Diretrizes Gerais Da Ação Evangelizadora
Ensaios: Diretrizes Gerais Da Ação Evangelizadora. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rafa30wilian • 9/3/2015 • 1.841 Palavras (8 Páginas) • 212 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE TEOLOGIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
RAFAEL WILIAN MARIANO
Trabalho de Teologia Moral II:
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora
São Paulo 2014
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE TEOLOGIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
RAFAEL WILIAN MARIANO
Trabalho de Teologia Moral II:
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora
Trabalho de Teologia Moral II: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora entregue ao Profº Dr. Alex Villas Boas.
São Paulo 2014
INTRODUÇÃO
O Objetivo que se teve ao analisar este documento, foi o de verificar a pedido do professor, os elementos de graça e pecado presentes na construção do texto, por meio de termos mais técnicos a Agapia (graça) e Hamartia (pecado). Após ter apresentado um trabalho confeccionado em grupo, este aqui se apresentará como síntese breve com relação a todos os capítulos, menos no que se diz respeito ao IV capítulo do documento, pois foi sobre este que eu me debrucei de maneira mais acurada, e que me acrescentou pistas bem convenientes à cerca daquilo que se esperava da Igreja no Brasil para estes últimos anos, lembrando que o ano vigente seria o último para a aplicação das reflexões realizadas em assembleia pelos bispos do Brasil.
I – PARTIR DE JESUS
Jesus de Nazaré: fundamento e substância de qualquer ação Eclesial.
*A partir deste óculos, a ação eclesial deve tomar partido para enxergar a realidade
*frente a isso, duas posturas frontais dos discípulos missionários:
1° - Alteridade porque imita a própria ação do Cristo de sair de si mesmo para buscar o outro; a noção de alteridade me coloca na condição de diferente do outro, mas não de distante dele, pois o próprio Cristo sai de si, reduz-se a algo que não é seu em busca de nós.
2° - Gratuidade é o passo seguinte que a ação de alteridade permite: buscar o próximo sem dele esperar nada em troca (Fl 2, 5ss); é fundante ao discípulo missionário na ação de buscar o outro, ir contra a lógica reciprocionísta do mundo, onde toda ação tem algum interesse próprio que não a permissão da Graça.
Relação com a realidade:
“com ela nos relacionarmos no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento cada vez mais fiel ao Senhor Jesus” (n° 4).
Dimensão da Graça: qualquer princípio pastoral se faz por Cristo, com Cristo e em Cristo e não fora dele.
Esta ação eclesial deve:
* ter a mesma preocupação que o Cristo tem em relação ao seu rebanho;
“Ainda que haja uma só ovelha desgarrada, não se deve medir esforços para reuni-la as outras (Jo 10, 16), e se está ação eclesial não se preocupa com essas poucas ou únicas ovelhas fora do rebanho, e não faz nada para resgata-las, então, peca”.
II – MARCAS DE NOSSO TEMPO
O discípulo missionário deve, para anunciar o evangelho:
* conhecer a realidade.
* mergulhar com o olhar de fé (discernimento).
“Como o Filho de Deus assumiu a condição humana, exceto o pecado, nascendo e vivendo em determinado povo e realidade histórica (cf. Lc 2,1-2), nós, como discípulos missionários, anunciamos os valores do Evangelho do Reino na realidade que nos cerca, à luz da Pessoa, da Vida e da Palavra de Jesus Cristo, Senhor e Salvador”.
O Concílio Vaticano II conclama:
* considerar atentamente a realidade
- viver e testemunhar nossa fé, solidários a todos, especialmente aos mais pobres.
Nem sempre é fácil compreender a realidade.
* Mais complexa do que podemos imaginar pois existem luzes e sombras, alegrias e preocupações.
* contínua atitude de diálogo, de evangélica visão crítica, na busca de elementos comuns.
Vivemos um tempo de transformações:
* afetam realidade como um todo (critérios de compreensão e julgamento da vida).
* globalização não apenas geográfica
* transformações setores da vida humana (mudança de época).
* relativismos e fundamentalismos
Mudanças de época pedem um tipo específico de ação evangelizadora.
* tempos propícios para volta às fontes e busca dos aspectos centrais da fé
* não colocar outro fundamento que não seja Jesus Cristo.
III
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