INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA MISSIONÁRIA
Por: osias14martins06 • 10/4/2021 • Trabalho acadêmico • 485 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
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ESTEADEB – PE: FACULDADE DE TEOLOGIA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO BRASIL- PERNAMBUCO
POLO – CARPINA
PROFESSOR SOSTHENES
OSIAS MARTINS DE LIMA
INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA MISSIONÁRIA
RESENHA: Iº CAPÍTULO DO LIVRO:
O FATOR MELQUISEDEQUE: o testemunho de Deus nas culturas por todo o mundo
CARPINA – 2021
RICHARDSON, Don. O Fator Melquisedeque: o testemunho de Deus nas culturas por todo o mundo; tradução Neyd Siqueira. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1998.
No primeiro capítulo, são apresentados seis povos, alguns muito primitivos; a cada um deles, o autor procura mostrar que sempre a há a ideia de um Deus Soberano e Bom, e que esta ideia não se perdeu por inteiro. No entanto, este estudo destaca a relação do Deus todo poderoso a cultura dos deuses gregos.
O autor destaca que houve uma grande praga que afetou a região de Atenas. Muitos sacrifícios foram realizados para os muitos deuses atenienses, até alguns sacerdotes egípcios e babilônicos tentaram resolver este problema, mas não obtiveram sucesso. Dentre os habitantes de Atenas, havia um sujeito que era tido como “esquisito”. Este sujeito chamava-se Epimênides. Natural de Cnossos (Ilha de Creta), Epimênides acreditava em um único Deus e era totalmente contra o politeísmo difundido em Atenas.
Os moradores atenienses então recorrem a Epimênides e seu único “deus”. Ele então pediu que enviassem ovelhas para o Areópago e as deixassem livre, pois elas mostrariam o local onde se deveria criar um altar para o único Deus. As ovelhas então se instalaram em um local onde não havia nenhum outro altar. Ali, a pedido de Epimênides, foi construído um altar ao “DEUS DESCONHECIDO”. Só assim, então, a praga cessou em Atenas.
Neste episódio narrado no livro podemos perceber que o profeta, Epimênides conhecia a cultura dos gregos e que o único Deus, está acima de qualquer cultura.
Richardson na continuação do capítulo ainda destaca que quando Paulo chegou a Atenas percebeu que, estes eram supersticiosos, e que havia na cidade grande filósofos entre eles: epicureus e estoicos.
O autor destaca que Jesus Cristo fornecera a Paulo uma fórmula-mestra para enfrentar problemas de comunicação transcultural como o de Atenas. Neste sentido, Paulo proclama a Cristo para gentios, os quais nenhum conhecimento tinham das Escrituras. Paulo está em Atenas, o centro filosófico do mundo da época, e é conduzido até o areópago pelos epicureus e estoicos. Sendo conduzido ao local de adoração dos deuses ateniense, Paulo passa falar com pessoas de diferentes grupos religiosos. Contudo, ele se aproximou para o diálogo dizendo: “Quem vocês adoram sem conhecer é justamente quem eu vos anuncio” (pág. 19).
Podemos perceber no relato de Richardson, que o encontro de Paulo com os gregos, nos mostra a importância de comunicar a verdade, mas também apresenta a importância de fazer isso com o tom de um mensageiro de Cristo, onde devemos cuidar das pessoas com um coração compassivo, conhecendo suas culturas e respeitando-as, levando, gentilmente, nossa mensagem de salvação baseada na Bíblia e da esperança que temos em Jesus.
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