Atividade de cultura religiosa
Por: flavia013 • 16/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.965 Palavras (8 Páginas) • 770 Visualizações
Atividade 3 “Transcender é um verbo transitivo e intransitivo que significa se elevar acima do vulgar, se superar, ir além de ou ultrapassar alguma coisa.” “A palavra transcendência estabelece, em sua característica primeira, a superioridade do criador em relação à criatura. Dessa forma, a linguagem da experiência religiosa implica reconhecer que os sujeitos carecem de transcender o que está posto no mundo. A transcendência marca a possibilidade de abertura para a existência de um ser superior independente da cultura na qual se insere. A transcendência nos sujeitos é percebida a partir do reconhecimento do limite do ser humano diante de explicações racionais, um dos aspectos misteriosos da própria existência humana. A experiência religiosa conduz os sujeitos a reconhecer a existência de um ser transcendente (Deus, ser supremo, uma inteligência superior, energia, etc.). A manifestação este transcendente torna-se possível mediante a experiência comunicável, sejam através de gestos, testemunhos, conversas, ritos, num movimento permanente dos seres no mundo. Essa manifestação no mundo da cultura apresenta-se de formas diferenciadas, uma vez que os sujeitos são iguais apenas no que se refere à espécie. Por outro lado, a experiência do transcendente ou a sua manifestação leva-nos a interiorizar valores que nos são legados pela experiência histórica da humanidade e pelas instituições portadoras desses valores: a família, a escola, a religião, entre outras.” (Trecho do texto Experiência religiosa de Amauri Carlos Ferreira – Diálogo)
“Os religiosos gregos e romanos criam na existência de vários deuses; os judeus, muçulmanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens.[10] Para grande parte das religiões, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Frequentemente está relacionado ao conceito de moralidade. Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.” Tradição Religiosa: Para muitas religiões, a tradição é o fundamento, conservado de forma oral ou escrita, dos seus conhecimentos acerca de Deus e do Mundo, dos seus preceitos culturais ou éticos. Em grego, na acepção religiosa do termo, corresponde à expressãoparadosis (παραδοσις) que é a transmissão de práticas e de valores espirituais, ou conjunto das crenças, que são conservadas e seguidas com respeito ao longo de muito tempo entre diferentes famílias . Baseia-se em dois pressupostos antropológicos: a) as pessoas são mortais; b) a necessidade de haver um nexo de conhecimento entre as gerações. A tradição toma feições peculiares em cada crença e mesmo pode-se destacar a sua forte presença nos grandes grupos religiosos: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo. Atividade 4 a) Por que é importante estudar as Religiões ou Tradições Religiosas? Hoje percebo que é importante para tentar desmistificar o que é mito da verdade, pois com as tradições familiares muitas coisas são ditas e você acaba acreditando e depois de estudar vê que não é a verdade , e tenta buscá-la para que possa dar continuidade e através do estudo introduzir na sua vida essas crenças de uma forma coerente e repassar os seu valores para seu sucessores nesse mundo.
Para tentar colocar na sociedade pessoas não só com o conhecimento técnico das coisas, mas que possam de alguma forma encontrar seus valores como pessoa, constituindo uma empresa com princípios éticos e de forma a retribuir isso à sociedade. a) Como nasceu o Cristianismo? O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.
Segundo Livro Uma breve história do cristianismo “Jesus foi um líder político e religioso. Alguns consideram que ele defendia os pobres contra os ricos, a Galileia rural, contra a elite de Jerusalém e o povo judeu, contra os invasores romanos. O que se percebe claramente é que tanto as autoridades judias quanto as romanas o viam como um perigo para seu prestígio ou sua autoridade, e uma possível ameaça à governabilidade nas respectivas esferas. Pôncio Pilatos, o governador romano que condenou Jesus à morte por crucificação, sabia que a Palestina era um lugar potencialmente turbulento.”
“... Que Jesus era filho de Deus, que se levantou do túmulo e que voltaria à Terra para julgar os vivos e os mortos.”
Para Jesus, a moral, como a religião, era essencialmente individual e a virtude não era social, mas de consciência. Pregava a igualdade entre os homens, o perdão e o amor ao próximo.
Os maiores ramos do Cristianismo são a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa, as Igrejas protestantes.
