O DNA DA LIDERANÇA CRISTÃ
Por: Buscadorde • 5/10/2015 • Resenha • 3.961 Palavras (16 Páginas) • 674 Visualizações
O DNA DA LIDERANÇA CRISTÃ
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina Ética Cristã do Centro de Educação e Cultura, para avaliação neste módulo da disciplina Ética Cristã.
Entregue em 29 de Junho de 2012.
AVALIADOR
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JOINVILLE
2012
CENTRO EVANGÉLICO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DISCIPLINA ÉTICA CRISTÃ
O DNA DA LIDERANÇA CRISTÃ
[pic 1]
1.Modelos Contemporâneos de Liderança
Paradigmas de Liderança Para um Novo Tempo
“Liderar e construir pontes entre uma época e outra não é fácil, e a própria igreja enfrenta essa dificuldade.” p.15
“A sociedade está rompendo com os princípios tão caros ao iluminismo, que contribuíram para o projeto da modernidade e, a partir da Idade Média, alteraram a cosmovisão europeia nos campos da religião, da economia a da filosofia.” p. 15
“Utilizando a metáfora da esponja lançada na água, os evangélicos brasileiros, tal qual esponjas secas, apropriam-se de mecanismos científicos, realistas, empíricos e lógicos da modernidade e da pós-modernidade para conquistar credibilidade diante da cultura moderna.” p.16
“O pastor passa a ter função terapêutica, como numa metáfora baseada na medicina. A metáfora institucional pode transformá-lo em capelão. O líder vira treinador, técnico ou couch quando se vale do jargão esportivo. É considerado empreendedor, estrategista ou marqueteiro quando sua imagem é formada a partir dos livros de negócio.” p.17
“No entanto, o sentido da palavra “pastoral” migrou para outras formas mais seculares do ministério. O título perdeu seu poder, e a função de sacerdote, seu verdadeiro sentido. Tais palavras não se encaixam nas hierarquias da sociedade moderna.” p.17
“A administração, a psicologia, a sociologia e o marketing exportaram pressupostos que fundamentaram essas tendências e determinaram o estilo e o perfil de várias igrejas, pastores e líderes.” p.19
O Paradigma da Repetição
“A maioria das igrejas na América Latina adota teologias importadas e estilos de ministérios transmitidos por seus fundadores, ou mesmo copiados.” P.19
“Ao visitar uma livraria evangélica, é fácil notar que muitos livros são traduções de títulos estrangeiros, principalmente os norte-americanos.” p.20
“ Mesmo assim, por lhes faltar um enfoque contextualizado e encarnacional, são assimilados sem maior contestação.” p. 20
“ Na América Latina, o primeiro modelo de liderança pastoral clonado foi o missionário estrangeiro. Ser cristão significa copiar atitudes e comportamentos dos missionários. De forma deliberada ou não, eles transmitiam, junto com o evangelho, a cultura de seus países de origem.” p. 20 – 21
“Por muito tempo, o modo de vestir dos pastores brasileiros também refletiu a clonagem da cultura estrangeira. Ainda hoje, muitas igrejas, ignorando o calor tropical, exigem que seus líderes usem terno e gravata aos domingos.” p. 21
Identificação em formação
“As ferramentas da Internet e o poder econômico possibilitaram a disseminação de modelos ministeriais estrangeiros, principalmente originários dos Estados Unidos, por meio de literaturas e cursos. Dentro e fora da igreja se consomem e copiam músicas, filmes e moda.” p. 22
“Como isso tudo afeta o pastor brasileiro? O pastor-clone acaba investindo boa parte de seu tempo na busca de uma fórmula ou receita mágica, ignorando a cultura nacional, as tradições locais e seu contexto.” p. 23
“ A preocupação com o crescimento não deixa de ser saudável, e produz ferramentas e mecanismos úteis para conhecer melhor o mundo e o contexto no qual a igreja está inserida. O perigo, porém, está na tentativa de incorporar técnicas e clonar modelos. Cada igreja tem sua impressão digital.” p. 23 – 24
Vários países num país
“A reprodução de um modelo só porque deu certo em outro lugar, principalmente sem adaptação ao contexto local, pode trazer resultados desastrosos. Populações e grupos sociais variam, bem como suas características culturais.” p. 24
“Para alcançar as diversas tribos modernas e as gerações emergentes é necessário buscar novos programas contextualizados e ministérios pós-modernos.” p.24 – 25
“A liderança missional brasileira deve, portanto, ser mais independente em sua teologia e contextual em seus ministérios, adaptando-se à realidade do povo pais. Além disso, recursos, talentos, modelos ministeriais e história devem expressar a autonomia, a criatividade e a originalidade da cultura nacional.”
p. 25
O Paradigma do Profissionalismo
“A obra pastoral se reduz a pessoas exercendo responsabilidades específicas. Muitos veem os pastores como meros funcionários da igreja. Líderes que servem em tempo integral no ministério são tentados a fazer as coisas mecanicamente apenas por serem pagos para isso.” p. 26
“Para conseguir espaço e identidade na sociedade atual, é necessário que o líder religioso seja extremamente profissional em tudo o que faz.” p. 26
“Dedicação e trabalho duro são os fatores determinantes de sucesso e crescimento. A suficiência de Cristo e a dependência da ação do Espírito na liderança ficam em segundo plano.” p. 27
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