeconômico pois atinge preferencialmente pessoas em idade produtiva (BRASIL, 2013).

Freitas (2016) cita em seus estudos que os cuidados aos pacientes com lesão medular inclui várias ações muito importante, que se inicia no primeiro atendimento e continua até sua reintegração social. Esse processo é desenvolvido por diversos atendimentos simultâneos e integrados por vários profissionais de saúde.

Contudo, diante desse contexto, nosso objetivo final do trabalho é fazer uma revisão de literatura, conhecendo sobre a Lesão Medular, suas causas e consequências, relacionando com o caso clinico da paciente Aline que abordaremos no desenvolvimento a seguir.

DESENVOLVIMENTO

                        Excitação e contração da fibra muscular e suas respectivas estruturas.

O ser humano possui três tipos de tecido muscular: músculo cardíaco, músculo liso e músculo esquelético, cada um deles representam um papel importante no corpo humano (SILVERTHORN,2017).

                        Os músculos são formados por fibras que são células que variam de tamanho conforme o tipo muscular, essas fibras tem capacidade de se contrair, por isso são chamadas de fibras musculares (SILVERTHORN, 2017).

                        A fibra muscular possui sarcolema que é a membrana plasmática da fibra muscular e o sarcoplasma que é o citoplasma, os músculos possuem miofibrilas, na qual tem a função de realizar os movimentos nas células, tendo a contração da musculatura (SILVERTHORN, 2017).

                        A musculatura também possui o retículo sarcoplasmático, que está em volta das miofibrilas, seus túbulos longos chamam-se cisternas terminais, o retículo sarcoplasmático é responsável por controlar a liberação de íons de cálcio, importante para realização da contração muscular, uma estrutura chamada Tríade é formada por cisternas e túbulos T ou túbulos transversos, onde ocorre os processos químicos para a contração da musculatura (SILVERTHORN, 2017).

                        No citoplasma fundamental (citosol), que estão presentes nas miofibrilas, são encontrados mitocôndrias e pequenos fragmentos de glicogênio, o mesmo é responsável pelo armazenamento de glicose no organismo, sendo uma fonte de energia. As enzimas contidas nas mitocôndrias têm a função de fosforilação oxidativa, sendo a organela que participa da maior proporção de produção de ATP, para que aconteça a contração da musculatura (SILVERTHORN, 2017).

                        A estrutura muscular possui muitas miofibrilas, cada uma delas é formada por sarcômeros, que são constituídos de proteínas. As miofibrilas possuem a miosina, proteína responsável por formar os microfilamentos de actina, filamentos grossos resultando os filamentos finos. A proteína responsável por produzir movimento é a miosina, ela está presente em vários músculos e também induz a contração do músculo e sua rapidez (SILVERTHORN, 2017).No caso clínico da paciente Aline, podemos observar que ela sofreu um trauma raquimedular, o que pode causar danos à medula espinhal e também danos neurológicos, podendo afetar sua função de locomoção e sensorial (BRUNI et al 2004).

                        O traumatismo raquimedular pode causar uma série de complicações,

até mesmo a paralisia e perda de sensibilidade, levando a paciente a várias limitações no seu dia a dia (BRUNI et al, 2004).

                        Como a lesão medular pode resultar em paralisia dos membros inferiores: O traumatismo raquimedular é uma agressão na medula espinhal que pode levar a danos neurológicos. Esses danos resultam em alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas. Com essas alterações se manifestam principalmente a paralisia ou paralisia dos membros, alterações ou perda das diferentes sensibilidades (tátil, dolorosa, de pressão, vibratória e proprioceptiva), alteração no tônus muscular, disfunção sexual e alterações autonômicas como Vasoplegia, controle de temperatura corporal, entre outras.