Doutrina Espirita
Monografias: Doutrina Espirita. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jasao • 27/4/2013 • 9.054 Palavras (37 Páginas) • 587 Visualizações
Curso de Introdução à Doutrina Espírita
Fonte: IDE-JF Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG
Divulgação: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
APRESENTAÇÃO
Colocamos à disposição dos companheiros o CURSO DE INTRODUÇÃO À
DOUTRINA ESPÍRITA.
Este curso está baseado no CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO do Instituto de
Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG e no ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina
Espírita) da FEB (Federação Espírita Brasileira)
Os capítulos apresentados não substituem as OBRAS ESPÍRITAS, que devem
ser lidas e meditadas continuamente. Após cada aula, apresentamos uma breve
bibliografia que deve ser consultada sempre que possível.
Esperamos que este trabalho seja proveitoso a todos.
Curso de Introdução à Doutrina Espírita
Fonte: IDE-JF Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG
Divulgação: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
Cap.1 Doutrina Espírita: Allan Kardec e as Obras Básicas
1.1 - Introdução
Os fatos atinentes às revelações dos Espíritos ou fenômenos mediúnicos remontam a mais recuada
Antigüidade, sendo tão velhos quanto o nosso mundo. A História, a este propósito, está pontilhada desses
fenômenos de comunicação espiritual. A respeito deste fenômenos, muitos homens ilustres manifestaramse
favoravelmente, como Sócrates, Platão, Pitágoras, Empédocles, Apolônio de Tiana, Buda, Hermes
Trimegisto, etc.
As evocações de Espíritos existiram sempre, tanto no Ocidente quanto no Oriente, como se observa
pelos relatos do Código dos Vedas e do Código de Manu.
Paulo, o Apóstolo, em suas cartas, reconhecia a prática das manifestações espirituais, alertando-nos
quanto à procedência dessas comunicações. Na Idade Média, destaca-se a figura admirável de Joana
D'Arc, a grande médium, recusando sempre a renegar as vozes espirituais.
1.2 - Precursores Imediatos
Numa época mais moderna é que podemos melhor situar a fase precursora do Espiritismo. A
diferença entre os fatos desta fase e os fenômenos da "Pré-História", como bem acentua Arthur Conan
Doyle, está em que estes últimos episódios eram esporádicos, sem uma seqüência metódica, enquanto
aqueles têm a característica de uma "invasão organizada". É nessa época mais moderna que vamos
encontrar alguns notáveis antecessores do Espiritismo, como o famoso clarividente sueco, Emmanuel
Swedenborg, dotado de largo potencial de forças psíquicas.
Um outro notável precursor foi Andrew Jackson Davis, magnífico sensitivo e considerado como “O
Profeta da Nova Revelação”.
1.3 - Os Fenômenos Hydesville e as Mesas Girantes
Hydesville era uma pequena cidade no interior do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Poucas casinhas de madeira, alguns estabelecimentos comerciais e muita calma. Até que transfere-se para
lá, no ano de 1846, a família Fox. O primeiro ano da família Fox em Hydesville correu sem incidentes,
embora vez por outra, observassem ruídos estranhos à semelhança de "arranhaduras" nas paredes.
Em meados de março de 1848, tais ruídos atingiram proporções gigantescas: pancadas, arrastar de
móveis e tremores nas camas. A família estava decidida a mudar-se, quando na noite de 31 de março de
1848 (data que os americanos consideram como de fundação do “Novo Espiritualismo”), a menina Kate, de
11 anos, decide "interrogar as pancadas".
Diz: “- Senhor Pé Rachado, faça o que eu faço.” e bateu 3 palminhas.
Imediatamente ouviu 3 pancadas.
Margarete, sua irmã de 14 anos, achou interessante e disse:
"Agora sou eu; faça assim." E bateu 4 palmas. Quatro pancadas ressoaram.
A partir daí centenas de pessoas foram chamadas a presenciar o fenômeno e, através de um
alfabeto, representando as letras através de pancadas, eles descobriram que estavam conversando com
um "morto". Chamava-se Charles Rosnan, havia sido assassinado naquela casa há 5 anos. Indicou o local
onde seu corpo estava enterrado, o que posteriormente foi confirmado.
Os fenômenos de Hydesville, abriram a porta para muitos outros, que levou Conan Doyle a
considerá-los
"Como a coisa mais importante que deu a América para o mundo."
Após os acontecimentos de Hydesville, tornou-se "a coqueluche da sociedade francesa", aquilo que
ficou conhecido com o nome de Mesas Girantes.
Consistiam em mesas comuns, de madeira, de três pés, onde as pessoas sentavam-se em torno para
dialogarem com os Espíritos. Utilizando-se de recursos mediúnicos de uma ou mais das pessoas presentes,
as entidades desencarnadas, através de pancadas nas mesas ou movimentos,
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