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DISCIPULADO NA IGREJA

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Por:   •  16/12/2013  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  2.119 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem como objetivo apresentar o discipulado em seu conceito e qual sua influência dentro da igreja.

Atualmente notamos que o mundo tem passado por constantes mudanças em diversas áreas como: tecnológicas, políticas e até mesmo religiosas. Estas mudanças têm afetado não só o mundo secular, mas também dentro das igrejas evangélicas.

Este novo contexto tem exigido das igrejas uma mudança de posição, sendo necessária a criação de novas estratégias que possam alcançar pessoas e lidar com a mentalidade que tem se instalado em nossa sociedade de forma a não excluir a mensagem do evangelho. Diante desta necessidade encontramos hoje em diversas igrejas o Discipulado, uma estratégia que na verdade não é nova, mas com o passar do tempo não era tão usada e hoje tem retornado com cada vez mais força.

1. DISCIPULADO

A estratégia do discipulado não é algo recente é possível encontrar relatos sobre ele nas Escrituras Sagradas, como a Escola de Profetas dirigida por Elias e Eliseu e o trabalho realizado por Jesus com os discípulos.

O conceito da palavra discipulado é amplamente discutido entre diversos autores que se complementam formando o real significado da palavra.

A palavra discipulado provém da mesma raiz grega que traduz disciplina. Discipular alguém, portanto, inclui a ideia de corrigir. Neste caso é necessário estar revestido de autoridade tanto no campo da investidura (oficio) como da experiência (ser modelo) (IFANGER, S/D).

O discípulo é como um aluno, um aprendiz, que anda junto ao seu mestre, ao qual é submisso e respeita. É um seguidor de Jesus.

Segundo Silva (2010), o discipulado na igreja é um trabalho espiritual, que leva pessoas a Cristo, fortalecendo e capacitando-as no evangelho levando a produzir frutos.

O discipulado deve ser visto como um processo indispensável aos novos convertidos, pois nele receberam todas as informações necessárias para sua formação e crescimento na fé, até que possa formar outros discípulos, conforme o modelo de caráter cristão descrito em II Timóteo 2:2 “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.” (REDAÇÃO GOSPEL+, 2010).

Segundo Sá (2012), o discipulado, esta relacionado a uma relação de aprendizado, quando utilizado conforme Jesus ordenou, ele vai além de uma simples relação de professor aluno, mas envolve um intimo relacionamento de confiança, que somente é construído com o tempo.

Em Mateus 28:19, encontramos uma ordenança de Cristo para o discipulado: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, além de um mandamento, o discipulado também é um meio de crescimento qualitativo e quantitativo. Em Atos 2:42-47 é possível encontrar a comunhão e crescimento entre os irmãos ensinados pelos apóstolos.

2. O DISCIPULADO NA IGREJA

Jesus iniciou com 12 homens, depois com 70 e chegou a mais de 500, o discipulado foi o meio que Jesus utilizou para alcançar todas as nações, visto que é método eficiente para alcançar um maior numero de pessoas e não se limita pelo tempo. Na igreja primitiva o crescimento elevado se deu por meio do discipulado.

Com os apóstolos não foi diferente, nos 3 anos em que estiveram com Cristo puderam aprender a importante lição do discipulado, para então receberem a missão do mestre de irem por todo o mundo e fazer discípulos, características como tempo, ensino e amizade, agora seriam empregados por eles em sua jornada.

A Igreja atual deve investir maciçamente no discipulado, pois trata-se da formação do caráter de Cristo (Ef. 4.13) nas pessoas que aceitam a Jesus como Salvador, e também do melhor meio para que os crentes se tornem frutíferos na obra e sadios na fé. A falta de discipulado na Igreja produz crentes fracos espiritualmente e descomprometidos com a cruz de Cristo (Mt. 16.24). Sem falar no grande número de seitas e heresias que enganam diariamente muitos cristãos sinceros, que desconhecem as doutrinas cardeais da fé cristã (2 Pe 3.18). Além disso, a Igreja sem discipulado estagna seu crescimento e compromete o seu futuro, gerando com isso muitos desviados, que não permanecem servindo a Deus pela falta de estrutura de fé (Mt. 7.26,27) (REDAÇÃO GOSPEL+, 2010).

2.1 O Preço do Discipulado

Ifanger (s/d) destaca que o discipulado precisa de alguns sacrifícios para que se possa colher frutos, tais como: abrir mão de alguns relacionamentos íntimos, de interesses próprios, abrir mão de posses, por amor ao evangelho e a Jesus deve-se abrir mão de tudo e estar disponível para Deus.

Quando Jesus estava na Terra muitos quiseram segui-lo, mas não pagaram o preço do discipulado (Mt. 19.16-24). O chamado de Cristo inclui renúncia, abnegação e compromisso com o Mestre. Podemos ver a diferença entre os seguidores e os discípulos na “Primeira Multiplicação de Pães” (Jo. 6.5-13). Jesus fez o milagre, mas deu aos discípulos a incumbência de alimentar as multidões. Note que os seguidores vivem atrás dos sinais, mas são os discípulos quem operam sinais (Mc. 16.17-18). Um dia depois de saciar a multidão, o discurso de Cristo foi mais veemente, e, por conta disto, os seguidores deixaram-no, ficando com o Mestre apenas os verdadeiros discípulos (Jo. 6.60-68). O seguidor está apenas envolvido com Cristo, enquanto o discípulo está totalmente comprometido

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