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Liberdade Religiosa E Perseguição Religiosa

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Por:   •  11/4/2014  •  9.026 Palavras (37 Páginas)  •  517 Visualizações

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Dignidade da Pessoa Humana: Liberdade Religiosa

Adelaine Saraiva Caldas Santos

RESUMO:

O presente artigo tem por objetivo discorrer sobre a liberdade religiosa, abordando suas características, seu surgimento e a extensão deste assunto.

O modelo adotado pela assembléia constituinte e a modernidade, ponto no qual está o Estado Democrático de Direito, tem como traços característicos a democracia, os direitos humanos dentre outros. Assim, o direito de não ter crença alguma é protegido pela Liberdade Religiosa, tanto daqueles que professam crença independentemente de qual seja esta, isto é um grande marco da modernização que se harmoniza com uma sociedade pluralista.

ABSTRACT:

This article aims to discuss about religious freedom, considering its characteristics, its emergence and the extent of the issue.

The model adopted by the constituent assembly and the contemporary age, point at which is the Democratic State, has democracy , human rights, among others, as characteristics. Thus, the right not to have any belief is protected by the religious freedom even for those who profess a belief regardless of which one it is, in other words, a landmark of the modernization that harmonizes with a pluralistic society.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. (Nelson Mandela)

FILHOS DA RELIGIÃO

O problema do cego não é a falta de luz, mas sua deficiência física. Por mais que se aproxime da luz, não poderá ver. O mesmo se dá em relação à humanidade. Ela é completamente cega de entendimento; não pela ausência da Luz, mas porque A rejeita.

A religião tem sido a maior e melhor arma do inferno na destruição dos povos em todos os tempos. Ela tem separado as pessoas e as nações a ponto de conduzi-las às guerras.

A religião tem sido um elemento divisor tão nocivo à sociedade que são necessárias leis duras para obrigar fiéis a se respeitar entre si. Se as religiões fossem algo puro e verdadeiramente benéfico, as pessoas que praticam não precisam de leis como a da liberdade de culto para se respeitar entre si.

Os verdadeiros seguidores do Senhor Jesus trazem dentro de si a consciência do amor e do respeito ao semelhante, independentemente de cor, sexo, raça ou religião.

Quanto a isso, temos do Senhor a seguinte orientação:

“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?”

Mentem quando dizem que a religião existe par ligar o homem a Deus, pois se isso fosse verdade o mundo estaria em paz e harmonia. Na verdade, ela tem servido para afastar as pessoas d’Ele e, sobre tudo, para destruí-las ainda que inconscientemente.

Valendo-se da emoção, a religião tem sutilmente neutralizado a razão. Por conta disso, os intelectuais tornam-se cada vez mais céticos quando a existência de Deus. Não é através da fé emotiva que se achega a Deus, mas da fé racional. Por isso Ele nos tem dado Suas leis morais, sociais e espirituais, que, respectivamente, dizem respeito ao comportamento individual, ao bom convívio em sociedade e ao relacionamento com o Espírito Santo.

Esses são os princípios inseridos nos Dez Mandamentos e nas leis entregues a Moisés no Monte Sinai. Apesar disso, e, naturalmente, por pura ignorância espiritual, a maioria das pessoas insiste em cultivar mais a sua tradição religiosa do que a comunhão com Deus. Esse comportamento perdura desde o tempo em que o Senhor Jesus esteve na Terra.

DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO

O termo religião tem sido definido como sendo a relação entre pessoas e uma divindade, quer seja Deus, deuses, santos ou qualquer ente ou elemento da natureza divinizado, que é reverenciada respeitosamente. Na antiguidade, por exemplo, os integrantes do clã obrigavam-se a praticar ritos em homenagem a seus defuntos pelo temor a represálias ou pelo desejo de obter benefícios ou, ainda, por considerá-los divinizados. Esta conduta é uma das que conduziram filósofos e historiadores a considerar o culto aos ancestrais como um dos comportamentos que originaram na religião.

Em meado do século XX, era possível encontrar pessoas que ao perceber o relâmpago afirmavam que este fenômeno da natureza ocorria porque Deus estava zangado, e em consequência deste sentimento iam orar, pedindo perdão a Deus por seus pecados. Ora se, em pleno século XX existiam pessoas que desenvolviam este sentimento de culpa diante do fenômeno da natureza, imaginemos os homens primitivos, diante deste e de outros fenômenos da natureza desconhecidos por eles!

Em psicologia o termo ansiedade tem sido definido como sendo a resposta mais comum a um fator estressante. Contudo o sentimento de fundo ou emocional da ansiedade funciona como um aviso de que alguma coisa está acontecendo conosco e precisamos reagir da melhor maneira possível, para que tenhamos melhor qualidade de vida, ou seja, saúde. Provavelmente seguido da ansiedade, os homens primitivos desenvolviam o sentimento de medo, que é caracterizado pelo pressentimento ou presença de um perigo constante e real. Nesta linha de raciocínio, concordamos com a tese de que o medo do desconhecido foi uma das razões pelas quais o homem primitivo criou teorias e as colocava em prática, estabelecendo relação com uma potência superior, à qual rendiam culto individual ou coletivo.

Carlos Lopes de Mattos diz que Religião é a “crença na dependência em relação a um ser superior que influi no nosso ser ou ainda a instituição social de uma comunidade unida pela crença de seus ritos .”

Hoje em dia existem incontáveis religiões. Fundamentados no relacionamento do ser humano com a divindade, com si mesmo e com o seu semelhante, é que os estudiosos do comportamento humano, os psicólogos, têm cunhado os conceitos de religião. Dos quais citamos:

- Lannoy Dorin

“É o conjunto de pensamentos, sentimentos, atitudes e rituais que estabelecem a relação entre o ser humano e forças superiores. A seu ver, a religião

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