Caso 3 HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Artigos Científicos: Caso 3 HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lukanick • 9/10/2014 • 923 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
o de Aula: De Reino Unido a Império do Brasil
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0105
Título
De Reino Unido a Império do Brasil
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
4
Tema
De Reino Unido a Império do Brasil.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Relacionar as condições políticas e econômicas do Brasil com sua promoção à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves;
- Analisar os movimentos liberais constitucionalistas que levaram o Brasil a obter sua independência;
- Compreender o modelo autoritário da Carta Constitucional de 1824 como decorrência da dificuldade de superação de um quadro mental absolutista típico da monarquia portuguesa;
- Entender os fatores que levam à substituição das regras do Livro V das Ordenações Filipinas pelas normas penais e processuais penais dos Códigos Penal de 1830 e de Processo Penal de 1832.
Estrutura do Conteúdo
O conteúdo desta aula encontra-se entre as págs. 48 (Revolução do Porto e a emancipação da América portuguesa) até o final da página 68. No que se refere a este último ponto, pesquise na internet quais são as características fundamentais destes Códigos.
De Reino Unido a Império do Brasil
Em 1815, com a chegada da Corte ao país, a importância do Brasil é reforçada com sua elevação à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. Este ato tornava clara a intenção da monarquia portuguesa, por razões econômicas e políticas, de dar continuidade ao projeto de permanência da Corte no Brasil, apesar de superada a crise em Portugal, com a expulsão dos franceses dos domínios territoriais metropolitanos.
A Revolução constitucionalista-liberal do Porto e sua repercussão no Brasil
Vale destacar como o movimento liberal-constitucionalista que atinge a Europa, tem influência direta no processo histórico brasileiro, principalmente a partir da Revolução constitucionalista do Porto. Deve-se entender o fenômeno não apenas a partir da questão ideológica (que, certamente, nos atingiu), mas também o efeito fático que se refere à pressão dos revolucionários para que se desse o retorno da Corte à Portugal, o que desencadeou o processo de rompimento dos laços políticos entre Portugal e a futura ex-colônia.
A Independência e o processo constituinte
A separação política era uma possibilidade levada em consideração pela dinastia Bragança como forma de não perder o controle sobre o Brasil. Com a concretização do processo de independência, em plena era da emergência do paradigma constitucionalista, fez-se necessária a elaboração de uma constituição, que expressasse as condições de modernidade almejada pelas elites brasileiras.
Nestas circunstâncias devem ser ressaltados dois pontos importantes:
a) a relação entre a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte e as pretensões absolutistas de D. Pedro I; e
b) o pouco apreço por parte elites políticas brasileiras por um verdadeiro projeto liberal, já que a Assembleia Nacional Constituinte previra no anteprojeto (conhecido como ?Constituição da Mandioca?) não só o voto censitário por renda, mas também a manutenção da escravidão.
A Constituição de 1824 e suas repercussões
As principais características que identificam a Constituição brasileira de 1824 são:
- adoção de um regime político monárquico;
- divisão em quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador, sendo este último determinante para a instauração de um regime semiabsolutista;
- voto censitário baseado na renda, o que auxiliava na manutenção dos interesses da aristocracia;
- estabelecimento do Catolicismo como religião oficial do Brasil, sendo a Igreja subordinada
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