AS PERGUNTAS LIBÂNIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Filosofia e Teologia Dom João Resende Costa

Teologia

Alunos: Philip Rangel de Oliveira Souza

Disciplina: História do Cristianismo Medieval

Prof.: Ana Maria Coutinho

10/02/2020 - 3° período

LIBANIO, João Batista. A simbiose com o Império. (p.79-93) in. Qual é o futuro do cristianismo? Ed. Paulus, 2006.

Pergunta

1. Com o abuso do dinheiro e o aumento do poder, após o Edito de Milão (313) editado por Constantino, que autorizava o cristianismo a exercer a religião, começaram a atentar o movimento de Jesus. Essa intransigência entrou no Cristianismo tomando fôlego por milênios. No meio de oscilações: O que é o Cesaropapismo? E quais as consequências dele junto ao cristianismo?

O cesaropapismo, depois desses imperadores como, Justiniano, indicando o poder civil e religioso reuniriam na figura do imperador, também ocupando a função de papa, mesmo que não desenvolveram na época. Em outras palavras ele apareceu logo após a simbiose entre o Cristianismo e o Império Romano, o político podendo arbitrar no campo do religioso. As consequências é o imperador mexendo em coisas que dignam somente o clero, ou na frente na figura do Papa, aquele que não cumprisse pagava caro ao imperador, podendo ser exilado. É uma série de obrigações, como Santo Atanásio, que foi obrigado a receber arianos arrependidos, sob pena de deposição. Os imperadores estabeleciam regras para obrigações. Escolha e sagração dos bispos. Até o Concílio de Milão, no ocidente, que se mostrou mais resistente.

1. No meio de tantas movimentações e consequências ao longo da história, entre o século III e seguintes, a Igreja passou por grandes oscilações, altos e baixos. A aliança com o poder imperial sofreu consequências pelo uso excessivo do poder. Quais foram essas consequências que pelo texto afastavam do evangelismo de Jesus pastoralmente?

O conúbio custou caro ao Cristianismo. Proporcionou uma grande expansão, mas não como a prática dos ensinamentos deixados por Jesus. A pobreza ficou muito distante do movimento simples de Jesus e o esplendor da hierarquia e dos poderosos cristãos provocaram frequentemente movimentos de volta ao carisma inicial com surtos proféticos. Lembrando que o Espirito nunca se calou. A Cristandade não foi aceito entre o Cristianismo e o poder. Culminou por fim com a trágica ruptura da Reforma.