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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR FICHAMENTO

Por:   •  11/9/2019  •  Resenha  •  16.045 Palavras (65 Páginas)  •  2.595 Visualizações

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CENTRO VOCACIONAL QUADRANGULAR

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

FICHAMENTO     

                                                      

DISCIPLINA: Pastoral Urbana

PROFESSOR: Alessandro

ALUNO (A):   Miriam Garcia Sari Kovaski

TURMA:  1º ano sábado

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Autor(es): Prof. Mestre Cicero Bezerra

Título: Pastoral Urbana

Cidade:   Barra Funda  SP                                        Editora:    SGEC        p.:05-106

Outros Dados:

1. ARGUMENTO PRINCIPAL:

       A partir a criação das cidades o surgimento dos grandes centros urbanos, as dificuldades enfrentadas pelas populações menos favorecidas dentro das grandes metrópoles e principalmente a realidade brasileira com tantos problemas sociais existentes.  Urge a necessidade de projetos de evangelização, e para tanto é preciso  entender como surgiram as  primeiras cidades. As práticas religiosas antes e depois da vinda de Jesus e como o evangelho se propagou pelas cidades, as influencias sociais políticas e religiosas em cada período histórico. Através do ministério de Paulo, suas conquistas, seu modo de agir e propagar o evangelho de Jesus. O amor de Paulo por Cristo e a compreensão que devemos ter para, assim como Paulo, levar o evangelho a toda criatura. Incentivando, a exemplo de  Paulo a fundação de novas igrejas. Os cuidados e obrigações que devemos ter com os pobres e necessitados O deveres da Igreja em relação a cidade urbana.

2. FICHAMENTO:

       A história do desenvolvimento das cidades faz-se necessário para realizar um projeto evangelístico ou um projeto ainda mais abrangente e profundo que é o da pastoral Urbana. Através  do estudo da cidade sendo  necessário levar em consideração sua própria história, o processo urbanização migratório, que exerceu ou exerce o poder público econômico e espiritual as áreas privilegiadas na administração pública.

       A urbanização é um fenômeno Mundial, trata do abandono do campo e migração para os centros urbanos, a atração das cidades como lugares de melhores condições de vida são os  dois grupos principais do êxodo rural.  Atualmente o país conta com 81,23% de seus habitantes morando nas áreas urbanas e o crescimento urbano faz com que aumentem as cidades, mas também com ele os problemas sociais, econômicos e políticos, pobreza, violência, fome, doenças, favelas, são os problemas mais intensos. Cidades globais são vetores importantes da globalização, elas são sede de poder e  é por meio delas que a economia global é administrada, coordenada e planejada alguma destas são cidades globais e megacidades.

       A cidade se apresenta como uma futura fronteira missionária, nos desafiando a entender a conjuntura sociocultural para que o trabalho missionário seja verdadeiramente salutar e produza frutos. O termo cidade é geralmente utilizado para designar uma dada entidade político-administrativa urbanizada, também usada para descrever uma área de urbanização contígua, uma região metropolitana  como a Grande São Paulo, Grande Rio, Grande Bahia, Grande Curitiba e outras.

       As primeiras cidades surgiram cerca de 15 mil anos atrás, as  sociedades  que vivem na cidade são frequentemente chamadas de civilizações, as grandes cidades são maiores e mais populosas do que em tempos passados a maioria das grandes cidades possuem centro financeiro e as  pessoas de todas as partes da cidade vão ao centro financeiro trabalhar diariamente.

        O Evangelho ingressou no mundo das grandes cidades gregas e romanas e  a mensagem do reino de Deus transpor os limites interioranos da Palestina e se espalhou pelo mundo urbano antigo. O anúncio de Jesus Cristo  foi acompanhado pelas grandes rotas comerciais da época que interligavam os grandes centros urbanos por mar e por terra, a mensagem evangélica entrou em ressonância no meio totalmente diferente  de sua origem e logrou fazer a cabeça e o coração de pessoas da “pólis” e da “urbs”  as quais  a princípio não eram visadas

       Durante a idade média, uma cidade era tanto uma entidade político-administrativa como um agrupamento de casa. Veneza, Gênova ou Lübeck, tornaram-se cidades-estados poderosas estabelecendo extensos impérios marítimos. Após a ascensão do feudalismo, a maioria das cidades do mundo era formada por pequenas populações. O início da Revolução Industrial, ascensão e o crescimento da indústria moderna levaram a maciça urbanização e a sessão de novas grandes cidades primeiramente na Europa, o Brasil é um dos únicos países do mundo a definirem a entidade administrativa urbana local, a definição legal de cidade adotada pelo IBGE, qualquer comunidade urbana é caracterizada como sede de município é considerada uma cidade. O senso comum brasileiro associa um município a uma cidade, o IBGE caracteriza a rede urbana da seguinte forma: cidade pequena de 500 a 100 mil habitantes, cidade média 101mil a 500 mil habitantes, cidade grande de 500 mil habitantes, metrópoles de 1 milhão de habitantes e  mega cidade de 10 milhões de habitantes ou mais

        E importante   conhecer a  situação social e política da Galileia nos dias de Jesus o cotidiano palestinense nesse período, o contexto onde a igreja está inserida  na Palestina, situada na África e a Ásia, possui uma superfície de 34 mil km quadrados com 650 mil habitantes era dividida em áreas menores: Judeia, Samaria e Galileia e a oeste Ituréia, ao norte Guanalitide, Bataneia, Traconitide, Auranitíde, Decápolis e Pereira, a leste e Indumeia ao Sul. As maiorias dos fatos referentes à Vida de Jesus ocorrem nas regiões situadas a oeste.

         A Palestina foi governada pela dinastia herodiana e estava subdividida em outras regiões, e  em 63 antes de Cristo Roma conquistou a Palestina, Herodes governou  os territórios da Judeia, Samaria, Idumeia, Galileia e Pereira entre 37 a 4 Antes de Cristo 16 até 41 depois de Cristo, a Judeia Samaria e a Indonésia passaram a ser administradas diretamente por procuradores Romano Agripa I, Neto de Herodes governou essa região entre 41 a 44 depois de Cristo depois a administração voltou as mãos dos Procuradores Romanos mesmo sob a administração Romana, as questões internas eram resolvidas pelo sinédrio formado por três membros que cuidavam das questões locais (Mateus 5:25). Devido à ocupação Romana na região, surgem movimentos de resistências Armadas contra Roma o que resulta na guerra Judaica como consequência o templo é destruído e a política tolerante de Roma, em relação aos judeus, é revista. Esses acontecimentos marcam profundamente  os judeus e cristãos. Com a destruição do templo cessaram os sacrifícios, os cultos na sinagoga ganharam importância, sendo dirigidos pelos rabinos fariseu, a Judeia tornou-se província Romana na qual se encontravam duas legiões, contudo as revoltas não cessam. Em 132 a Palestina torna-se palco de Nova revolta agora liderada pelo judeu Simão Barkobas,  esta insurreição resultou numa baixa populacional na Palestina Jerusalém foi destruída e reconstruída como colônia Romana, os judeus foram proibidos de entrar na cidade ponto no local do templo foi construído um templo Pagão.

       A Palestina era uma região de passagem circulavam soldados Comerciantes mensageiros e diplomatas possuía um importantes centros urbanos como cesareia e Jerusalém, nessa região existiam vias e portos que facilitavam a comunicação e transporte de pessoas era um grande centro Mercantil, sua organização social constituída por todos os tipos de pessoas, nas instituições religiosas o templo era o mais importante centro religioso judaico, as mulheres e os não circuncidados não podiam entrar no interior do templo, nesse local eram realizados sacrifícios, o sinédrio se reunia, eram armazenadas as riquezas e os impostos dirigidos ao templo bem como os objetos de culto, o templo era mais do que um local de culto, no templo existia um amplo clero chefiado pelo sumo sacerdote, os sacerdotes eram escolhidos e destituídos pelos governadores civis, este posto possuía um forte caráter político, o sumo sacerdote era auxiliado por diversos funcionários todos de famílias importantes, recebiam salários que provinham dos sacrifícios e do dízimo. A função sacerdotal era e hereditária. Ao lado dos sacerdotes, havia 10.000 Levitas que  atuavam como músicos, porteiros, não recebiam salário, as sinagogas eram centros religiosos, nelas se  cultuava a Deus e era estudada a lei, as festas religiosas também possuíam papel destacado na vida judaica.  O povo de Jerusalém celebrava a intervenção divina em sua história, outra práticas religiosas comuns no século I depois de Cristo era a circuncisão, a guarda do sábado e a oração cotidiana realizada pela manhã e à tarde .

       No século I, havia muitos grupos diferentes dentro do Judaísmo antigo e o movimento de Jesus era a princípio um só deles a separação do cristianismo do judaísmo não foi súbita mas aconteceu gradualmente, o judaísmo no tempo de Jesus parecia muito com as divisões internas do cristianismo de hoje.

       Para entendermos o Novo Testamento mais completamente especialmente com a vida de Jesus é apresentada nos Evangelhos nós precisamos conhecer a variedade dos grupos judaicos que existiram no primeiro século, os principais grupos do século I depois de Cristo eram os fariseus, os saduceus, os essênios, herodianos, e  os zelotes.

       Quando Jesus iniciou a sua pregação, foi visto como mais um dentre os diversos grupos que já possuía interpretações próprias da Lei, contudo a mensagem de Cristo mostrou-se revolucionária, chegando a formar uma nova religião Jesus soube colocar o homem acima da Lei e das tradições e proclamou que qualquer um poderia iniciar, a partir do coração do homem que pela fé em seu sacrifício Salvador era restaurado.          Portanto, a Palestina no século I depois de Cristo era um mosaico de povos e costumes dominados por Roma,  os judeus a  maioria da população, acabaram por revoltarem-se, o que redundou no efetivo domínio romano com a guerra Judaica e a extinção da grande maioria das Seitas judaicas. O judaísmo acabou por gerar uma religião autônoma, o cristianismo, e a passar por um processo de cristalização farisaica.

