Oração efetiva de Ezequias
Resenha: Oração efetiva de Ezequias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pregador • 15/2/2014 • Resenha • 2.401 Palavras (10 Páginas) • 221 Visualizações
A Oração Eficaz de Ezequias
Homer C. Hoeksema
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Isaías 37:16-20
O SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os
querubins; tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu
fizeste os céus e a terra.
Inclina, ó SENHOR, o teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos,
e vê; e ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para
afrontar o Deus vivo.
Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todas as nações
e suas terras.
E lançaram no fogo os seus deuses; porque deuses não eram, senão
obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram.
Agora, pois, ó SENHOR nosso Deus, livra-nos da sua mão; e assim
saberão todos os reinos da terra, que só tu és o SENHOR.
Em muitos lugares e por vários exemplos, a Escritura ensina a verdade da eficácia das orações do
povo de Deus. Talvez a declaração mais clara dessa verdade seja encontrada em Tiago 5:16:
"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita
por um justo pode muito em seus efeitos." Como prova, Tiago cita o exemplo de Elias nos dias de
Acabe: "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e,
por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra
produziu o seu fruto" (vv. 17-18).
A oração de Ezequias registrada no texto é outro exemplo claro dessa verdade. Para entender sua
oração, devemos colocá-la em seu contexto histórico e profético.
Isaías 36 a 39 registra eventos que ocorreram durante o reinado de Ezequias, rei de Judá. Embora a
princípio esses quatro capítulos históricos pareçam ser incongruentes e fora de lugar na profecia de
Isaías, se investigarmos e pensarmos neles, descobriremos que são apropriados, pois constituem
uma transição entre as duas principais divisões da profecia de Isaías. O tema recorrente da profecia
é que embora o poder mundial de fato ameace Israel, ele nunca aniquilará Israel. Em Isaías 36 até
38 há um cumprimento inicial e próximo da profecia de Israel, com respeito ao poder mundial como
ele é incorporado em várias nações, especialmente Assíria, no tempo de Ezequias. Em Isaías 39 o
foco muda da Assíria para Babilônia, o futuro poder mundial. Esse capítulo e história introduzem a
segunda divisão da profecia, que é essencialmente uma palavra de conforto ao povo de Deus
durante o cativeiro babilônico. Esses quatro capítulos, então, formam uma ponte entre as duas
principais divisões do livro de Isaías.
Até onde diz respeito a história, Jerusalém está em apuros. Senaqueribe, o rei da Assíria, tinha
entrado num empreendimento louco mundial, destruindo e subjugando várias nações. Ele tinha
invadido Judá, tomado suas cidades fortificadas, e estava agora nos portões de Laquis, uma cidade
principal não longe de Jerusalém. De Laquis ele enviou seu emissário Rabsaqué para ameaçar
Jerusalém, blasfemar o nome de Deus, e instar que o povo rejeitasse a liderança de Ezequias e se
entregasse aos assírios.
Contra esse pano de fundo Ezequias ora sua oração eficaz.
As Circunstâncias
O reinado do Rei Ezequias em Judá deve ter sido um alívio feliz para Isaías. Ele tinha sido
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comissionado por Deus para trazer uma mensagem de juízo e condenação durante o reinado de três
predecessores de Ezequias. Sempre tinha havido impiedade e apostasia em Judá, especialmente
durante o reinado de Acaz, e Isaías teve que chegar com ameaças de destruição e admoestações
para se arrependerem e buscarem a Jeová. O ministério de Isaías não foi fácil ou agradável durante
a maior parte. Mas agora o Ezequias temente a Deus estava no trono de Deus. Em Judá ainda havia
nada mais que um remanescente, uma minoria, que temia verdadeiramente ao Senhor; mas nesse
tempo o remanescente passou a estar no poder e se assentar no trono, na pessoa do temente Rei
Ezequias.
Mediante o mandamento de Ezequias, os sacerdotes e Levitas se reuniram em Jerusalém. Eles
tinham purificado o templo e por meios de oferendas tinham novamente consagrado o mesmo ao
serviço de Jeová. Após um longo período de negligência, Judá tinha novamente celebrado a páscoa.
No convite de Judá, mesmo um remanescente dos fiéis das dez tribos tinha se unido na celebração.
Assim, Isaías deve ter pensado que o reinado de Ezequias seria um pouco tranqüilo para ele.
Mas isso não aconteceu, pois Judá agora enfrenta um terrível julgamento na forma de Senaqueribe,
rei
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