DOZE HOMENS E UM SEGREDO:

DOZE HOMENS E UM SEGREDO:

LEALDADE

“E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino”. Lucas 22.28,29ª.

Data:17/04/2014

Para melhor entender-mos esta questão, vamos ao estudo etimólogico da palavra LEALDADE que vem do latim legalis = digno, fiel, legal. Ou seja, aquele que não trai a confiança: FIEL.

Quantos de nós não se perguntou alguma vez qual seria o segredo daqueles que andavam com o mestre, como o que teria feito com que o Messias, o Filho de Deus olhasse para eles de forma diferente dos demais, a ponto de convidá-los, para a mais excelente das missões já apresentada a alguém, anunciar as boas novas.

Confesso que por algumas vezes pensei tratar-se de mera misericórdia, graça em meio a aparente simplicidade daqueles homens. Viajamos no “fantástico mundo de Bob”, ao tentar adivinhar o real motivo de sua escolha, bem como o que teria de tão especial nesses doze homens. Eu poderia dizer, com fundamento na corrente que diz que Jesus era cem por cento homem e cem por cento Deus, e dizer que quando esteve diante deles, já sabia o que seriam, e assim pôde escolher tranquilamente. Mas, se assim fosse, não teria os problemas que teve com Pedro – que o negou, nem mesmo com Judas Escariotes – que o traiu. Sem falar que eu estaria anulando o que está escrito nas Escrituras Sagradas que diz que Jesus se esvaziou de si mesmo, ou seja, deixou a sua forma e poderes de Deus para assumir a forma e limitação de um homem comum.

(...) que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.

Filipenses 2.6-7

Assim, não resta óbice que Jesus ao olhar para aqueles homens apenas acreditou neles; no que poderiam se tornar se confiassem nEle.

Destarte, vem a lume uma relevante revelação, o segredo dos doze homens seguidores de Cristo, qual seja, a LEALDADE / FIDELIDADE que os envolveu nesse relacionamento de grandes aprendizagens, mudanças de paradigmas, bem como de um patente crescimento espiritual em suas tragetórias marcadas por momentos de alegria, tristeza, dor e refrigério na árdua missão de anunciar algo novo a pessoas acostumadas com a tradição, inflexíveis a receber o Evangelho de Cristo.

UM RELACIONAMENTO DE FIDELIDADE COM O PAI

Mas não começou com os doze homens, esse relacionamento de lealdade, mas com o próprio Pai.

Ao se distanciar de Deus, o homem foi se destruindo, não restando outra saída para YHVH (Iavé) senão enviar até então, o seu único Filho (posteriormente se tornaria o Primogênito) para perdão dos pecados humanos. Jesus não negou a vontade de Deus, mas foi obediente até o fim.

João 14:31 "contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou."

João 15:10 "Se guardardes os meus mandamentos, permancereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço."

Filipenses 2:8 “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”.

UM RELACIONAMENTO DE FIDELIDADE COM OS SEUS DISCÍPULOS

(...)

ESTÁGIOS DA DESLEALDADE

Tornar-se desleal é um processo

Nas palavras do PR. DAG HEWARD-MILLS: “A deslealdade não ocorre simplesmente da noite para o dia. Tornar-se desleal é um processo! Muitas pessoas não sabem que estão mudando para ser desleais. Muitos líderes nem percebem a deslealdade em seus colegas.”

(HEWARD-MILLS, Dag - Lealdade & Deslealdade, Rio de Janeiro:2010, Ed. Central Gospel Ltda, pág. 19)

Aprenda a detectar a deslealdade

Há dois motivos por que você têm de conhecer esses estágios da deslealdade. Primeiro, isso irá ajudá-lo a identificar e a eliminar qualquer dessas tendências dentro de você. Segundo, isso irá ajudá-lo a detectar deslealdade em qualquer pessoa com quem você trabalha. Isso se aplica ao ministério e mesmo aos negócios, especialmente a empresas menores.

Segndo o Pr. Haward-Mills, há pelo menos oito estágios importantes pelos quais uma pessoa passa quando ela está tornando-se desleal.

O primeiro estágio é quando ela desenvolve o que chamo de um espírito independente.

Por Cristiano Rodrigues.