        Ação da igreja na cidade, a partir do Ministério do apóstolo Paulo, seu método de trabalho  e suas estratégias, levaram há um trabalho sério e engajado na pregação do evangelho. Através do seu ministério, 52 novas igrejas foram estabelecidas no contexto do novo testamento, números que devem servir de referência para nossa ação evangelizadora na cidade, outra característica fundamental é o trabalho em equipe, Paulo não trabalhou sozinho, desde o princípio de sua missão foi um empreendimento coletivo. Paulo permanecia por pouco tempo nas cidades onde passava e não teria resultado se não deixasse um grupo de homens e mulheres assumindo conscientemente e autonomamente a edificação de comunidades e divulgação do Evangelho. A partir da atividade Itinerante, surgiram pequenas comunidades domésticas que tomavam em suas mãos a continuidade do trabalho. Paulo tinha colaboradores o que era uma exigência do meio urbano, com sua diversidade étnica, cultural e de condições social as equipes eram formadas por pessoas das respectivas cidades, conhecedoras do contexto, estimuladas pelos apóstolos e pelas comunidades já formadas. O maior desafio da pastoral urbana é que precisamos ter uma base bíblica de referência para articularmos uma ação objetiva da igreja na cidade tomando como base o apóstolo Paulo.

      A igreja se relaciona para o bem da a comunidade, ela vive junto ora e a tua em comum, coopera para o bem de todos através da construção de uma sociedade Cristã e justa. Na qual é o sentido da igreja e a evangelização está presente, levando a comunidade eclesial a atuar de modo a obedecer a ordem do seu Senhor apontando o sentido de sua essência. A força da igreja será a medida quando se puseram em prática a evangelização. Deus usou homens e mulheres para realizar a proclamação de seu Filho. E esse é o papel da igreja através da ação polarizadora do Espírito Santo, levar Boas Novas aos que ainda não ouviram. Precisamos conhecer a Deus e torná-lo conhecido, não devemos medir esforços para aprender com Paulo em Atos dos Apóstolos. Precisamos conhecer as motivações do apóstolo a pregar o evangelho e um segundo momento termos uma visão clara para podermos ou não, usar essas mesmas motivações e estratégias para a transformação da sociedade vigente, através da obra redentora e conciliador a de Jesus Cristo. Proclamado com profundidade teológica e fervor.

     Analisando o momento evangelizador urbano de Paulo em Atos 13 o Espírito Santo mostra claramente a missão que Paulo e Barnabé deveriam em desempenhar como aval da igreja de Antioquia, Paulo passa para a história como uma combinação de teólogo e profundo Missionário fervoroso. A motivação missionária de Paulo era a paixão por Cristo, sentimento que norteava o ministério de Paulo, levado de um alto grau de intensidade de amor ardente, inclinação afetiva, afeto dominador e um entusiasmo muito vivem por Cristo na sua obra. Essa paixão do apóstolo a estar sempre no centro da vontade daquele a quem pertencia de coração. A igreja precisa resgatar esse primeiro amor por Cristo. Somos exortados pelo próprio Cristo.  (Apocalipse 2 4:5). A Paixão pela igreja Paulo compreendeu que amava a Cristo acima de todas as coisas, o que  levou a amar a igreja de forma imensurável. Muitas vezes Paulo tomou as dores de Cristo pela igreja, o sentimento motivador de Cristo se entregar pela igreja era mesmo que Paulo tinha por ele. Portanto era um sentimento bilateral Cristo se entregou para a igreja e Paulo se entregou por ele. (II Coríntios 12:15). Paulo tinha profunda convicção de que ele fora chamado para ser Apóstolo de Jesus, pela vontade de Deus. Paulo se considerava um Apóstolo como os outros 12 que andaram com Jesus os três anos e meio de ministério terreno. Ele chega a defender seu apostolado em (ICoríntios 10:11 e 12) essa convicção de que foram chamado para pregar o Evangelho impulsionava Paulo a continuar o trabalho diante das muitas pressões e perseguições que sofriam.

       Podemos perceber que vivemos com uma carência de vocação, há uma busca pelo sagrado, mas há uma necessidade de vocação, a necessidade das pessoas as concepções teológicas.  Outra motivação missionária de Paulo era a visão que ele tinha de que o mundo necessitava das Boas Novas, Ele dizia que o desejo é de Deus é que todas as pessoas cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Paulo entendia a real necessidade do mundo em conhecer a Deus e tinha grande compaixão para com as pessoas e isso o motivava a sair plantando igrejas ao longo do seu ministério

       No mundo em que vivemos podemos perceber o as grandes dificuldades urbanas a desigualdade social, pais se levantando contra filhos e filhos contra pais, então podemos perceber a necessidade de Deus.  

       Deus decidiu usar servos, somos seus servos, para levar a mensagem das boas novas ao mundo que vivemos, as necessidades da pessoa e de toda a criação de Deus devem nos impulsionar a levar a essa mensagem salvação e vida.

         Precisamos aprender com Paulo sobre suas convicções teológicas, Paulo não se deixava levar pelos ventos doutrinários de sua época, Paulo exorta para não nos deixarmos levar por  ventos de doutrina (Efésios 4:14), precisamos estar firmados em nossas convicções, adotando a linguagem ao contexto que estamos inseridos para podermos transformar vidas. Podemos concluir que as motivações de Paulo eram carregadas de paixão por Cristo e pela igreja estavam encharcados da Visão Divina acerca da Necessidade das pessoas e do mundo tinham como fundo suas convicções teológicas. As estratégias missionárias de Paulo encontram-se a partir de Atos 13, onde ele realiza três viagens missionárias pregando em várias cidades importantes  em sua estratégia ele tinha como base sua própria experiência de conversão e regeneração, sua mensagem era de reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo. Sua pregação tocava no assunto de ser uma nova criatura em Cristo e  suas estratégias ultrapassavam a igreja e é um encontro da sociedade da época. As estratégias de missão de Paulo para a pregação do evangelho eram pelo poder do Espírito Santo, Paulo estava disposto a levar o evangelho por onde quer que fosse, ele sofreu perseguições mas não cessava de pregar e ensinar o evangelho (Atos 28) a base para Paulo fazer isso era o Espírito Santo. Paulo era cheio do Espírito Santo (Atos13 e19) foi o próprio Espírito Santo que  o vocacionou para a tarefa missionária (Atos 13) o enviou, o capacitou, o sustentou. Deus através do seu espírito cuidava e direcionava todo o ministério de Paulo a ponto de dizer o que  ele devia pregar ou não.

       Nos dias de hoje as pregações não tem sido tão eficazes como no passado pois, sem o poder do Espírito Santo é impossível sermos eficazes na pregação do evangelho, sem o Espírito que nutre e dá vida a mensagem, é através do Espírito que se consegue transformar corações de pedra em corações de carne, essa é a primeira estratégia missionária de Paulo.  Era  fruto de íntimo relacionamento com Deus, demonstrado em sua vida na seriedade do seu ministério, na autoridade que ele possuía. Paulo procurava estar no centro da vontade de Deus revelada pelo Espírito Santo.

       Quanto as escrituras, não podemos substituir a palavra de Deus por nada. A palavra de Deus é articulada pelo Espírito Santo o próprio Senhor Jesus aos ou para validar sua autoridade de filho de Deus. ( Lucas:17-19) somos sustentados diariamente pelo poder de Deus, conhecer as escrituras e o poder de Deus nos torna doutores da Lei, para pregarmos eficazmente o evangelho. Paulo foi um plantador de novas igrejas, Paulo escolheu a dedo os locais a onde valia a pena ser implantada a igreja, Paulo não quis perder tempo com cidades menos importantes, ele planejava como seria a proclamação da mensagem de salvação, ele fez isso em cidades importantes como Listra, Antioquia da Pisídia, Filipos, Tessalónica, Atenas, Corinto, Eferson e Roma cidade de todo o império.  As cidades que Paulo entrou eram grandes centros, tinham influência grega e judaica, eram importantes centros culturais sociais e comerciais, quando passava por centros Romanos, procurava proteção legal do governo e usava um novo método para influenciá-los para a aceitação do Evangelho. Segundo Nicodemus Lopes a cidade de Tessalônica tornou-se a base missionária para a província da Macedônia, Corinto a base para província da Acácia e a base para a Ásia proconsular. Paulo tinha a consciência  da importância de novos convertidos estarem em lugares específicos para consertar em sua fé. Por isso os organizava em igrejas, comunidades locais, para promover meios pelos quais eles fossem edificados, instruídos, celebrassem a ceia, cultuacem a Deus e se envolvessem no próprio projeto de expansão do cristianismo.  A evangelização feita nos dias de hoje também é feita, mas é possível que o princípio de Paulo não seja repetido não existe com tanto afinco a ideia de plantar novas igrejas, sendo nos dias de hoje a ideia de serem plantados grupos de reuniões nos lares. Pequenos Grupos, não há investimentos para ser implantadas novas igrejas, não há necessidade dos líderes, basta treinar os crentes, o suposto problema de falta de comunhão entre os membros é resolvida. Na verdade precisamos pensar em plantar novas igrejas com uma nova estratégia Missionária, precisamos perder o medo de desmembrar grandes igrejas em pequenas comunidades, onde é possível viver com afinco a comunhão e a aprendizagem da palavra de Deus

        Antioquia da Síria é a principal cidade da história primitiva do cristianismo depois de Jerusalém, nela foi estabelecida a primeira igreja evangélica, nela pela primeira vez chamaram  os cristãos os discípulos de Jesus Cristo (Atos 11:26) a igreja foi fundada por cristãos que tiveram que sair de Jerusalém após a morte de Estêvão, os apóstolos vendo  que o trabalho prosperava naquele lugar, enviaram Barnabé para ajudá-los (Atos 11:12-22). Paulo depois da fuga de Damasco é enviado para Jerusalém, Cesareia e depois para Tarso. Barnabé um dos primeiros de Jerusalém, a crer na conversão de Paulo, vai buscá-lo em Tarso e leva-o para Antioquia para auxiliar na tarefa de ensinar a igreja. Em Atos 13 há o comissionamento dos dois, pela igreja, para a  obra Missionária.

        Depois da segunda viagem missionária, Paulo retorna à igreja que o  havia enviado para relatar tudo que tinha feito no tempo que ficou fora (Atos 14 e 18) na terceira viagem Paulo é preso em Jerusalém a ligação de Paulo com a igreja de Antioquia era grande. A sua “casa” oferecia apoio espiritual e moral. A questão financeira provavelmente existia, pois o  Apóstolo viajava com o aval da referida comunidade.

