Joao Mata
Exames: Joao Mata. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jeanesse • 20/3/2015 • 688 Palavras (3 Páginas) • 241 Visualizações
s de compra do mercado interno e do mercado internacional.
Havia uma enorme quantidade de mercadorias para as
quais não existiam compradores — ou seja, houve uma
superprodução de mercadorias. Os preços despencaram,
mas mesmo assim os Estados Unidos não conquistaram
consumidores.
Os produtores agrícolas e industriais foram obrigados, então,
a reduzir o ritmo de suas atividades e, com isso, demitiram
milhões de trabalhadores. No decorrer da crise, o nú-
mero de desempregados nos Estados Unidos chegou a
mais de 15 milhões de pessoas.
A QUEBRA DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a Europa foi aos
poucos se recuperando, e a produção voltou aos níveis
anteriores à guerra. Com isso, os europeus passaram a
importar menos produtos e os Estados Unidos viram suas
exportações diminuírem.
Entretanto, o país procurou manter os níveis de produção
anteriores à guerra. Para isso, no plano interno, aumentou
as linhas de crédito. Com as facilidades, a população pôde
consumir parte das mercadorias que eram produzidas. No
plano externo, a medida do governo foi também emprestar
dinheiro para diversos países poderem comprar os produtos
norte-americanos. Isso fez com que a economia tivesse,
no início da década de 1920, uma grande expansão.
No entanto, com esses mecanismos, não foi possível manter
a economia em crescimento por muito tempo. Começaram
a se formar grandes estoques de mercadorias que
deixavam de ser comercializadas. A indústria foi obrigada
então a diminuir suas atividades, provocando desemprego
e baixa do poder aquisitivo da população.
A situação dos fazendeiros não era diferente. Com alta
produção, os preços dos gêneros agrícolas eram baixos.
Além disso, os excedentes tinham de ser armazenados,
aumentando o custo de produção.
Em 1929 a crise atingiu a Bolsa de Valores de Nova York.
Nessa época, era muito grande o número de pessoas que
possuíam ações, cujo valor vinha subindo continuamente,
causando nos acionistas a sensação de que eles estavam
cada vez mais ricos. E quanto mais pessoas compravam,
mais os preços das ações subiam. Mas com a crise econô-
mica (desemprego, grandes estoques de produtos agrícolas
e industriais por falta de compradores, falências, etc.),
muitos acionistas passaram a vender suas ações na Bolsa
de Valores. No dia 24 de outubro de 1929, a oferta de ações
era grande e faltavam compradores, ou seja, a oferta de
ações para venda era muito maior do que a procura de
ações para compra. Com isso, o valor das ações caiu vertiginosamente.
A partir de então, muitos procuravam vender
as ações que possuíam, o que provocava baixa ainda maior.
Muitas pessoas ficaram arruinadas. Houve inúmeros suicí-
dios. O ritmo de atividade da economia como um todo
comércio, bancos, agricultura, indústria diminuiu muito.
As empresas em geral se viram bruscamente sem recursos
financeiros e tomaram medidas drásticas, diminuindo a
produção e demitindo empregados em massa.
O desemprego atingiu níveis alarmantes.
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