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Guerras Santas- Conflito Israelo- árabe

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Por:   •  1/2/2015  •  Resenha  •  363 Palavras (2 Páginas)  •  327 Visualizações

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Hoje em dia possuímos muito conhecimento científico acerca das possíveis origens da vida. No entanto, nem sempre foi assim. Em tempos antigos, não havia conhecimento algum acerca do início da nossa existência, nem do seu porquê. Isto levou a que vários homens meditassem e discutissem esta temática, sendo que a falta de respostas gerava uma enorme frustração. Perguntas como “de onde viemos?“, “qual o propósito da nossa existência?” e “o que acontece após a morte?“ eram, provavelmente das mais alarmantes na mente humana.

A resposta pronta, disponibilizada pelas religiões é um conforto, ao oferecer retribuição eterna pelas boas/más ações, dando, pois, maior significado à nossa existência. No entanto, é curioso observar que, influenciado por fanatismos, o ser humano é capaz de tudo, situação ainda mais visível no que respeita à religião. A noção de combater os infiéis e espalhar a nossa fé é comum à larga maioria das religiões organizadas, tendo sido responsável pela morte de incontáveis seres humanos, nas ditas “guerras santas”, ocorridas ao longo da história.

Com a implantação de um estado judaico, numa região rica em diversidade religiosa, como é a Palestina, criou-se uma problemática guerra santa que dura há vários anos e não apresenta solução à vista: o conflito Israelo-árabe.

Com 27.000 Km2, a Palestina é, de um modo geral, formada por uma planície costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas cuja vertente oriental é, mais ou menos, desértica. A Palestina foi habitada desde os tempos pré-históricos mais remotos. A sua história esteve geralmente ligada à história da Fenícia, Síria e da Transjordânia, regiões limítrofes. Talvez por causa da sua localização geográfica – faz parte do corredor entre a África e a Ásia e ao mesmo tempo fica às portas da Europa – a Palestina nunca foi sede de um poder que se estendesse para além das suas fronteiras. Pelo contrário, esteve quase sempre submetida a poderes externos, sediados em África, Ásia ou mesmo na Europa. Regra geral, foi apenas sob o jugo de potências estrangeiras que esta região manteve alguma unidade política. Contudo, e para melhor compreender a situação atual da Palestina, convém fazer um esboço da sua história a partir do II milênio a. C.

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