       Aprendemos com Paulo a investir na liderança, novos líderes devem surgir e eles devem ser capacitados,  os líderes antigos precisam se atualizar para a formação da liderança, as estratégias missionárias de Paulo devem e  podem ajudar pois, Paulo além de fundar novas comunidades, ele não desejava abandoná-los ele trabalhava na formação de uma liderança que poderia substituir o quando fosse embora à medida que Paulo pregava o evangelho ele discipulava novos líderes locais para a comunidade do trabalho a como a comunidade local se fortalecia (Atos 18 23-26),(I Coríntios 3-6) nas igrejas que fundou ,Paulo procurou deixar uma liderança bem estruturada. Nos dias de hoje isso tem sido praticado com resultados positivos, entendeu-se que é melhor investir na formação de novos líderes locais do que sustentar por anos missionários na mesma função, que é preciso empreender mais na sua formação, é preciso que a liderança seja bem formada. Paulo pensava no investimento da liderança, levava consigo no discipulado diário pessoas que seriam os líderes da igreja. No futuro próximo uma das importâncias estratégias missionárias é investir na liderança que seja melhor preparada para prorrogar o deu o reino de Deus na Terra.

        As razões pelas quais algumas pessoas chegam até a igreja e porque existem  pessoas que se unem a igreja pela simples razão de fazerem as mesmas coisas que as outras há pessoas que ja estão na igreja, pela simples razão de que alguém os levou. Há pessoas que estão atrás de sinais e milagres, algumas pessoas se unem a igreja porque   a religião da posição, influência alguma forma,  se unem pelo motivo que  beneficia seus negócios ou sua profissão fazem da igreja um avanço por interesse, alguns seguem a Cristo por que estão interessados na doutrina do perdão dos pecados e por tirarem proveito da sua Cruz eles não querem sofrer o castigo eterno não gostam da noção do inferno as pessoas estão interessadas no fenômeno da religião, seguem Jesus pelo milagre que realiza, temos também, um grupo muito interessante de pessoas que o seguem por que estão completamente enganadas a respeito de Cristo e da sua mensagem, a partir disso o pastor, o líder de um grupo pequeno, deve desenvolver um programa de discipulado e treinamento, deve acreditar nas pessoas pois cada indivíduo tem o potencial para tornar-se um cristão exemplar, Jesus acreditava e investia nas pessoas. (Mateus 11:28), um líder é descobridor de um novo novos líderes ele ensina e estimula novos líderes, no seu trabalho ele tem em mente a projeção que determinada pessoa ainda vai ter, em sua igreja, no seu pequeno grupo ,ele incentiva constantemente ajuda e auxilia novos líderes, para que esses possam desempenhar uma tarefa igual a sua ou quem sabe até melhor. A ideia principal de liderança é ajudar as pessoas a desempenhar e ao máximo seu potencial. Com ajuda de outras pessoas, podemos chegar ao pleno desenvolvimento de nossos talentos. O talento aflora no pequeno grupo, o trabalho de liderança é público, os líderes estão sendo observado e tem a tarefa de observar. Em um bom Líder é constantemente motivado, percebe o talento, descobre o dom e incentiva a pessoa que faz parte do seu grupo desenvolver seu maior potencial cabe ao líder compreender que suas principais tarefas é descobrir novos líderes.

       Algumas sugestões para escolher líderes baseada nos princípios bíblicos, escolha os fiéis, (Mateus 25:23) quem é fiel com pouco também será com muito. Ore pedindo sabedoria, primeiramente falar com Deus e  lembrar que não existe pessoas sem talentos.(Romanos12:18) , (I Coríntios 12. 14) ( Efésios 4.7-16) preste reconhecimento aos líderes que escolheu, lendo o livro de Atos podemos ver as proporções da liderança dos Apóstolos que os apóstolos atingiram, Deus os usou para transformar o mundo. Isso demonstra a maneira como Jesus escolhe e treina seus líderes, realmente funciona.

        A realidade da pobreza é  compromisso da igreja da cidade com os pobres.  O numero de pobres aumentou  em 12%  no Brasil,  decorrência aos efeitos da crise asiática a pobreza no Brasil é comparado ao obtido no Chile, Costa Rica e Panamá. A situação ainda pior na Bolívia, Equador, Honduras e Nicarágua onde a cada 100 pessoas mais da metade está em situação de pobreza absoluta Argentina e Uruguai são os melhores países em condições onde o índice de pobreza não chega a 15% o pobre na cidade é uma realidade Mundial.  No Rio de Janeiro quarta parte da população vive em favelas pessoas que vivem do lixo, o tráfico de droga se apresenta como alternativa do dinheiro fácil de adquirir fortuna em detrimento a desgraça do próximo outras questões de pobreza são o baixo nível Educacional, as características do chefe da família, o tamanho da estrutura da família e o local de residência.

        Quando um cristão começa a se relacionar com Deus, ele passa a sentir a necessidade dos carentes e oprimidos. Jesus disse se der antes de comer ou beber a um destes pequeninos dos tais é o reino dos Céus. Há um grande preconceito da  sociedade em relação aos desfavorecidos, o racismo e a exploração são fatores preponderantes. No que diz respeito à pobreza outra classe também são os indigentes, estes representam 12% da população brasileira, isso significa 16,6 milhões de pessoas os indigentes São pessoas que não têm escolaridade profissão moradia família documento e que vivem errantes pelos diversos pontos da cidade, geralmente são frutos de uma história triste um drama familiar mortes trágicas de paredes e problemas psicológicos, o cristão não pode ficar alheio às necessidades do seu mundo e de seu tempo, é preciso observar que municípios do Ceará tem renda menor do que os países pobres da África. Para se resolver o problema da miséria é preciso conversar com o miserável, ele precisa entender sua situação e ao mesmo tempo receber capacitação necessária para sair ir da situação em que se encontra.

       Existem grupos que se aproveitam da miséria e da desgraça alheia, mas deve-se respeitar a pobreza, tratar os pobres com dignidade, nunca pode-se estar conformado com a pobreza, Deus tem interesse de se revelar a todos, independente da sua condição social, raça, sexo ou cor. Quando se pensa  nos menos favorecidos se deve ter em mente o que podemos fazer para os ajudar.

       A solução para o Brasil, é que o Brasil precisa ser liberto da pobreza, e essa liberdade só se dá através da educação, uma pessoa que tem educação tem menos chance de ser pobre. A chance de uma pessoa que tem menos escolaridade de ser pobre é de 75% e uma pessoa com 12 anos de escolaridade tem apenas 2% de probabilidade de ser pobre.

       O evangelho quando chega até o pobre produz libertação conforme João 8.32, Deus deve servir de guia e orientação para as diversas sociedades desenvolvidas no contexto latino-americano, ajudar a um necessitado  e uma obrigação, precisa ensinar aos carentes que eles podem encontrar caminhos que o ajudarão a sair da miséria. Estas questões não podem passar desapercebidas por aqueles que buscam a Deus, Jesus atendeu às necessidades do seu povo, Jesus não inventou as necessidades do Povo, trabalhou a partir das carências de sua época aqueles que passam fome precisam ao mesmo tempo de comida e também alento para sua dor ou tristeza.

       A mensagem do reino deve ser para  ouvir e ao mesmo tempo apresentar um projeto de vida e orientações sobre o que se deve fazer hoje, todo o Cristão não deve se acostumar com a situação de pobreza e não fazer nada, precisamos agir buscar alternativas de Deus para socorrer aqueles que verdadeiramente estão necessitados

       Precisamos ajudar aqueles  que necessitam, acreditar que podemos ajudar e viver esta ajuda. As ações pastorais da igreja devem se nortear pelas exigências humanas e evangélicas dos pobres. A generosidade faz parte de Cristo, ajudar, dar, sacrificar algum valor pessoal, devo ser reflexo da vida de Cristo, e o Espírito de generosidade deve permanecer em todas as atividades da igreja perante Deus. Todos os homens são iguais, Deus não nos trata com preconceito, Deus ama todos os que obedecem  e recebem seus favores, até mesmos os desobediente são favorecidos pelas obras de Deus, todos têm opção de uma vida melhor através de Cristo, existem pobres e ricos pessoas que muitas vezes vivem em situação de vida caótica, mais  tem a espiritualidade  e a certeza  da vida eterna com Deus, onde todas essas dificuldades são superadas.

       Quando o corpo é maduro e vive de acordo com as escrituras, o dar se torna um privilégio e não sacrifício. A contribuição dentro do corpo reflete o caráter de Jesus e vários serão favorecidos com essa dinâmica de vida da igreja onde proporcionalmente contribuir-se á haverá ajuda mútua.

       O Evangelho se apresenta como grande esperança para a população pobre, com fome, esperança no sentido de dar direção para a vida, esperança em Cristo, que salva e ajuda o homem a consertar suas dificuldades essenciais e ao mesmo tempo apresenta caminhos que devem ser seguidos para aqueles que almejam uma vida digna.

      A sociedade em que vivemos em que a maioria do povo se vê privada dos bens e serviços básicos para a vida. A Sociedade do desemprego da dívida externa e da corrupção que deixa os nossos países sem dinheiro para a saúde para a educação, somos chamados a viver e nos adaptarmos a realidade do nosso tempo. Nossa missão é um ato de obediência ao chamado de Jesus Cristo para ir a todos os lugares em todo tempo assim de anunciar todo o Evangelho a todas as pessoas e a todo ser humano no contexto global de toda sua comunidade. A ação da igreja está estreitamente ligada ao reino de Deus o reino aponta para a totalidade e para tudo em todos temos que dar lugar a uma proposta por meio do arrependimento e ao convite a mudança. É preciso pensar em formas alternativas de ação, pensando e fazendo desenvolvimento comunitário integral a maneira de Jesus e da sua missão, com dinamismo e justiça curando enfermos e expulsando demônios, restaurando a natureza, restaurando a comunidade denunciando estruturas injustas e corrompidas, reconciliando irmãos e lutando a favor dos direitos dos mais pobres, dos meninos e meninas de rua, dos indígenas, dos sem terras e dos sem tetos, das mulheres discriminadas, e de outros inúmeros grupos colocados à margem desta sociedade.  O evangelho de Jesus não nos deixa conformar: nossa missão é transformar esse mundo.

