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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

Por:   •  29/3/2021  •  Artigo  •  3.057 Palavras (13 Páginas)  •  764 Visualizações

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CENTRO VOCACIONAL QUADRANGULAR

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

fichamento

                                                      

DISCIPLINA: CIDADANIA          

ALUNO (A): WILIAMARA BORBA

MATRÍCULA:   10024                                         

TURMA: EAD MORRETES

A relação entre religião e política é um fato que não se pode ser ignorado. As histórias da Bíblia estão carregadas de eventos relacionados com a interatividade entre a política e a religião.

Política é a conjunção das palavras gregas “polis” (plural, cidade) e technè (conhecimento, arte, ciência). A ideia é de significar “conhecimento sobre as coisas da cidade” . Como conceito temos a definição de política como a arte de bem governar a “polis” (estado). Civismo é o sinônimo de patriotismo ou cidadania. Trata-se da devoção à causa publica. Refere-se ao conjunto de atitudes e valores patrióticos que se espera encontrar no individuo componente da polis. A ética e a Moral são conceitos estreitamente relacionados com a ideia de cidadania. A teologia política é o ramo da filosofia política e da teologia que investiga a conexão entre política e religião e o resultado desta interatividade bem como busca orientação bíblica e espiritual para o exercício da cidadania sob a regência das Escrituras Sagradas.

Tanto a teologia quanto a política são indispensáveis como matérias de análise para o estudante cuja vocação é voltada para a liderança espiritual. A teologia política deve remeter o aluno de teologia a pensar numa religião que deve ser política, porque envolve pluralidade, moralidade, governo e relações a fins, tanto quanto uma política que deve ser religiosa, por ter na revelação, uma referencia de bem absoluto que deve prescrever todos os princípios norteadores da moral.

A condição de formador de opinião não permite ao líder espiritual ignorar as orientações da bíblia para a vivência política social. A bíblia e farta em preceitos que lubrificam os relacionamentos entre grupos de indivíduos e seus vizinhos. Como proposta cívica, encontramos na revelação o grande interesse de Deus em ser o soberano de um estado teocrático onde a cidadania forneça as bases para uma sociedade de adoradores. Como mensagem evangélica,  a teologia politica propõe uma cidadania que manifeste todo interesse da comunidade dos crentes em realizar o ideal de Deus para a felicidade coletiva de seus filhos.

É no Teísmo que repousa a crença de que Deus se interessa pelos homens e por tudo que se relaciona a vida destes. No interesse de Deus pelos homens está a sua interferência em nós, como soberano! O teísmo afirma que Deus existe e que se interessa pelos homens, exercendo a sua influencia sobre eles.

As evidências que provam um governo anterior a criação do homem, esta nos relatos bíblicos da queda de Lúcifer e seus seguidores. Elas servem como evidencia da existência de um estado legal. Ouve uma tentativa de golpe, houve uma reação deste estado e houve uma sentença judicial. O governo soberano de Deus repousa no fato da criação, fundamentado nas declarações dos escritores da bíblia.

O apostolo Paulo recomenda aos crentes em Romanos 13:1 “toda alma esteja sujeita as autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus”. Portanto toda autoridade civil, militar ou política em qualquer esfera de atividade, possui um poder delegado por Deus.

Segundo Schofield “Uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é provado a respeito e sua obediência para com uma determinada revelação da vontade de Deus”. São sete: Dispensação da Inocência (começa na criação de Adão e vai até  a sua queda); Dispensação da Consciência (começa com a queda do homem e vai até o dilúvio); Dispensação do Governo Humano (após o diluvio, nesse período começam  a se organizar os primeiros aldeamentos); Dispensação Patriarcal (Começa com o chamado de Abraão); Dispensação da Lei (período que começou com a entrega da lei a Moisés no Sinai e se estendeu até a crucificação de Jesus); Dispensação da Graça (é a dispensação que estamos vivendo desde a crucificação, por meio de Cristo temos acesso ao reino de Deus; Dispensação do Milênio (será implantada por ocasião da vinda de Cristo).

A questão de autoridade, tem nos ensinos da bíblia fundamental importância. Autoridade designa a condição que da a pessoa delegada o direito de se fazer obedecer e de  deliberar em nome da sociedade que representa e conforme o estabelecido na forma da lei. Em resumo, é o direito de se exercer o poder.

No livro de Jó, Deus nos dá notícias sobre o exercício de sua soberania desde os primórdios do universo. Entre os anjos existe uma estrutura hierárquica. Quando Deus criou o homem deu-lhe o poder de dominar sobre toda a criação terrestre. Mas com a condição de que não comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal. A garantia do governo bem sucedido esta na disposição bem equilibrada entre o ato politico e os preceitos que o rege. Mas sua desobediência resultou na cisão entre ele e Deus. Aí o homem entrou numa total ignorância, dependendo de si mesmo na busco do conhecimento. A ausência de leis, de uma estrutura politica frágil, associada a uma moralidade dependente de consciências e falta de padrão, produziu uma sociedade perversa, cuja maldade levou Deus a destruí-la. Depois do diluvio, os descendentes de Noé formaram os primeiros aldeamentos. Com isso surgiu a necessidade de se organizarem. O governante teria a responsabilidade de representar a comunidade, promover a paz e a justiça e gerenciar as atividades de interesse coletivo. Após isso Deus chama a Abraão e com isso tempos o período da dispensação patriarcal. A autoridade tanto civil como religiosa era exercida pelo patriarca e que os direitos e deveres variavam de acordo com a condição do individuo (esposa, filho, escravo).  A sociedade patriarcal tinha como unidade básica a família. A terceira geração de Abraão por parte de Jacó, formava uma numerosa tribo. Entre seus filhos destacava-se José. A história de José nos ensina como alguém pode ser grande sob a regência do Senhor e como o trabalho desenvolvido sob o cetro do Senhor pode tornar feliz toda uma nação.

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