Catequese Como Iniciação: Consequências Para A ação Catequética 28 (2005) Revista De Catequese nº 110, 39-44.
Ensaios: Catequese Como Iniciação: Consequências Para A ação Catequética 28 (2005) Revista De Catequese nº 110, 39-44.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: HortenciaNovais • 14/3/2015 • 727 Palavras (3 Páginas) • 282 Visualizações
Natureza do trabalho: Resenha sobre o texto Catequese como iniciação: consequências para a ação catequética 28 (2005) Revista de Catequese nº 110, 39-44. Data: 13.06.2013
VILLEPELET, D., Catequese como iniciação: consequências para a ação catequética 28 (2005) nº 110, 39-44.
Catequese como iniciação: Consequências para a ação catequética
A cultura pedagógica escolar está na base a partir da qual a tradição catequética definiu as suas opções preferidas em vista de uma transmissão pertinente e eficaz e de uma avaliação da aprendizagem dos catequizandos. O verdadeiro ensino de uma religião é a educação para a descoberta da fé proposta por tal religião. E isto se faz através de modalidades bem diversas do ensino propriamente escolar.
O processo de desenvolvimento ou aprendizagem da criança transforma-se no ponto de referência da atividade pedagógica. As regras da aprendizagem são estabelecidas pelas ciências da educação, pois elas correspondem à natureza humana, o ato de aprender é uma atividade em construção. O sujeito que aprende constrói os próprios conhecimentos resolvendo o problema. O saber não vem de fontes externas que bastaria registrar e assimilar; pelo contrário: é uma construção do cérebro de quem aprende.
O espírito objetivo e crítico supõe uma grande disciplina do espírito: o sujeito que aprende deve se esforçar por controlar as próprias projeções. Esta aprendizagem da objetivação deveria ser conseguida através do desenvolvimento de cada um, do espírito crítico. É o espírito crítico que se interroga, levanta questionamentos, desconfia das certezas.
A catequese tem como missão própria ajudar às pessoas entrarem no mistério da Páscoa de Cristo para, a partir daí, experimentar e degustar todas as harmonias da fé cristã. Ela deve, de certo modo, dirigir-se à experiência interior dos indivíduos. A catequese deve recuperar e valorizar os grandes processos da pedagogia de iniciação, superando de uma vez por todas, o enfoque escolar de seu ensino.
A catequese deve propor o mistério cristão, para a fé cristã a categoria do mistério é central. O mistério é o sinal de uma realidade que, ao mesmo tempo, excede toda experiência possível e transcende toda a apropriação. É Deus que nos fez conhecer o mistério da sua vontade. O mistério de Deus é sua própria Revelação que se dá pelo verbo encarnado Jesus Cristo.
Ninguém aprende e compreende este mistério da mesma maneira como se constrói um saber, não se entra no mistério; pelo contrário: deixa-se penetrar por ele e através dele. O mistério convida a olhar para as verdades das coisas a partir da verdade de Deus como Cristo. O mistério não se ensina nem se aprende: simplesmente somos iniciados nele, o mistério, em razão de sua profundidade, se subtrai ao imediatismo do olhar e à captura do saber.
É preciso, pois, procurar o caminho pedagógico da catequese que propõe o mistério na perspectiva da iniciação que se faz “experimentar” o mistério antes mesmo de explicar seu sentido e de buscar suas razões. A iniciação é um processo de formação que age colocando imediatamente o iniciando à prova, a prova de iniciação tem uma dimensão física e um alcance simbólico. A prova de iniciação significa um desafio para
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