       Para cumprir o mandamento de Deus sermos a Luz do mundo, requer também integrar-se na luta a favor de um mundo menos cruel e injusto, com estruturas menos pecaminosas e menos opressoras, o desenvolvimento comunitário pode ser para nós um excelente instrumento de mudança da situação vigente.

      Os fundamentos do desenvolvimento comunitário integral são

  • a criação e a mordomia: o ser humano, imagem de Deus, tem o direito/dever de administrar o mundo não como um proprietário, mas como mordomo esse dever foi dado a Adão Isso significa que o direito sobre  a Terra é responsabilidade de todos nós.
  • Homem e trabalho O trabalho é a cooperação do homem na obra de Deus, através do trabalho ele demonstra os dons que Deus lhe deu, revela quem os deu, e é por meio do trabalho que  realiza suas ideias criativas.
  • Distribuição dos bens: a justa distribuição dos bens é o fator essencial para que todos tenham suas necessidades fundamentais supridas e estejam sempre sujeitas ao Senhor I Timóteo 6.18
  • Estado/governo: o governo tem o objetivo de fazer frente a anarquia e a desordem Jeremias, externo e Daniel, aceitavam as autoridades como instrumento de Deus embora estas pessoas, em seu interior viu, fossem Rebeldes ao Senhor. O dever do Estado é proteger a sociedade contra a anarquia criar justiça para os cidadãos, suprir as carências do Povo com bens e serviços necessários. O chefe de estado deve julgar o seu povo com justiça e tratar as aflições destes com igualdade e também julgar as angústias do povo e destruir a opressão. O estado precisa recobrar o seu verdadeiro papel o papel de ministros de Deus para o sustento da sociedade e também da natureza.

O princípio para o desenvolvimento comunitário integral :

  • Precisamos praticar solidariedade: conseguir que o indivíduo se sinta responsável, capaz de alterar a história da sua vida.
  • É preciso que pratiquemos a justiça e o amor o que se deseja é a promoção do ser humano e da Comunidade.
  • Precisamos vivenciar a participação, o serviço e a liberdade é preciso perceber também as necessidades para os grupos urbanos e para os grupos rurais o problema urbano representa um dos maiores desafios que a sociedade contemporânea enfrenta, é só com a participação de todos é que se pode esperar que tal situação melhore
  • É necessário que vivemos a liberdade, a misericórdia e a esperança e o amor .A organização do projeto e os rumos a tomar representa um problema sério, a pequena empresa caseira, a indústria familiar das hortas caseiras, a indústria artesanal das populações, as associações de carpinteiros, são iniciativas que devem receber apoio e fomento dando a todos a oportunidade de decisão e participação nos ganhos e lucros de cada grupo.
  • Precisamos viver a justiça e  também praticá-la: a misericórdia: A comunidade deve ser capaz de usar seus membros menos capazes tornando-os úteis dentro de suas possibilidades e participantes do processo de desenvolvimento da Comunidade
  • É necessário que vivamos a esperança, o Amor e a liberdade não se pode tratar com negligência o anúncio do Evangelho do reino e a pregação da palavra de Deus sem os quais nosso trabalho é vão.
  • Devemos viver o serviço e o amor os intelectuais e outros colaboradores devem estar conscientes do perigo de transmitir a ideologia de dominação de classe aquelas pessoas para cuja para uma promoção afirmam querer contribuir.

       Os passos metodológicos que nos mostram como caminhar no processo de desenvolvimento integral, estes passos não fazem parte do cotidiano dos leigos que normalmente atuam em projetos de desenvolvimento em nossas igrejas eles não são passos Independentes; fazem parte de um todo e se complementam entre si.

  • O primeiro passo estabelecer antecedência alguns critérios que demonstrem a necessidade da área que deve ser trabalhada; conversar informalmente com as pessoas procurando entendê-las.
  • Segundo passo mergulhar na vida das pessoas ou da comunidade colocar-se no lugar delas ver o seu mundo e o seu ponto de vista realizando entrevistas e questionários com a participação da própria população na confecção dos questionários dando uma compreensão mais real do problema da comunidade quando se está trabalhando nas zonas rurais ou em bairros da periferia pode-se elaborar questionários com desenhos ou figuras que ficam mais fácil para aquelas pessoas que não sabem ler e escrever.
  • Um terceiro passo é descobrir os grupos de pessoas que estão dispostas a trabalhar juntas que participem de tarefas que queiram distribuir responsabilidades que saibam dividir juntas é importante que a equipe seja composta das mais diversas categorias sociais.
  • O quarto passo perceber as necessidades reais da localidade percebendo as possibilidades que as pessoas têm de melhorar sua vida e participar ativa e responsavelmente. Nos esquemas da sua localidade de seu país fazendo reunião nas reuniões as pessoas expressam seus sentimentos seus interesses e suas necessidades para a reunião ser produtiva devem ser consideradas os aspectos como datas fixadas com antecedência agenda informações objetivas funções bem distribuídas tempo limitado e técnicas adequadas as reuniões devem ser de acordo com as necessidades do grupo as reuniões onde pode-se refletir sobre os dados colhidos formal e informalmente estudados e planejados as atividades junto com a população.
  • Quinto passo a interação com outras agências que estejam desenvolvendo trabalhos similares na comunidade centro sociais do governo do município de paróquias que podem estar preocupado com os problemas das pessoas mais pobres é importante realizar reuniões junto a esses grupos .
  • Sexto passo é considerada a população como protagonista ou agente de mudanças e não só como espectadora ou objeto as pessoas, a comunidade é que decidem sobre mudanças que devem ser realizadas devemos questionar o papel junto às pessoas junto às famílias, junto à comunidade perguntando-nos se o projeto conta com a participação delas; se atende os seus interesses ou interesses de alguns líderes da igreja ou alguma outra instituição.  Para realizar qualquer projeto precisamos de Recursos Humanos financeiros e materiais realizar trabalhos de forma comunitária se formar comissões ou equipes de trabalho conforme os interesses e necessidades do projeto os recursos financeiros e materiais podem ser obtidos através das próprias famílias ou fora dela através de instituições governamentais ou particulares.
  • Sétimo passo é o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do trabalho que é levado a cabo pelo agente social Cristão e pelas pessoas da comunidade envolvida questionando: Quais são as dificuldades encontradas as causas das dificuldades? Como foi o desempenho da equipe da população da instituição? Quais as sugestões e a reformulação do trabalho com a população?

       Alguns desafios que temos diante de nós:

  • O desafio da realidade latino-americana com a sua história de denominação ou pressão dependência tudo o que compõem o nosso panorama desolador de nosso continente.
  • O desafio de uma igreja que possa entender o seu lugar na sociedade e na comunidade e a sua participação da construção de uma nova sociedade no mundo em que vive. A igreja não deve permanecer presa somente ao seu gabinete tem que descer até onde são travadas as batalhas reais dos homens o caminho da encarnação é a vida que a igreja tem que transformar a realidade a igreja tem que ser sal e luz na sociedade precisamos continuar desafiando as igrejas para que pensem em uma agenda para seu papel na transformação da realidade do nosso continente.

       Algumas sugestões são fazer uma opção por estilo de vida baseado no modelo de Jesus Cristo; que a igreja seja sensível ao contexto da realidade de sua comunidade e de todas as cidades e comunidades; que a igreja contribua para a formação de equipes que possam ser agentes facilitadores para o desenvolvimento comunitário integral; que a igreja procure formas de cooperação com outros irmãos ou comunidades que também sejam sensíveis às necessidades humanas; que a igreja fundamente sua experiência e aprofunde sua proposta transformadora; que a igreja desenvolva um conhecimento pleno do Reino de Deus e os sinais do reino que devem acompanhar qualquer proposta de trabalho; que a igreja tem a discernimento quanto à aplicação dos princípios e valores acima descritos.

       Podemos perceber a nossa dependência de Deus, pois a transformação que queremos ver é obra dele o Senhor nos capacita concede seu espírito para que possamos enfrentar a desesperança o ser humano precisa ser restaurado.

       À imagem e semelhança de Deus, o criador, através do Poder Redentor de Jesus Cristo nesta fé e esperança queremos caminhar comprometido com a transformação de vida do nosso povo, convivendo e anunciando o evangelho da justiça demonstrando em ação nosso amor para com todos Afinal nós somos o sal da terra e a luz do mundo.

       Quanto à espiritualidade na cidade vemos que o cidadão da modernidade vive na cidade, depende da cidade, estuda na cidade e prática religião na cidade e tendem a se refugiar-se em pequenos grupos com interesses a fins os seus espaços de convivência, não são acessíveis para toda a população, apenas podemos encontrar ricos e pobres em eventos espetaculares de massa, acessíveis aos dois lados.

       Pouco se tem analisado a respeito da espiritualidade na cidade nos meios religiosos, a tendência é relacionar a cidade ao pecado. A  maldade está na cidade. Pressupõe-se que o cidadão que vive na zona rural esteja livre do mal.

        Quando a Bíblia fala da cidade usa conceitos e valores e revela uma postura em relação a mesma, vários exemplos bíblicos tanto do antigo como no Novo Testamento mexem com nossas emoções e preparam o nosso estado de espírito para nos confrontar-nos com  o meio urbano, eles criam um clima de rejeição e compaixão, juízo e esperança, realidade nua e crua e utopia esperada, eles nos ajudam a tomar posição em relação ao tema animam a denunciar e anunciar porém, fica devendo a resposta quando perguntamos  pelo modo de proceder dentro do urbano, quando se trata de envolvimento no mundo urbano, precisamos saber como ir além do sentimento e da emoção no meio principalmente evangélico lembrando que metade da população do mundo vive no centros urbanos, ao fazermos uma reflexão a respeito da espiritualidade nas cidades estaremos contribuindo com o cidadão urbano com a Igreja urbana de modo geral podemos aprender lições importantes com Jesus e os apóstolos e o apóstolo Paulo.

