Os Comentários a Filmes de Moral
Por: JP12345678 • 15/11/2020 • Trabalho acadêmico • 3.818 Palavras (16 Páginas) • 173 Visualizações
Num Mundo Melhor[pic 1]
Título original: Haevnen
De: Susanne Bier
Com: Mikael Persbrandt, Trine Dyrholm, Ulrich Thomsen, William Jøhnk Juels Nielsen, Markus Rygaard
Classificação: M/12
Outros dados: DIN/SUE, 2010, Cores, 119 min.
Sinopse:
Anton (Mikael Persbrandt) é médico sem fronteiras e está em missão num campo de refugiados num qualquer país africano em guerra. Na Dinamarca, seu país natal, ele tem uma vida calma e luxuosa com a sua mulher e filhos, num cenário absolutamente contrastante com o que ele se depara nas missões. Porém, regressado ao seu país, todo o seu mundo perfeito ameaça ruir: a mulher pede a separação e Elias, o filho de dez anos, entrou numa espiral de violência com Christian, o seu novo amigo, com quem criou um vínculo baseado na retaliação e vingança contra todos os outros colegas de escola.
Comentário:
O filme mostra-nos de uma forma preocupante as relações entre os homens.
Situações que nos levam a agir de diferentes maneiras. Entre a forma do dente por dente e a mensagem que Jesus nos deixou “dar a outra face” ... Qual estará mais certa para ligar com puros ignorantes será que eles só percebem a linguagem deles e por isso nós para fazermos levar a nossa ideia temos de descer ao nível deles ou por outro lado devemos ser verdadeiros cristãos e “oferecer” a outra face? Sinceramente ainda não consegui chegar a nenhuma conclusão pois eu enquanto cristã acredito que devemos sempre mostrar-nos “superiores”, mas sinceramente muitas vezes duvido se nós ao fazermos isso eles compreendem o que estão a fazer de errado.
O filme ainda nos levanta outros dilemas morais, mas ouve um no qual eu fiquei a pensar… Devemos ou não ajudar um homem que nós sabemos que realmente é “mau”. Eu acredito que as pessoas possam mudar, Deus ensinou-nos a perdoar, mas… será que nós temos força suficiente em nós para dar uma segunda oportunidade, ou seja, de perdoarmos todos incluindo aqueles que “tememos”. Como devemos agir perante eles?
Cruel (Ondskan)[pic 2]
Realização: Mikael Håfström Argumento: Jan Guillou, Hans Gunnarsson Elenco: Andreas Wilson, Henrik Lundström. Gustaf Skarsgård, LindaZilliacus, Jesper Salén, Filip Berg, Fredrik af Trampe, Richard Danielsson, Martin Svane, Rustan Blomqvist | |
Ano: 2003 Género: País: Idade: M/16 Duração: 110 min |
Sinopse:
A vida de Erik, um jovem de 16 anos, está manchada de violência e conflitos. Quando é expulso da escola, é enviado para um colégio interno como uma última oportunidade para se libertar do seu círculo vicioso e continuar os estudos. Mas o colégio é tudo menos um refúgio - aqui, o mal está sistematizado sob a forma da opressão imposta aos estudantes mais novos pelos mais velhos.
Conseguirá Erik manter a dignidade sem ser arrastado na espiral de violência que está a ameaçar o seu futuro?
Comentário:
O filme leva-nos a olhar à nossa volta e vermos aquilo que normalmente não queremos ver. A violência nas escolas muitas vezes provocadas por conflitos que vêm de casa.
Erik é primeiramente mostrado a levar uma tareia do “pai” sem que a mãe intervenha, mas logo depois é mostrado a bater num colega na escola. Erik será a vitima ou o agressor? Isto leva-nos a pensar como implica a vivencia maternal na vivencia escolar, muitas vezes as vitimas passam a agressores, pois passam de “elo mais fraco” para “elo mais forte”. E muitas vezes não é por serem mais “fracos” do que os agressores mas porque acostumam-se a “levar”… Pois no final Erik mostra isso mesmo ao afirmar “ Esta é a última vez”.
Por outro lado, a própria sociedade obriga a esta constante “competição”, levando ao estremo da violência. Como no colégio para o qual Erik foi em que os membros do Conselho Estudantil eram praticamente “intocáveis”. As próprias regras permitiam essas agressões, sem a intervenção dos professores.
Então Erik passa por ser uma vitima em casa, um agressor na escola, e uma pessoa que apesar de saber que aquilo estava errado acabava por entrar no “sistema” para cumprir a promessa que fizera à mãe.
Uma Família à beira de um ataque de nervos (Little Miss Sunshine)[pic 3]
Realização: Valerie Faris, Jonathan Dayton
Elenco: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano
Género: Comédia
Classificação: M/12
Ano: 2006
Duração: 101 min.
País: EUA
Sinopse:
Nenhum dos Hoover é normal, mas não é por não se esforçarem. O pai Richard é um orador, que dá palestras sobre motivação e é profundamente optimista. Tem um programa de "9 passos para o sucesso", mas ele próprio não parece conseguir cumpri-lo. A mãe, Sheryl, é constantemente perseguida pelos segredos excêntricos da sua família - em especial os do seu irmão, um professor homossexual suicida que acabou de sair do hospital. Os jovens Hoover alimentam também os seus estranhos sonhos: Olive, com sete anos, sonha ser rainha de beleza, e Dwayne fez um voto de silêncio, que tenciona cumprir até entrar na Academia da Força Aérea. Quanto ao avô, é um hedonista que foi expulso do lar onde vivia por consumir drogas. Os Hoover podem não ser uma família normal, mas acabam por se unir numa viagem estrada fora para levar Olive à Califórnia, para participar no concurso "Little Miss Sunshine"...
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