Cultura Religiosa
Artigo: Cultura Religiosa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nayrane • 20/8/2014 • 791 Palavras (4 Páginas) • 532 Visualizações
1 Elabore uma síntese do tópico “Da subjetividade à coletividade: o histórico-social” e faça uma conclusão crítica no final.
Subjetividade é algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, é um assunto que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, de acordo com o seu sentimento, muda de acordo com cada pessoa, com os hábitos e também de acordo com o momento vivido pela pessoa que está expressando aquela determinada opinião.
A coletividade é um conjunto de seres que constituem um corpo coletivo, é a comunidade. Podemos dizer também que a coletividade é a essência da sociedade.
O texto citado nos mostra a evolução da sociedade diante destes dois conceitos apresentados acima. Num primeiro momento tudo era sagrado e não havia o julgamento de cada pessoa, o culto à religiosidade era algo diretamente ligado aos comportamentos sociais e políticos, não se separa os ensinamentos básicos dos ensinos religiosos, não se fazia política sem o aval da religião. Com a busca científica para explicar os fenômenos, a tecnologia para aprimorar os feitos humanos, a religião foi posta à prova, as explicações que antes eram dadas pelo mistério de Deus agora eram explicadas e calculadas pela ciência de modo que o sagrado foi deixado de lado. Apesar desta mudança em busca do racionalismo, o homem social conseguiu perceber que nem tudo era explicado de forma racional e que esta busca intensa pela explicação para tudo através da razão acabou por culminar em guerras, monopólios políticos. No próprio texto podemos observar esta passagem “O sagrado ressurge nos meios populares, mais intelectuais e até nas classes mais ricas. Ele vem em socorro do homem racional e frio diante de um mundo que a razão pura não conseguiu humanizar.”.
Podemos observar que o texto tratou da evolução do homem na sociedade, num primeiro momento de um lado extremo em que tudo girava em torno do culto ao sagrado, em que as explicações eram todas dadas pela religião e, portanto deveriam ser acatadas. Pelo texto esse tempo seria um tempo de verão onde a religião iluminava toda a vida em sociedade. Num segundo momento tivemos o tempo de inverno em que os tempos fecharam-se para o sagrado para o que iluminava e buscou-se a razão como explicação para tudo o que dizia respeito a vida humana. Neste contexto vimos a subjetividade do indivíduo que buscava interpretar cada acontecimento à sua maneira, e com respaldo científico.
De acordo com o texto este novo momento no qual vivemos é o momento da primavera no qual o sagrado que estava escondido ressurgiu e floresceu novamente. E isto se mostra como verdade pois esta nova sociedade buscou refletir sobre os extremos antes adotados e percebeu que há a necessidade de se explicar muitas coisas pela razão, mas sem o sagrado o homem se torna desumano e sem limites capaz de prejudicar o coletivo pelo que julga correto.
A primavera é uma estação de transição. Ela representa o tempo da despedida das frias paisagens e do preparo para entrar nos tons quentes do verão. As flores são a marca principal da primavera. A natureza desabrocha e se enfeita para nos mostrar que um novo ciclo se inaugura. E da mesma forma acontece na evolução da sociedade, em que há um amadurecimento das ideias e, portanto floresce o que estava escondido diante do tempo ruim, sem deixar de lado o que foi aprendido
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