       Recordemos que Jesus atuava em povoados e vilas no interior da Palestina, costumava frequentar pouco  as cidades e quando o fazia, entrava em choque com elas, seu contexto vital era agrícola, marcado pela exploração tributária por parte do Império Romano a perspectiva de sua atuação era  provinciana e nacionalista.

       A primeira mudança de contexto acontece quando Jesus e a sua mensagem fixam residência em Jerusalém, como primeira comunidade cristã, Jerusalém era a maior cidade da Palestina apesar de mal localizada e sem recursos, mesmo assim  esperava um grande número de estrangeiro e nas grandes festas acomodava uma população diversas vezes maiores e a sua, o evangelho agrícola de Jesus foi transformado e alcançou e espalhou-se por todo o mundo urbano  do Mediterrâneo.

       Jesus percebeu que precisava alcançar o indivíduo em sua realidade existencial portanto a igreja deve fazer uma leitura da comunidade onde ela está inserida, para que isso não impeça o desenvolvimento da espiritualidade das pessoas que formam o corpo de Cristo naquela localidade,  o indivíduo busca constantemente a sua identidade e a cidade abriga de início a identidade da igreja, nesse aspecto pode exercer papel importante despertando em seus membros ou orgulho de seguir a Jesus ou  o orgulho de não fazer parte do sistema, com isso está instalando os valores do Evangelho na vida de seus seguidores.

       O evangelho nas cidades Gregas e romanas acontece quando o anúncio sobre Jesus Cristo foi acompanhado as grandes rotas comerciais da época que interligavam os grandes centros urbanos, por mar e por terra, menos de vinte anos após a ressurreição de Cristo haviam pequenas comunidades cristãs por todo o mundo urbano no Mediterrâneo e até além dele.

       É necessário fazer essa análise para formar conceitos fundamentais que venham proporcionar mudanças benéficas nos aspectos religiosos nos relacionamentos e na comunhão com Deus, dentro do contexto urbano, para desenvolver a espiritualidade numa cidade onde o indivíduo gasta boa parte do tempo no trânsito onde os salários são baixos e as condições de vidas precárias podem perceber que tempo é dinheiro.  O discurso a respeito da espiritualidade Urbana passa pelo conceito de que o indivíduo  não terá  muito tempo para oração, adoração e louvor, a liderança precisa conversar sobre esses assuntos com os seus membros devendo buscar alternativa para buscar sua espiritualidade, fazendo com que a pessoa encontre um tempo para Deus seja no horário do almoço seja durante o tempo que está dentro de um ônibus etc.

       O cidadão mesmo o Cristão tem problemas, crises existenciais, próprias do ser humano ele não está isento dos problemas existentes nas grandes cidades o indivíduo tem uma gama muito alta de esclarecimentos inclusive no religioso pode estar mais convictos das realidades religiosas de uma determinada proposta pode desenvolver novas propostas sem nenhuma dificuldade.

       Na sociedade moderna  quem tem informação tem o poder, estas informações chegam a população de acordo com certos critérios que determina sua importância, o cidadão se torna um objeto consumidor, assumindo um papel que algum órgão de comunicação estabeleceu para ele  assim como a sociedade, mas é preciso ter um relacionamento equilibrado com Deus e ao mesmo tempo superar essas pressões decorrentes da vida na sociedade, a vida urbana é cruel a discriminação todo sofre descaso abuso infortúnios na vida na cidade, precisamos conhecer a cidade onde vivemos para que nossa liderança esteja capacitado e que possamos criar oportunidades para que essas categorias cheguem a conhecer a Deus, a igreja precisa enfrentar a pobreza agindo como Jesus agiu em sua época indo a busca do necessitado do aflito e do parado, sem acepção de pessoas. Existe uma estranha associação entre o desenvolvimento e a pobreza, o desenvolvimento pode trazer o distanciamento de Deus, com o crescimento e o progresso a tendência do cidadão é ficar cada vez mais incrédulo e cínico com a própria vida, a perder o sentido da espiritualidade, pensar nas coisas de Deus só quando tiver tempo, a igreja tem a responsabilidade de assumir sua condição de corresponsável pelo destino do cidadão e de seu povo, a igreja precisa fazer a diferença, cabe aos líderes e as comunidades religiosas apresentar alternativas de busca, comunhão com Deus e com o seu próximo, o procedimento correto seria fazer um levantamento no bairro para saber quais as necessidades de seus habitantes, apresentar uma proposta que fizesse a  diferença na vida das pessoas, se tornando instrumento de ajuda e contribuição para as necessidades da população, o ser humano tem necessidades espirituais e precisa conhecer a Deus, podemos perceber a grande responsabilidade da igreja, a comunidade cristã deve ter em sua proposta vencer o preconceito e alcançar o cidadão em suas mais profundas necessidades, cabe a igreja prestar caminhos para que o indivíduo encontre a Deus, buscar o Senhor e a desenvolver amizades como forma de evangelização. Cabe a ela promover reuniões evangélicas que ensine o indivíduo vencer suas lutas interiores e seus anseios espirituais. Cada comunidade tem uma forma de ser, precisamos identificar suas tendências perceber suas necessidades, seja  no campo espiritual ou social ou outras carências próprias dos centros urbanos.

       O caminho da espiritualidade na igreja da cidade começa pela integração.

       O exercício Evangélico da Cidadania não se concretiza no isolamento em relação ao urbano, mas faz esforço organizado, o povo integrado, amado, reconhecido, que  está aberto para desenvolver sua vida com Deus. As pessoas buscam em animais de estimação respostas para o vazio interior que as persegue no dia a dia.

      Com a ajuda ao próximo e o relacionamento com ele descobrirá os passos a serem dados em direção ao Senhor, a Bíblia é fundamental na orientação daqueles que estão perdidos Mas cabe a igreja desenvolver programas de ensino bíblico que supram as necessidades do cidadão Urbano.

       O crente, membro de uma igreja na cidade não está isento das pressões urbanas precisa identificar as tendências do seu tempo e saber como proceder de acordo com a Bíblia, Paulo fez a diferença de um contexto totalmente adverso, usando os pontos de contato mais característicos da sociedade urbana de seu tempo, sabia movimentar-se em seu meio.

       A Igreja Urbana não deve desejar ser uma grande máquina administrativa, mas estimular os motivos particulares. As necessidades da igreja tem prioridades destintas: moradia, saúde e segurança pois são marcos fortes da cidade. Necessidades da população juntamente com a presença do Evangelho, o cidadão urbano precisa entender que Deus ensina o homem através do sofrimento das provações e dificuldades do dia a dia, há felicidade sem dor eterna não existe, podemos ser felizes em meio as dores aos mais variados sofrimentos, porque o que conta é o amor de Deus por sua criatura.

      A estrutura do contexto social urbano de cada cidadão deve ser feita com base bíblica e com muita compaixão Paulo oferece uma ajuda indispensável para reformular a estratégia de ação no mundo urbano, Paulo vivia dignamente o evangelho de Jesus Cristo. Paulo nos ajuda a refletir como o evangelho poderia tomar forma no mundo urbano, tinha procedimento argumentativo, proporcionava critérios para facilitar a decisão autônoma da comunidades, Paulo era um parceiro do diálogo na busca por fazer um espaço dentro do mundo urbano que correspondesse a vontade de Deus.

     A comunidade se configura como um segmento importante da sociedade urbana, não se trata fugir do meio urbano, mas viver o evangelho de Cristo no local onde se está.

     A espiritualidade na cidade é um grande  desafio. Devemos pensar sobre esse assunto levando a rotina diária do cidadão e dentro desse contexto, pensar na sua comunhão com Deus e dedicar tempo para leitura da palavra,  evangelizar e acima de tudo ser totalmente obediente ao Senhor.

      Reflexões sobre a cidade

      Urbanização significa um processo pelo qual uma porcentagem significativamente importante de uma população urbana se agrupa no espaço, mas a realidade brasileira não alcança este objetivo de aglomerado organizado pelo contrário, o processo de urbanização brasileira é desordenado violento e competitivo a urbanização deveria compreender uma infraestrutura capaz de colocar-se alcance da população, condições de morar e viver, mas não é bem assim as prefeituras não dão conta dessas condições essenciais surgem assim os centuriões de miséria e crescimento das favelas, sendo mais fácil falar dos  inchamentos da cidade do que de um processo urbaniza tório.

     Podemos perceber nas características das cidades brasileiras que elas não crescem, elas incham, não tem capacidade de infraestrutura, com problemas habitacionais, violência institucionalizada na cidade, com medidas contra o povo e a favor do grande capital.

      A grande cidade é uma grande confusão.Nem todos trabalham havendo uma grande confusão onde uns moram em palacete outros na favela, uns esbanja, outros vivem na miséria, uns têm direitos e poderes outros não tem, uns roubam enriquece e outros são presos torturados por que roubam alimentos, isso tudo porque a cidade é pensada em função dos ricos e do capital, o sistema capitalista dominante favorecem o capital em detrimento ao trabalho, uma luta desigual.

       Sendo uma alternativa o que os segmentos sociais dominantes encontram para o domínio e exploração sobre as demais classes, assim sendo, a urbanização no Brasil beneficia a elite burguesa, exclui as conquistas e melhorias da urbanização a  grande  maioria da população das cidades são conflitiva, vive-se em sofrimento, tensão, incerteza decorrente da prática e justa institucionalizada. A uma necessidade de uma  vida digna que  surge no seio da grande cidade.

