O Dom Supremo

Todos nós, sejamos espíritas ou não em algum momento, já fizemos uma pergunta que gerações também fizeram e se fazem:

Qual é o objetivo de nossa existência? De onde vim, porque vim e para onde vou?

Quando descobrimos a resposta, abrem-se novas interrogações.

Queremos então empregar os nossos dias da melhor maneira, para alcançar o objetivo, pois se os objetivos são nossos, ninguém fará isso para gente. Então, precisamos saber: para onde devemos dirigir nossos esforços, para que esse objetivo possa vir a ser alcançado?

Dentre o muito que ouvimos diz-se que o tesouro mais importante do mundo espiritual é a Fé. Esta afirmativa baseia nas virtudes teologais, dentro daquela trindade difundida pela igreja católica Fé, Esperança e Amor ou Caridade, nesta ordem.

Nesta simples palavra “Fé” se apóiam muitos séculos de religião.

Mas para podermos crer de verdade, antes de mais nada, precisamos compreender aquilo em que devemos crer. A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes de aceitarmos algo como verdade, devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.

Um dos princípios básicos do Espiritismo é a fé raciocinada. ("Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade.") como citado por Allan Kardec.

Por isso se considerarmos a Fé a coisa mais importante do mundo, estaremos completamente errados, pois se em algum momento acreditamos nisto ou naquilo, amanhã facilmente poderemos deixar de acreditar.

O capítulo XIX do Evangelho Segundo o Espiritismo é inteiramente dedicado ao estudo da fé

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No Evangelho Segundo o Espiritismo no Capítulo XV – Item 6 “ Fora da Caridade não há salvação. Há a reprodução de uma parte da I Carta aos Coríntios (Cap. XIII: 1-7; 13).

Que é um dos mais belos tratados ao Amor ou Caridade que nada mais é do que o amor por excelência. Me permitam compartillhar com vocês

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,

se não tiver Amor, serei como o bronze que soa,

ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência;

ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas,

se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres

e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado,

se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

O amor é paciente, é doce benigno;

o amor não é invejoso,

não é