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Paper Introdução a Teologia

Por:   •  8/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  10.361 Palavras (42 Páginas)  •  2.113 Visualizações

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Introdução à Teologia.

Entendo o que é, e, para que serve.

André Luiz Faria de Barros

Professora: Raquel Pedroso

Instituto Teológico Quadrangular-Ponta Grossa

Curso Livre em Teologia (ITQ-EAD) – Introdução à Teologia.

09/01/2017.

Resumo

Este estudo trata da introdução à teologia, qual sua origem, seu desenvolvimento, seu propósito, enfim uma introdução á forma de estudar e compreender melhor às coisas de Deus. Isso nos levará a aprofundar-se no relacionamento com Ele. A partir de então, crescer no conhecimento sobre o Senhor e, desenvolver aquilo que Ele preparou para nós.

1. Introdução.

        Teologia tem origem na língua grega. Theos significa Deus e Logia aponta o sentido de estudo. Sendo assim é o Estudo sobre Deus, ou, sobre as coisas Dele.

        Ela é mais do que estudar sobre as coisas do Senhor, ela vem do Senhor, é a partir de Sua revelação (Escrituras Sagradas) que podemos desenvolvê-la, é totalmente possibilitada pela iniciativa do próprio Deus.

        A influência de uma consciência teológica é visível, a partir, do momento em que o indivíduo se conscientiza de que haverá uma prestação de contas dos seus atos. Mas, teologia não é expressão de conhecimento, uma declaração de fé apenas por palavras, é, muito mais, é indicada por uma vida frutífera, de santificação, podemos analisar isso à luz do texto da carta aos Gálatas 5. 16-26, onde Paulo fala sobre as obras da carne e do Espírito Santo, o segundo que trabalha em nós a partir do momento que recebemos Jesus em nossa vida.

        Os assuntos abordados pela teologia são:

  • Deus
  • O homem
  • O mundo
  • A salvação
  • A escatologia (estudo do fim dos tempos).

  • Quem deve fazer Teologia?

Todos, está a disposição de todos, Deus quer revelar-se a todos. Há pessoas que estudam por convicção religiosa, ou curiosidade, muitos buscam nela as respostas sobre a existência humana, sobre si mesmos, que não obtiveram em outras ciências.

2. Teologia como Ciência.

        Ciência vêm do latim, significa saber, conhecimento. Pelo dicionário da língua portuguesa, é o conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos. Temos a certeza de que a teologia está fundamentada sobre os princípios certos, que são, os da Palavra de Deus.

        Há na teologia traços que são evidenciados a partir de um olhar atento sobre o conhecimento produzido pela relação estabelecida entre o homem e o sagrado.

        Os traços de ciência que a teologia possui são:

  • Criticidade: é crítica, analisa e discrimina doutrina daquilo que é crença popular, também, reinterpreta a linguagem da igreja, refletindo, adequadamente, a fé que ela tem por missão expressar.
  • Sistematicidade: tem um conjunto de saberes estruturados, ordenando os dados em sistemas que deem conta, tanto quando possível, dos conhecimentos sobre o sagrado e a fé.
  • Dinamicidade: jamais despreza conhecimentos anteriores, ao contrário, os traz novamente ao debate, lançando novos olhares sobre eles, para que sejam reformulados.

        A teologia não é autônoma, muitas vezes trabalha em conjunto com outras ciências, usando de seus instrumentos para desenvolver suas reflexões, alguns exemplos são a antropologia (estudo do homem) e a história. Ainda assim, reivindica certa liberdade para realizar pesquisas e seguir as suas evidências até as últimas consequências.

3. A interpretação das Sagradas Escrituras.

        O estudioso da Bíblia deve ter como regra fundamental não tentar jamais adequar a Palavra ao seu ponto de vista, transformando-a muitas vezes em algo “mais afável e brando”.

        Muitas vezes nos deparamos com um ensinamento que, na nossa concepção, parece errado, mas, em vez de pressupormos que o escritor do texto cometeu um engano, devemos levar em consideração três pontos:

  1. As cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão;
  2. As traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas;
  3. a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

A Bíblia é infalível, nós não, e, também, devemos buscar a maior proximidade dos originais para a compreendermos da forma mais correta.

4. Concepções Teológicas.

4.1 Teocentrismo.

        Theo é Deus, Kentron é centro, Deus é o centro.

        Nós sabemos que essa é a verdade, e é fundamentalmente bíblico, e que ao longo da história, através das Sagradas Escrituras Deus se revela, e Ele é o Único e Verdadeiro Deus, é o Criador dos céus e da terra e de tudo que neles há.

        O próprio Deus se apresenta ao homem, como o Deus que tudo sabe, tudo vê, que pode todas as coisas, e está presente em toda parte e todo o tempo. (Onisciente, Onividente, Onipotente, Onipresente).

        Ele é:

  • O Grande “Eu Sou”.

“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
Êxodo 3:14 

  • Deus da Salvação.

“Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.”

Isaías 43:11

  • Deus de Redenção.

“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.”

Isaías 44:6

  • Abrigo.

“Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.”
Isaías 44:8 

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