        A igreja se faz presente através da igreja local o pastor desempenha seu papel através de toda a ação pastoral. O Conselho Pastoral administra as coisas materiais da paróquia e o pastor às coisas espirituais. Os membros  da igreja urbana são pessoas que possuem em comum uma herança cultural espiritual e religiosa e a fé faz parte de sua vida por convicção. A prática Pastoral da cidade gira em torno das necessidades de seus membros aconselhamento, ensino, escola dominical. pastoreio junto à enlutados e doentes, visitações, realizações de ofícios, celebrações etc. Mas em algumas igrejas existem também à parte de assistência social escola, creche, jardim de infância, casa para criança carente, atendimento a crianças de rua, trabalho com dependentes químicos, e alcoólicos, trabalhos com idoso, pastoral de saúde, esses trabalhos são denominados de ministério desafios ou paraeclesiásticos.  Os membros das igrejas também se engajam em movimentos ecológicos, associação de bairro,  sindicatos, lutam por melhorias de habitação, saúde, transporte urbano,

       No campo a evangelização que aconteceria no convívio familiar não tem mais vezes. Ou a igreja  evangeliza criativamente ou não terá lugar na grande metrópole. O caminho para missão na cidade precisa ser pensado a partir da diversificação de ministérios devido  aos desafios que surgem no conflito urbano. A  igreja na cidade não pode esquecer do ensino que facilite a experiência de fé e comunhão a igreja de Jesus Cristo deseja servir aos pobres e marginalizados como forma de servir o reino de Deus,então ela precisa repensar seu caráter e institucional uma revisão dos ministérios confiados a igreja facilitará a descoberta de novos caminhos em direção de uma Pastoral Urbana.

      Os Ministérios confiados à Igreja são:

  • o ministério de evangelização : o evangelho de Jesus Cristo é uma mensagem de vida e de libertação a proposta de vida precisa ser acessível a igreja precisa evangelizar de fato a sua população a nova geração para ser Cristão precisa ser evangelizada 24 horas acompanhando a rotina da cidade grande.
  • o ministério profético a igreja esta vocacionada para anunciar a vida e aprovar todas as iniciativas que provem e propiciam a vida. A cruz é o símbolo maior deste ministério. Mesmo assim , antes importa obedecer a Deus do que aos homens.
  •  o ministério participativo a cooperação econômica no sentido do corpo de Cristo será mais frutífera quando partir do clamor dos oprimidos urbanos, se a igreja aprenderem a ser unidos no amor terão ouvido a oração de Jesus (Jo.17). Devemos acreditar na Parceria ou aliança que partem de baixo para cima que procedem do desejo sincero de responder amorosamente ao clamor dos oprimidos.
  •  Ministério da Cura na cidade A Procura da Cura a igreja na cidade grande precisa descobrir maneiras que permitam a cura das pessoas corporal ou espiritual através de vivências quentes para tanto a nossa tradição litúrgica não colabora mas onde ela for “aquecida” e, permite intercâmbio de experiência dos fiéis, e a retorno surpreendentes.
  • Ministério de ação social a ajuda aos carentes necessitados  sempre foi presente na igreja e é necessária mas não substitui a luta por mudanças profundas na sociedade ela não é desculpa para não se engajar em lutas populares para melhores condições de vida, não é através do assistencialismo que se transforma a injustiça no entanto não podemos deixar assistência de lado.

       A igreja teve um papel fundamental no curso da história humana quando Jesus fundou as igrejas elas se espalharam nas cidades por todo o território desde Oriente até o ocidente a igreja tinha uma relação de misericórdia para com a cidade e seus habitantes. Na história da igreja houve um período que a igreja foi escondida era clandestina vivia em catacumbas reunindo-se nas casas dos irmãos, depois do século IV ao século XVI a igreja sai da clandestinidade para o reconhecimento, o grande iniciador de tudo isso for Constantino o grande que se converteu ao cristianismo e tornou a religião oficial de todo o império romano. Solidifica-se nas cidades construindo principalmente na Europa grandes catedrais e universidades tudo agora depende da igreja e seus líderes reis e rainhas coroadas pelos Papas sujeitando todo o poder do estado neste pedido o mundo viveu a entre “era das Trevas”

       A principal atitude foi traduzir a Bíblia na linguagem do Povo a igreja ainda ditava as regras, fosse à igreja católica ou protestante, mas com a revolução Francesa e a Industrial a igreja perde seu poder. Até esse período a igreja se encontrava sempre na vanguarda da história e agora passa a retaguarda. Isto é importante para entendermos a igreja nas grandes cidades hoje. A grande preocupação dos pastores em mobilizar toda a ação dos crentes para conservação e expansão da própria igreja não impede o povo de agir nas grandes cidades eles temem que quando as pessoas da igreja começarem a ser preocupar com a tarefa da cidade e esqueçam da igreja, das tarefas da igreja.

      Desde a revolução industrial até hoje a igreja passa  a ter uma atitude reacionária com a cidade antes acostumada a estar frente das decisões políticas econômicas e sociais, agora precisa redefinir seu papel, então a igreja passa a viver sempre reagindo as necessidades da população, a igreja necessita de uma Pastoral voltada às necessidades das pessoas da cidade, uma Pastoral urbana para a realidade deve desenvolver o ministério para pessoas, que nos façam ver a realidade que das pessoas estão nela  inseridas e descobrir suas reais necessidades.  

      O que impede a igreja de agir na cidade é que os pastores estão preocupados com a conservação e a expansão da própria igreja, sentem medo que as pessoas da sua igreja comecem a se preocupar com os problemas da cidade e  não cumpriram com as tarefas da igreja e se  a contaminem com as coisas profanas, temem perder o poder sobre os crentes.

      A própria igreja limita rigorosamente todo modo de agir, é melhor e mais seguro ficar sem fazer nada. Qualquer agir concreto nas circunstâncias históricas reais está sujeita a restrições que é mais seguro . O que torna mais seguro é não meter-se nos assuntos da cidade. Nesse contexto de falsa moralidade que a igreja se perde ponto ela tenta tornar-se tão Santa e se afastar tanto do que ela considera a profano que acaba por tentar por tornar cada vez mais hipócrita, parecendo ser mais com uma estratégia maligna.

      E ainda a igreja não age na cidade por dois fatores ligados à política primeiramente os pastores criticam de tal maneira tudo que se relaciona ao assunto que os crentes acham que tudo isso é do diabo, não há como falar de política dentro da igreja sem ser exorcizado, por isso os crentes vivem cada vez mais alienados longe de suas realidades vivendo duas vidas.  uma no contexto eclesiástico, não falando dessas coisas, e outra no contexto social por não existir como viver isolado neste mundo.

        Muitos pastores em épocas de eleições fazem pedido aos seus candidatos prometendo votos e-mail a tantas confusões eleitorais a igreja acaba perdendo membros e até mesmo a sua fé por estarem alheios a essa situação.

         Um quarto momento a pregação dos pastores é o exercício de chantagem moralista a mensagem e tímida os crentes que até querem realizar alguma coisa na associação de bairro, mas são inseguros com medo de tornar-se citação no próximo sermão pastoral, por último, os crentes vão participar de alguma coisa em prol da cidade se o serviço for valorizado pela igreja, a igreja e os pastores têm a função de serem gestores no sentido de incitar os crentes a se envolverem na ação na cidade.

         O papel da igreja é muito maior do que só pregar ela deve também testemunhar viva e eficaz mente de Cristo através do seu envolvimento com a ação na cidade sem esse envolvimento seremos simplesmente como bronze que soa ou como o címbalo que retine. (ICoríntios 13:1)

         Nas décadas de 30 até os anos 80 os olhos das agências missionárias estavam voltados para a União Soviética, o  grande desafio missionário era o bloco comunista.

        Com a derrota do comunismo a Cortina de Ferro se abriu ao evangelho de Deus Billy Graham e numerosos grupos de Evangelista tem concentrado esforços nos países da ex-união Soviética  e como resultado da graça divina milhares de ex comunistas tem recebido o Novo Nascimento. O cristianismo prevalece sobre o comunismo os olhos da igreja de Jesus focalizam agora outro desafio que se chama Islamismo, os conhecidos muçulmanos seguidores de Maomé anti-cristãos ponto no mundo muçulmano Cristo não é o Cristo nada mais é do que profeta inclusive inferior a Maomé o evangelho nos países muçulmanos é proibido os muçulmanos que se convertem a Cristo e abandona o Islamismo são severamente punidos até mesmo com pena de morte não há igrejas autorizadas pelas autoridades e os cultos sempre secretos, pastores e missionários quando conseguem entrar em países muçulmanos, fazem como profissionais liberais dentista e médicos, engenheiros trabalhando como profissionais. O mundo muçulmano se opõe a Israel radicalmente e uma vez que as igrejas evangélicas apoiam o Estado de Israel e por ele intercede como mandar Bíblia, somos também algo do mesmo extremismo. centenas de irmãos e irmãs perderam sua vida por amor a Cristo no mundo islâmico. No meio de tanta oposição o evangelho de Deus triunfa, as conversões acontecem,  um grupo de 300 irmãos ex-muçulmanos, o espírito de Deus moveu-se de forma poderosa .eles se converteram por meio de sonhos, começaram  a sonhar os seus sonhos em Cristo e Cristo lhe  aparecia e lhes pregavam o evangelho, eles receberam o evangelho de Deus, pelo maior de todos os missionários e  foram salvos e a Igreja de Cristo Nasceu em território proibido.

       Os fundamentos da ação da igreja na cidade a partir da ação de Paulo, a edificação da Igreja de Cristo.  Paulo percebeu a essência de seu chamado ministerial como sendo para edificar a igreja de Jesus Cristo entendeu que as promessas dadas de Deus ao longo da história como restauração de Israel, a criação de um povo Santo vivendo dentro do novo paradigma de relações comunitárias nas quais as barreiras entre judeus e Gentis seriam superadas, se concretizam todas na igreja de Jesus, Paulo entendia estar dando concretude histórica a presença de Cristo neste mundo, por isso, ele via seu ministério como sendo o de edificar, construir, plantar, regar, fazer crescer na igreja de Jesus.

      Paulo tinha a preocupação essencial como o alicerce, o fundamento da igreja era o evangelho, e o poder de Deus para salvação de todo aquele que nele crer, sua criatividade metodológica de fazer tudo para todos, para por todos os meios, chegar a salvar alguns. conforme I Coríntios 9:20-23 não implicava em negociar o conteúdo básico  ou a raiz mais profunda para qual a igreja ia crescendo a pregação da Boa Nova do Evangelho. Na visão  do apostolo  nenhum método substitui a esse elemento central e era sem dúvida o mais e o único eficaz para plantar, regar e fazer crescer a Igreja de Cristo, a realização do apóstolo servia quando as igrejas plantadas por ele eram fundamentadas no evangelho.

