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Exposição de Galatás ou melhor Igreja da Galacia

Por:   •  25/4/2016  •  Artigo  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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Tema:

Texto:Gal 4.01

Introdução

O Capitulo 4 não abre um assunto novo ou algo diferente. Ele traz o mesmo assunto que Paulo estava colocando aos irmãos, porém com uma ilustração diferente. Em Gal 3-24-25 nós vemos a palavra “Aio” que significa guia e no 4.1-2 vemos a expressão “Tutor/curador” para um filho menor. O que nos chama atenção é a perplexidade de nosso irmão Paulo para com os irmãos da Galacia. Ele tinha um peso pois estes irmãos estavam trocando o verdadeiro evangelho (1.6) e trocando sua liberdade em Cristo para escravidão (4.9) Cl 2.8/20

Servidão sob a lei romana (4.1,2).

Quando um pai morria, deixando um filho herdeiro ainda criança, registrava em testamento a nomeação de tutores e curadores para cuidar desse filho menor até a idade adulta, quando, então, o herdeiro tomava posse dos seus plenos direitos. Donald Guthrie diz que estas duas palavras (tutor e curador) talvez se refiram às pessoas a quem o menor devia prestar contas de seus atos segundo a lei romana, ao primeiro até a idade de 14 anos, e ao segundo até a idade de 25 anos. De acordo com F. F. Bruce, na lei romana, até atingir a idade dos 14 anos, o herdeiro ficava sob o controle do tutor, nomeado pelo pai; então, até atingir a idade os 25 anos, ficava sob o controle do curador, nomeado pelo praetor urbanus (pretor da cidade).

Algumas pérolas nos chamam atenção aqui:

  1. Herdeiro, porém não livre: Aqui descreve um “menor”, em qualquer estágio de sua minoridade. O filho menor é herdeiro e o dono de tudo, mas é tratado como escravo. Ele ainda não pode assumir o controle da herança nem dela dispor. Até chegar à idade adulta, está sob o cuidado e o controle de tutores e curadores.
  2. Herdeiro, porém não dono de fato: “... em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo” (4.1b). Mesmo sendo o dono e o senhor de tudo legalmente, o herdeiro ainda não pode assumir o controle da herança.
  3. Herdeiro, porém ainda não: “Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai” (4.2). O pai deixa escrito no testamento o tempo exato em que o filho deve tomar posse da herança. Até esse tempo chegar, o herdeiro está sob o controle de tutores e curadores.

Israel passou cerca de quinze séculos no jardim da infância e na escola primária, aprendendo os fundamentos da vida espiritual, a fim de estar preparado para a vinda de Cristo. Quando isso acontecesse, o povo receberia a revelação plena, pois Jesus Cristo é o “Alfa e o Omega”. Ele é a última Palavra de Deus (Hb 1.1-3).

O que Paulo quer dizer é que o diabo tomou essa coisa boa (a lei) e a distorceu para os seus próprios propósitos malignos, a fim de escravizar homens e mulheres. Exatamente como o guardião da criança pode maltratá-la durante sua minoridade, e até mesmo tiranizá-la de uma forma que seus pais jamais pretendiam, o diabo explorou a boa lei de Deus a fim de tiranizar pessoas da maneira que Deus jamais intentou. Deus pretendia que a lei revelasse o pecado e levasse os homens a Cristo; Satanás usou-a para revelar o pecado e levar os homens ao desespero. Deus pretendia que a lei fosse um passo intermediário na nossa justificação; Satanás usa-a como passo final para a nossa condenação. Deus pretendia que a lei fosse um degrau para a liberdade; Satanás usa-a como um beco sem saída, enganando os simplórios e levando-os a crer que não há escape da sua terrível escravidão.

A liberdade sob o domínio de Cristo (4.4-7)

Atingimos a idade adulta quando Cristo veio, quando a lei nos deixou aos pés de Cristo, quando tomamos posse da herança sem a necessidade de tutores e curadores. O papel da lei nunca foi salvar-nos, mas sim conduzir-nos a Cristo. Buscar salvar o homem pela lei. Anular a graça e escarnecer da cruz. Alguns pontos devem ser aqui destacados.

Em primeiro lugar, quando veio o Filho de Deus? “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho...”

“quem é o Filho de Deus?  “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher...” (4.4b). O Filho de Deus preexistente. Antes de vir ao mundo, ele já existia em glória eterna com o Pai. Ele não passou a existir; ele é o Pai da eternidade. Não foi criado; ele é o criador. Não teve começo; Ele é a origem de todas as coisas. Com isso, queremos dizer que o Filho de Deus é divino. Ele é Deus coigual, coeterno e consubstancial com o Pai.

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