O Delírio de Dawkins
Por: Isabella Sampaio • 18/6/2019 • Resenha • 828 Palavras (4 Páginas) • 184 Visualizações
O livro apresenta algumas críticas pertinentes, escolhe alguns pontos fracos do pensamento de Dawkins, ou alguns trechos do livro (que o autor julgou como os mais importantes) e tenta a partir daí gerar uma crítica geral a "Deus, um delírio" e ao ateísmo.
O ataque à fé em Deus não é novidade, mas há ocasiões em que se apresenta mais intenso e agressivo. Um bom exemplo disso é o livro Deus, um Delírio, do biólogo naturalista inglês Richard Dawkins. Uma das principais teses de Dawkins neste livro é que Deus é um delinquente psicótico inventado por pessoas iludidas. Segundo ele, a fé é como “uma falsa crença persistente que se sustenta mesmo diante de fortes evidências que a contradizem”. Além do mais, Dawkins declara o seu propósito logo no início de seu livro: “Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o tiverem terminado”. Tal postura fundamentalista de Dawkins reivindica uma resposta e esta foi a contribuição do casal Alister e Joanna McGrath ao escreverem o livro O Delírio de Dawkins.
Vê que a história marca a religião com prazo de validade, pelas crenças arcaicas de visão de mundo. Mas logo após um período de grandes exposições do que é a fé, a religião se torna mais forte e mais vitoriosa, dando a volta por cima.
O livro é escrito por um ex-ateísta que se converteu ao cristianismo, entendo que assim como um cristão pode virar ateísta, um ateísta pode virar cristão, mas creio que foge da temática real do livro essa afirmação do que ele é. Pois ao se co0locar nesse papel de ex-ateísta, se coloca como uma visão recompensadora, que hoje tem mais certezas e a verdade sobre o mundo do que tinha como ateu.
O autor, passa pela sua escrita uma visão de critica sobre um livro de Dawkins “deus, um delírio” – do qual o professor não indicou – que ataca diretamente a sua crença em um deus, na visão do autor se vendo na necessidade de escrever um livro do qual precise justificar sua fé, fazendo criticas diretas ao livro de Dawkins.
Coloca os alunos em um patamar da visão de uma pessoa sobre outra, me mostrando mais sobre Alister e McGrath do que do próprio Dawkins, pois não foi disponibilizado para os alunos tivesse suas próprias opiniões sobre Dawkins. Pois o livro, traz uma critica persistente e direta, com base na relação de numa crença sem fundamentos, onde coloca Dawkins como um escritor sem fundamentos, que sua obra não é precisa e só é colocado o que lhe convém.
O discurso de que deus é o centro da fé, e que os ateístas são iludidos a respeito dele, como uma falta de visão do que ele é, e que para o autor essa luz de deus veio quando se converteu.
Explica, que Dawkins em seu livro fala de uma fé infantil, e a parte que é enfatizada, é a parte que os pais impõe aos filhos as suas crenças, como únicas e absolutas, como se estivesse empurrando goela abaixo as suas verdades, vendo tal atitude como abuso infantil, o autor diz que é errado alegar que tal argumento é fato, pois é dever dos pais ensinarem sobre a fé, e que isso não torna um abuso, por ser um dever acreditar em algo.
Uma crítica a Parley, que seria um dos autores citados por Dawkins, com a justificativa que suas ideias eram típicas de sua época, e não do cristianismo como um todo. “Os filósofos da ciência já perceberam que muitas teorias científicas tidas hoje como verdadeiras podem ser rejeitadas no futuro, à medida que surgirem outras provas ou se desenvolverem novas interpretações teóricas. Não há problema, por exemplo, em crer na teoria da evolução de Darwin como a melhor explicação das evidências disponíveis no momento, mas isso não significa que esteja correta.” Assim como não há problema, crer na criação, mas não significa que esteja correta.
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