       A motivação escatológica

       As cartas Paulinas nos dão conta da curta perspectiva de Paulo as cartas paulinas vão nos dar conta da curta perspectiva escatológica que ele tinha, para ele o final dos tempos começou quando o tempo chegou a sua maturidade, ao que eu sou a plenitude na pessoa de Jesus, todas as coisas celestiais e terrenas que convergiram em Cristo começaram no seu tempo.  Ao semear igrejas por todo o império, era uma resposta imediata  a  urgência da missão, não havia tempo a perder, Jesus batia à porta da história e convinha, até a sua chegada definitiva, estabelecer sua igreja.

       Era dentro deste contexto da igreja local, que Paulo discipulava, os novos identificavam a liderança e os levava a assumir o cuidado das igrejas, embora o apóstolo nunca tenha deixado de ver e voltar a supervisioná-los, na ponta da última da cadeia de convicção de Paulo estava a plantação de uma igreja local não fosse essa convicção metodológica de plantar igrejas locais a atividade missionária de Paulo tenderia a ser pulverizar e mesmo não ter qualquer relevância e permanência na história visto que foi pelas igrejas que plantou que o evangelho foi sendo disseminado de geração em geração. O contato com essas  concepções de Paulo, deve inspirar a todos nós envolvido com a plantação de novas igrejas, a tarefa mínima é checar diante de Deus a saúde, a pureza, e a firmeza das nossas convicções, isto porque podemos estar construindo impérios pessoais e dando a ele nome de Reino de Deus o processo de implantação de novas igrejas começam nas convicções elas habitam a dimensão subjetiva do nosso ser e a parte invisível do nosso olhar por si mesmo então estão na ordem do essencial. São elas que nos farão lutaram bom combate, por elas vale a pena lutar todas as lutas, enfrentar barreiras para plantar uma nova igreja diante de Deus, nossas  motivações qualificam as nossas ações .A  fantástica experiência de Paulo como plantador de igreja é um referencial indispensável para respondermos a esta pergunta para o nosso coração diante do olhar daquele que tudo sonda

       O ministério Pastoral é um dos temas mais relevantes da Igreja Cristã porque o pastor conduz o rebanho de Deus. O Pastor é responsável por alimentar o rebanho, para que cresça forte e sadio,  é aquele que foi chamado por Deus para assistir ao rebanho, em todas as suas simulações, além disso o Ofício Pastoral tem sentido sua excelência questionada fora, e até mesmo dentro da igreja, é necessário refletir sobre a relevância deste ministério e propor caminhos para resgatar o seu valor e sua importância para o contexto atual e não somente dentro da igreja mas também na proclamação da sociedade em geral.

       A igreja precisa compreender quais são os maiores desafios que se levantam diante dela nestes tempos. Iniciamos o século 20 com o apogeu da modernidade e terminamos com o nascimento da pós-modernidade se a modernidade foi época da lógica e do método a pós-modernidade é marcada por idades e contradições.

       A pós-modernidade é caracterizada pela ausência de princípios e valores claros neste sentido identificam-se em uma tríplice de divisão, os sentimentos gerados no pós-modernismo como sendo denominado por ansiedade, racionalismo e desamparo a partir daí serão analisados os riscos e perigos que os tempos atuais podem trazer ao bom exercício da Excelência do ministério pastoral a primeira característica destacada no mundo pós-moderno e a ansiedade ela é resultado da multiplicidade de escolhas de um mundo plural e onde não tem parâmetros claros de verdade para direcionar essas escolhas.

       A segunda característica do pós-modernismo é o irracionalismo com sua crítica ao modelo racionalista da modernidade o mundo pós-moderno tem uma de suas expressões mais marcantes, o irracionalismo, o  racionalismo tendo fracassado, cede lugar ao irracionalismo e ambos são hostis, a revelação de Deus ainda que de maneira diferente os modernistas, não criam que a bíblia fosse verdadeira, os pós-modernistas lançaram fora completamente a categoria de verdade onde já abriram uma caixa pandora de religiões da nova era.

       A terceira característica da pós-modernidade é o desamparo oriundo da falta de parâmetros claros de verdade, desenvolve-se no sentimento de isolamento no individualismo, o individualismo é um dos traços mais marcantes da modernidade. Vivemos em uma época de exacerbado individualismo o bem-estar é colocado acima do bem comum, os interesses individuais estão acima dos direitos sociais, estas características constituem um desafio pós-moderno, a excelência do ministério Pastoral para os dias atuais.

       Muitas igrejas evangélicas conscientes  e inconscientemente tem até mesmo adotado modelos eclesiásticos e pastorais que carregam em si a marca clara do mundo pós-moderno, especialmente no que se refere a atualização, a denominação e a comercialização da religião, como se foram um artigo cultural qualquer, a cultura massificada pela televisão tem tornando a sociedade pós-moderna na sociedade do espetáculo,  por esta causa o ministério Pastoral tem se desenvolvido cada vez mais em grandes eventos que só contribuem para aumentar o sentimento de desamparo solidão do povo.

       Ao invés de centralizar-se na proclamação da palavra de Deus, o culto evangélico tem tido o seu foco sobre manifestações visíveis de espiritualidade, a primeira tarefa pastoral é o cuidado com estas seduções da Imagem e do espetáculo não aceitando o papel que a pós-modernidade tem dado aos líderes religiosos.

       A fé cristã é pública, seu palco não é o templo, não é o coração, não é a doutrina, não é a denominação, sua arena é o mundo, não é o abstrato mundo composto de falsas doutrinas, espíritos enganadores ou religiões concorrentes, e anticristãs, é o mundo amado inefavelmente por Deus, o mundo é composto por pessoas reais, diante deste mundo a tarefa do ministro do evangelho também é pública, ele aponta para a cruz como único espetáculo que é e deve ser demonstrado a partir do exercício do ministério pastoral, Ministério Pastoral e teológico que ajude a igreja a ser sal da terra e luz do mundo, que juntamente com o povo de Deus, experimentem desbravar em novos caminhos para salgar esse mundo, insonso e nauseante em que vivemos, ensino e pastorado que conduzam a igreja de Deus, comprada com o sangue de Cristo ao serviço do mundo e no mundo, igreja de Deus chamada para ser sal e luz para brilhar no meio das trevas, da exclusão. do consumo, da desumanização, da globalização etc...

       Em relação a todos os dilemas e necessidades do tempo presente tem surgido uma infinidade de modelos eclesiásticos e pastorais que a lei de negociar  as firmes bases da fundamentação bíblica e reformada, não tomam no âmago do problema das pessoas e oferecem soluções apenas parciais para as suas realidades.

        A proclamação da palavra é uma ferramenta singular para superar o relativismo pós-moderno; que a visitação é um meio eficiente de vencer o desamparo das pessoas no mundo atual e que o aconselhamento é uma forma adequada de lidar com a ansiedade por meio do acompanhamento do seu processo contínuo de orientação e aprendizado.

       A proclamação do Evangelho é uma atividade inerente ao Ofício Pastoral.  É cada vez mais urgente revisitar os ideais fundamentais do ministério pastoral para promover bases firmes para a excelência do ministério Pastoral também à pós-modernidade.   E a excelência do ministério Pastoral em qualquer tempo e em qualquer época deriva diretamente da sua missão: proclamar a palavra de Deus. A tarefa do pastor continua sendo uma e a mesma

       A visitação  aparece como um instrumento adequado para o pastor aproximar-se de suas ovelhas em seu contexto e necessidades, o pastor como visitador é aquele que vai aonde as ovelhas estão, na visitação o pastor tem um meio específico para demonstrar um cuidado especial a cada membro do rebanho,  individualmente por meio  da visitação o Pastor entra em contato com as necessidades de cada membro  de seu rebanho ultrapassando a barreira do individualismo e dissipando sentimento de desamparo. O cuidado Pastoral deve manifestar-se em virtude das aflições do rebanho, o pastor deve colocar-se ao lado das pessoas a fim de orientá-los e ajudá-las na busca da superação a visitação também essencial no exercício do discipulado, seja de maneira individual ou no pequeno grupo o pastor que visita o seu rebanho tem oportunidade de mais abertamente ler ensinar a doutrina de Cristo e motivá-los a uma vida de adoração, oração e serviço.

       O aconselhamento aparece como uma importante ferramenta para a orientação do povo e para solidificação do ensino pastoral, o aconselhamento é uma parte importante do ministério Pastoral, através do qual se proporciona muitas oportunidades e levar almas angustiada aos pés de Cristo, o aconselhamento se constitui numa atividade relevante através da qual o pastor pode acompanhar suas ovelhas em seu crescimento e aprendizado, dois métodos principais de aconselhamento podem ser utilizados pelos pastores, a técnica diretiva e a não diretiva,  o membro da igreja apresenta seu problema e o pastor  Informa a solução, a não diretiva ou assistido é a figura central falando livremente de seus sentimentos, o pastor escuta reflete tenta ajudá-lo a compreender a si mesmo e a causa do problema motivando a tornar sua própria decisão, a técnica não diretiva é  a mais apropriada e apresenta maiores possibilidades de ajudar o aconselhamento em suas aflições.

       Uma particularidade que nem sempre é valorizada no aconselhamento é ouvir, o modo eficaz para ouvir em três atitudes básicas, em primeiro lugar o pastor deve ser genuíno, combinando palavras e sentimentos, na busca da autenticidade, em segundo lugar deve mostrar entusiasmo sentimento que devem incluir dois fatores, gostar das pessoas como são e não tornar possessivo, em terceiro lugar a empatia,  que é habilidade de entender e determinar o estado emocional da pessoa a partir dessas três atitudes básicas, será desenvolvido um modo eficaz de ouvir baseado em assumir um profundo interesse pela pessoa e sua situação, ter prazer nas pessoas admirá-las e sentir suas preocupações

       Para um ministério Pastoral que leva em consideração os desafios da pós-modernidade a evangelização para vencer o relativismo, a visitação para ultrapassar o individualismo e o aconselhamento para superar a falta de sentido e direção.

       A igreja deve perceber a realidade urgentemente e enfrentar  os desafios com a solida base de um ministério  pastoral bem preparado e contextualizado.

       Os fundamentos do ministério pastoral são de fato todos os Ministérios da Comunidade Cristã, as pessoas têm responsabilidade de supervisionar, pastorear a comunidade.

