INSTITUTO DE PROSTANSTANISMO NO BRASIL

INSERÇÃO DO PROTESTANTISMO NO BRASIL – IMPORTÂNCIA DO TEXTO LIDO

Esta Obra de Antonio Gouvêa Mendonça revela que o autor é um profundo pesquisador e erudito, onde pode considerá-la como um clássico dos estudos tão importantes da inserção do protestantismo no Brasil.

Ao analisar a história, Gouvêa se inicia com algumas observações sobre a tímida presença do protestantismo no Brasil. Interessante ressaltar sua afirmação : “O protestantismo só conseguiu implantar-se definitivamente quando condições políticas e sociais apresentaram possibilidades de neutralizar a presença protestante”, aliás, sempre foi assim que o protestantismo ganhou pujança e cresceu.

O autor se reporta as raízes do nosso protestantismo e discorre sobre os significativos movimentos históricos das vertentes luteranas e genebrianas, que desembocaram num novo paradigma no protestantismo a ser um padrão de exportação da America do Norte, chegando, portanto, em terras brasileiras, através das denominações clássicas protestantes, que ao instalarem , entram num grande combate com o Catolicismo Romano, religião oficial do Estado, onde a configuração de vida do brasileiro e sua cosmovisão, tenham-no como epicentro.

O presente trabalho promove expressiva importância no aspecto de valorizar e continuar valorizando a compreensão histórico-sociológica do nosso país, com suas crises religiosas e pluralismos, onde houveram amplas repercussões na nossa formação política e social, fato este evidenciado nos nossos dias.

Nota-se também a importância da mediação religiosa na construção da sociedade brasileira.

Importante ressaltar que como protestantes, devemos sempre aproveitar com sabedoria e ousadia o momento histórico social propício para a pregação do evangelho de forma contextualizada e respeitosa.

Observa-se que o protestantismo seguiu a mesma linha teológica Veterotestamentária, Neotestamentária e Latino Americana, priorizando os pobres e oprimidos.

Enfim, o texto lido contribuiu significativamente para meu academicismo histórico-sociológico-teológico, bem como na práxis contextual.