“É por meio de Cristo que o homem pode ser salvo — por meio da vida de Cristo, com sua obediência a Deus, por meio de sua expiação, seu sacrifício na cruz e sua ressurreição. Deus, porém, não impõe sua redenção ao homem. O homem deve aceitar a salvação acreditando na Palavra de Deus como é pregada peta Igreja. A salvação é vista como uma ação conjunta entre Deus e o homem. Tanto a fé como a salvação pressupõem a graça de Deus. Os sacramentos transmitem essa graça. Deles os católicos recebem a força para viver de acordo com a vontade de Deus. Mas a redenção final vem apenas após a morte. Esta vida terrena é só uma preparação para ela.” g) Quais as noções de Deus nas grandes religiões - Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo? Hinduísmo –“ A multiplicidade do hinduísmo também se manifesta em seu conceito de Deus. Em sua forma mais filosófica, o conceito hindu de divindade é panteísta. A divindade não é um ser pessoal, mas uma força, uma energia que permeia tudo: os objetos inanimados, as plantas, os animais e os homens. No extremo menos filosófico do espectro há um conceito politeísta, que acredita num grande número de deuses. Quase todas as aldeias têm a sua própria divindade local.” Budismo: “Para Buda, um ponto de partida óbvio é que o ser humano é escravizado por uma série de renascimentos. Como todas as ações têm conseqüências, o princípio propulsor por trás do ciclo nascimentomorte- renascimento são os pensamentos do homem, suas palavras e seus atos (carma). Também nós podemos passar pela experiência de ver que certas coisas que pensamos ou fizemos em determinada época da vida nos afetaram mais tarde. Podemos sentir que nosso passado nos alcançou. É essa mesma idéia que percorre o hinduísmo e o budismo. A diferença é que os orientais vêem essa relação como algo estritamente regulado — e que se estende de uma vida a outra.” Judaísmo: “Uma das características do judaísmo é ser uma religião intimamente ligada à história. As narrativas da Bíblia se baseiam numa crença bem definida de que Deus fez uma aliança especial, um pacto com seu povo escolhido, o povo hebreu. Deus, o Deus único, é o criador do mundo e o senhor da história. Toda vida depende dele, e tudo o que é bom flui dele. E um Deus pessoal, que se preocupa com as coisas que criou. Quem é Deus — ou o que é Deus — é algo que não pode ser expresso em palavras. O nome de Deus é representado pelas letras IHVH, um acrônimo que em hebraico significa "eu sou quem sou". Esse acrônimo costuma ser lido como "Jeová" ou "Javé", porém o nome real é tão sagrado que sempre se usa algum sinônimo, como "o Senhor" ou "o nome". Jeová é o criador e sustentador do mundo. A idéia de que Deus possa não existir é alheia a um judeu. Elie Wiesel, que recebeu o prêmio Nobel da Paz, sintetizou: "Você pode ser a favor de Deus ou contra Deus, mas não pode ser sem Deus".” Cristianismo: Deus transcende as noções comuns de tempo e espaço. Diferentemente do homem, que é sujeito à temporalidade e à morte, ele é imutável e eterno. Para usar uma expressão mais moderna, poderíamos dizer que a existência de Deus não está confinada a um estado de quatro dimensões. Ele não está num lugar nem no outro. Ele não é uma parte do universo como as estrelas, as flores e os animais. Ele se situa acima do mundo e dos processos que aqui ocorrem — como seu criador e governante.” “...ele é pai, Senhor, todo-poderoso, onisciente, bom, misericordioso, justo e pessoal. Por trás de cada uma dessas diversas características há sempre um acontecimento, porque o Deus cristão é algo mais que um princípio filosófico. Ele é um ser pessoal que ouve as orações e os louvores do homem. Ele é o Deus da história, que guia o mundo rumo ao objetivo que ele determinou: o reino de Deus.” Islamismo: “Uma expressão islâmica corrente, que é sempre repetida no chamado às preces, é "Alá hu Akbar": "Deus é o maior", ou "Deus é maior". Entre outras coisas, isso significa que Deus é maior do que qualquer coisa que possamos compreender. Ele não pode ser comparado com as pretensões humanas. Não pode ser assemelhado a nada, e não há ninguém que seja seu igual. O homem não merece nada de Deus, não pode invocar direitos sobre nada. A salvação e a fé brotam somente da graça de Deus, e são coisas que os seres humanos podem apenas ter esperança de conseguir. O fato de que Deus é maior também implica que ele ultrapassa todas as concepções dos mortais. Este é o argumento utilizado pelos muçulmanos para explicar aparentes contradições no Corão.” j) Quais as divisões básicas das grandes religiões acima? Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana. h)Comente sobre as origens dessas religiões. O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, como educação, hospitais, família, governo e hierarquias políticas. i)Qual a sua Tradição Religiosa e qual é a sua noção de Deus? Fui criada, batizada na religião católico, ao longo da minha vida fui conhecendo outras religiões, mas creio que em todo momento existe um Deus que está junto com você para te escutar, te confortar, mas acredito que ele não fez tudo isso somente para deixarmos para nossos filhos, netos e bisnetos, creio que existe outro lugar para continuarmos nosso legado e por esse motivo hoje me identifico o espiritismo. REFERÊNCIAS: GAARDE, Jostein. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. GEOFFREY, Blainer. Uma breve história do cristianismo. São Paulo: Fundamento, 2012. SITES :http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_cristianismo http://cristianismohoje.wordpress.com/tag/onde-surgiu-o-cristianismo/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o#Tradi.C3.A7.C3.A3o_religiosa http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o#Conceitos http://ensinoreligiosoemsaladeaula.blogspot.com.br/2011/07/transcendencia.html http://www.significados.com.br/transcender/ |
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