COMO SERVIR A DEUS
Seminário: COMO SERVIR A DEUS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alannapardo • 2/4/2014 • Seminário • 880 Palavras (4 Páginas) • 233 Visualizações
2002, eu estava terminando a Escola de Missões Estratégicas na JOCUM. Na época, meus pais compraram um apartamento em Curitiba. Porém, levou três anos para que eles realmente viessem de Recife e se mudassem para o apartamento. Lembro-me de ter ido lá algumas vezes. O lugar não era nada atraente, tudo no cimento cru, feio e frio. Eu orava, chorava e pedia a Deus por minha família. Em minhas orações, chamava aquele lugar de lar, de nossa casa. Pedia fervorosamente que Deus os trouxesse. Algumas vezes declarava que eles eram bem-vindos, pois aquela seria a casa deles e seria um tempo novo. Eu não sabia exatamente o que orava, mas posso afirmar que, desde quando meus pais se mudaram para Curitiba, temos visto, como família, a provisão de Deus de uma forma surpreendente. Hoje o Senhor me lembrou de minhas orações no apartamento, onde as coisas eram sem forma e sem cor. Senti-me desafiada a orar da mesma forma por outros tópicos: meu visto, a vinda da equipe de missionários que trabalha comigo e as nações que vamos alcançar.
Preciso voltar um pouco e relatar algo que aconteceu há cerca de três semanas. Fui ao Brasil numa viagem rápida para resolver coisas do projeto e outras de caráter pessoal. Deus providenciou a passagem (uma irmã muito especial me abençoou com suas milhas). O tempo lá foi bom, produtivo, resolvi muita coisa em pouquíssimo tempo (fiquei menos de vinte dias). Quando voltei aos Estados Unidos, tive um problema sério na imigração. Eles me deram apenas dois meses de permissão para estar no país e escreveram em meu passaporte que não posso pedir extensão ou mudar meu visto, justamente as duas coisas que preciso fazer para ficar aqui e liderar o treinamento missionário em setembro. A advogada da JOCUM me disse para ignorar o que está escrito e pedir a extensão mesmo assim. Estes dias, tenho orado e pedido discernimento sobre o que fazer.
No último dia em que estava no Brasil, uma das líderes da igreja orou por mim e lembrou-se de quando Paulo havia sido apedrejado, jogado para fora da cidade e dado como morto (At 14). Os discípulos foram até onde Paulo estava, ele se levantou e voltou para a cidade. A irmã chorou enquanto orava e eu, naquele momento, sinceramente não conseguia ver o que me mandaria para fora da cidade! Agora está bem mais claro! O que vivi na imigraçao foi bem real e espiritual para mim. A oficial foi muito rude e passou a linha de abuso de poder. Ela tentou limitar a minha entrada aqui de todas as formas. Hoje, com toda esta situação diante de mim e com a dificuldade dos obreiros que trabalham comigo, em levantar o sustento necessário para vir, senti-me desafiada por Deus a chamar as coisas que não são como se já fossem.
Na prática, o que isso significa? Orei como se tudo que vamos fazer nas nações já fosse real. Orei pelos missionários chegando, o treinamento acontecendo, eu com meu visto podendo coordenar esta escola. Orei pelas novas equipes saindo para lugares onde o Evangelho nunca foi pregado, pessoas ouvindo a Palavra pela primeira vez, o sobrenatural de Deus acontecendo, igrejas nascendo ali. Orei pelo grupo intercedendo e adorando em nações onde o nome de Jesus ainda não é conhecido. Por nossa equipe, servindo pessoas necessitadas e sendo a mão e a boca de Deus em muitas e diversas ocasiões. Orei por pessoas sem esperança recebendo esperança e por destinos sendo mudados. Pela presença de
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