       Cuidar em a expressão do agir de Deus para com sua criação.Três características fundamentais do Cuidado Divino: valorizar a criação na medida em que valoriza a si mesmo, lembrar-se da criação como a beneficiária  de seu cuidado amoroso, reunificar a Criação sob Deus criaturizado, autor da vida.

       Os pastores cuidam das suas comunidades permitindo que nos mesmos  sejamos cuidados por Deus, ouvindo as pessoas e participantes da Comunidade, Lembrando-nos das pessoas em suas alegrias, tristezas, projetos de vida e de seus nomes; ajudando as pessoas da Comunidade que permanecem Unidos no amoroso veículo de paz permitindo que  cada membro da Comunidade tenha a liberdade e espaço para viver sua vida cometer seus erros. e realizar seus projetos.

       Mobilizar é motivar as pessoas a se moverem em seus espaços de comodismo, ansiedade, autocentramento,  para os espaços de comunhão com Deus e com o próximo do serviço à comunidade e ao mundo a vida em livre solidariedade.

       Os pastores mobilizam a sua comunidade sendo porta-vozes da vocação divina. É a focalização dá vida a serviço de Deus e no amor ao próximo.

        Sendo pessoas motivadoras da vida vocacionada: mediante o exemplo da vida. mediante ao  nosso discurso: na linguagem semiótica, motivar e manipular. A manipulação é um momento da narrativa da comunicação humana. “Na fase de manipulação o sujeito age sobre o outro para levá-lo a querer viver fazer alguma coisa”.  Há inúmeros tipos de manipulação, quatro tipos são mais comuns:

  • Quando o manipulador propõe ao manipulado uma recompensa, um objeto de valor positivo, com a finalidade de levar a fazer alguma coisa,  dá-se uma tentação.
  • Quando o manipulador leva a fazer manifestando ameaça, ocorre intimidação.
  • Quando leva a fazer manifestando o juízo positivo sobre a competência do manipulando sucede uma provocação.
  • Se ele impede a ação , exprimindo um juízo negativo a respeito da competência do manipulado sucede uma provocação.

      O querer fazer caracteriza a sedução e a tentação, o dizer fazer, a provocação e a  intimidação. A manipulação só será bem-sucedida se o sistema de valores que está por detrás dela for  compartilhado pelo manipulado. A motivação pelo discurso só será libertadora se efetivamente for expressões dos valores do Reino de Deus.

     Formar a identidade do Povo de Deus é uma aventura comunitário-tecnológica de estar permanentemente perdendo a identificação e sendo renovado por Deus em semelhança a Jesus Cristo, ou humano, contextual e Universal

      O Discernimento espiritual é uma ação crítica, do Cristão  iluminado pelo Espírito Santo em que busca autenticidade para vivenciar a vontade de Deus a missão do Povo de Deus é responder a ação de Deus. A Missão do povo de Deus é responder a ação em benefício da sua criação. Missão é cuidar do mundo de Deus.

       Coordenação:

       Para o seguimento de Jesus no contexto, com vistas à construção da identidade da pessoa em liberdade e serviço e da identidade da comunidade, em adoração e missão.

       Para a justa cooperação de cada parte da missão, abrindo espaço para a contribuição ministerial de cada pessoa, participando na arbitragem comunicativa dos conflitos na comunidade; e cuidando para que ninguém seja prejudicado pelo excesso ou falta de operação ministerial;

       Na nova comunidade de pessoas vocacionadas, o lema administrativo-político será: “o máximo de coordenação possível com o mínimo de subordinação necessária”!

        O ministro cristão deve proclamar sua fé no contexto da cidade de forma que possa enfrentar o pluralismo religioso. A experiência Religiosa deve ser autentica. Ele precisa entender o processo de formação pastoral que o ensino só por si não basta. O pastor precisa reconhecer que deve ser acompanhado por outro. Redefinir a discussão teológica no processo formativo  do pastor. A preparação ministerial antecede a ação ministerial.

      A palavra de Deus deve ser o centro da preparação ministerial:

  • Ministro da palavra
  • Ministro que saiba analisar e expor a palavra
  • Ministro que não recuem o conselho de Deus.

      Precisam-se administrar sabiamente os recursos acadêmicos

  • todas as atividades que ajudem na construção da formação Pastoral
  • capacidade de diferenciar propostas acadêmicas
  • estar pronto para ouvir propostas diferentes

      Necessita-se fazer uma revisão dos conteúdos pastorais

  • refazer eliminar discursos que tem perdido sua pertinência
  • introduzir novas posturas pastorais.

Desenvolver um processo sistemático de capacitação pastoral que consiga conciliar os assuntos temáticos com as práxis.

 Pastores críticos-reflexivos que tem o enfoque correto frente aos desafios ministeriais e consigam formular propostas efetivas as tarefas geração.

 A formação de um pastor não termina após três ou quatro anos de seminário continua por toda a sua vida.

       As ações pastorais na cidade

       O Brasil hoje é o quinto país mais violento do planeta. A ONU classifica um país como em situação de guerra quando ele alcança uma taxa de  15000 homicídios ao ano. Já ultrapassamos esse número há bastante tempo; estamos numa marca de 117 homicídios por dia.

       O crime tem sido o grande vencedor na batalha contra a polícia: marginais fortemente armados contra uma milícia limitada, mal preparada, e usando armamentos ultrapassados. Os cidadãos são prisioneiros de suas residências, que foram transformadas em verdadeiras fortalezas. A situação está tão grave que até as delegacias têm sido assaltadas.

      Uma das maiores autoridades em Criminalística no Brasil disse que atualmente  sequestros, roubos, assassinatos, estupros, assalto a residência passaram a ser crimes banais os quais a segurança pública não consegue combater tudo isso tem contribuído para que estejamos vivendo o momento de maior insegurança pela qual a sociedade brasileira já passou .

     Temos que estar cientes de que os problemas da sociedade são, na maioria, resultado das políticas opressoras e escravizadoras, impostas por governos que não levam em conta o indivíduo, nem zelam por suas famílias. Nós, como se Cristão, não podemos fechar os olhos a estas situações nem ficar esperando iniciativas políticas acompanharmos a filosofia política mundial perceberemos que o Estado está se retirando cada vez mais das atividades públicas.

       Devemos desenvolver uma Pastoral Comunitária pois em muitos casos pastores e líderes cristãos se tornaram gerentes e executivos de igrejas, se esquecendo de sua função principal, nos gabinetes, eles tentam resolver os problemas numa perspectiva clínica e gerencial ponto não conseguem  não seguem o estilo de vida praticado e ensinado pelo Apóstolo Paulo, na qual se destaca a pessoa de Cristo anulando a si mesmo terceiro,

       Precisamos de uma pastoral de renúncia, Constatamos,  envergonhados, que muitos ingressam no Ministério Cristão em busca de status de uma vida melhor. Pensemos na vida e no ministério de Jesus. Diferente dos religiosos da época, ele não se conformou com os moldes da religião convencional. Desenvolveu seu trabalho ministerial de forma simples, sem se deixar levar pela fama religiosa, e com uma proposta de vida desafiadora para seus seguidores: “se alguém quer vir após mim a si mesmo se negue, dia-a-dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9 23)

        Devemos atentar que na escritura sagrada Jesus é um referencial de pastor. Sendo assim deve ser também o referencial para a igreja cristã essa vocação apostólico-pastoral é mostrada claramente ao longo do Novo Testamento. A igreja é enviada a buscar sobre a direção do Espírito as outras ovelhas do aprisco, é constituída para ser sal da terra e portanto, enviada a dar sabor e a preservar. A igreja também é agente da reconciliação e comunidade sacerdotal ela foi chamada para ser testemunho vivo das virtudes de Deus e para comprometer-se com os que sofrem

       A tarefa Pastoral não tem dimensão apenas teológica: ela é também política em Israel, era o profeta (pastor) que tinha responsabilidade de conduzir o povo e essa é uma tarefa eminentemente política, ou seja, O profeta em Israel não era condenado por ser político e atuar politicamente como pastor, mas, sim, por deixar de fazê-lo.

        A verdade perturbadora sobre os modelos pastorais contemporâneos é que em grande parte eles  não podem ser reproduzidos. Os homens apresentados nas conferências como aqueles aos quais vale a pena ouvir são pessoas carismáticas, servo altamente dotados.com tudo seus talentos são naturais e singulares. Seus dons e sua personalidade não podem ser empacotados, colocados numa caixa, embrulhado para presente entregue a Pastoral precisa ser genuína construída a partir do serviço cristão e da comunhão com Deus no lugar comum da existência humana, o cotidiano passa a ser educativo pois aprendemos com as atividades do dia a dia.

       Podemos constatar que quando alguém exerce funções pastorais de maneira bem articulada e inspirada em Jesus consegue fazer grande diferença na comunidade consideremos algumas atividades:

  • participar de associação de bairros
  • Desenvolver programas de atendimento aos idosos, de orientação vocacional para jovens, e de distribuição de literatura.
  •  Visita a moradores carentes  do Bairro e outros

        O pastor tem hoje, diante de si, o grande desafio de não ceder aos encantos da modernidade que não oferecem novidade. Em vez disso, esses encantos apenas estimulam uma repetição dos moldes tiramos que têm sido desenvolvidos no decorrer da história.  A religião é um excelente palco para que os indivíduos mal-intencionados, com sede de poder, se estabeleçam sobre muitos. Fazem isso “Em Nome de Deus” mais agindo aí em proveito próprio.

         Precisamos de referenciais como homens que foram usados por Deus para proclamar a mensagem da reforma na Inglaterra. Na ocasião, percebeu-se que o evangelho era o poder de Deus para libertar o povo inglês da opressão e da escravidão. Inspirada pelo poder e no evangelho do Reino de Deus.

         Wesley confrontou principados e potestades da economia, da política da religião. Ele os enfrentou com a força de quem vem de Deus, ou qual não desejava que nenhum dos seus pereça. A obra de João Wesley teve grande repercussão junto ao povo oprimido empobrecido. Esse é o modelo Pastoral a ser seguido interagir na sociedade obedecendo as ordenanças de Deus, para fazer a diferença apresentando um evangelho orientador, libertador e gerador de esperança.

3. CITAÇÕES:

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