Introdução A Educação

INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO

Entende-se como educação um conjunto de ações destinadas a cuidar do crescimento e da transformação saudável de um individuo, na sua integridade, isto é, nas suas várias dimensões.

Existem modalidades educativas formais, não formais e informais. A educação formal possui forma, estrutura, é intencional e planejada. A educação não formal manifesta-se por meio de ações educativas intencionais, mas sem estrutura e planejamento rigorosos. A educação informal é a educação natural, que parece como produto nas influencias, que o homem recebe do seu meio.

A complexidade da prática pedagógica pede, alem do conhecimento cientifico, que o professor possua um conhecimento virtuoso, constituído por disposições voluntárias, para um fazer moral, voltado para a prática do bem. Este conhecimento deve orientar todas as ações pedagógicas.

No ambiente da educação, o homem aperfeiçoa a sua condição humana. Quando inserido num contexto educativo, o destino do homem é a vida ética.

As finalidades da educação vinculam-se ao tipo de homem e de sociedade que se deseja formar, num determinado tempo da história humana. Na mentalidade de grandes educadores do passado a educação deveria ter como finalidade aperfeiçoar o ser humano e trazer-lhe possibilidades de vida bem-sucedida e feliz.

Contemporaneamente,o projeto educativo, em relação as suas finalidades, tem algumas bandeiras, que sinalizam emergências. São elas:

Eliminação de analfabetismos, educação para todos e para toda vida, educação voltada para os valores humanistas, para a sustentabilidade da vida humana e planetária, para aprendizagem significativas de conteúdos essenciais.

A ciência moderna ou cartesiana nasce no século XVIII. Foi estruturada exaltando a razão objetiva e a fragmentação como fundamentos para compreender o homem e a natureza, teve como principais mentores René Descartes e Francis Bacon.

A celebração dos êxitos alcançados pela revolução cientifica, do século XVIII, culmina com o surgimento do Positivismo , no século XIX, movimento que exalta a racionalidade objetiva, com a pretensão de substituir as explicações dadas pela religiosidade e pela fé.

A partir do paradigma da ciência cartesiana o mundo é dominado pelo avanço tecnológico, pelo crescimento industrial e pelos valores capitalistas.

O homem moderno assume a filosofia e o estilo de vida cartesiano que lhe trazem benefícios, principalmente conforto material, mas também problemas físicos e psicológicos. No mundo crescem as violências e os efeitos da agressão á natureza.

A educação apaixonou-se pelos valores da ciência cartesiana. Descuidou do desenvolvimento da razão essencial, que se volta para as finalidades maiores da existência.

Na escola cartesiana, junto com livro didático, passaram a reinar a cópia, a repetição e a memorização. O ensino convergia para fazer o aluno ouvir, copiar e repetir. A autoridade da ciência e a do professor era inquestionável. Não havia espaço para duvida, a escola cartesiana estava excessivamente preocupada com o desenvolvimento de plano intelectual e produtivo.