Pastoral Urbana

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, de cada 100 pessoas, até 30 estão vivendo em estado de completa pobreza, totalizando 52,3 milhões de pessoas morando nas favelas das grandes cidades sem o mínimo de infra-estrutura habitacional, educação, qualidade de vida, dignidade, e principalmente sem esperança. Conhecer, e praticar meios de mudar esse quadro social é um dos desafios que a Pastoral Urbana deve vencer.

2 DESENVOLVIMENTO

O fator principal para o surgimento das favelas no Brasil foi o Êxodo Rural: a realidade do campo mudou com a modernização agropecuária e o trabalho humano direto diminuiu, obrigando o homem camponês a migrar para os grandes centros urbanos em busca de uma ocupação e melhores condições de vida, com mais saúde e acesso a educação. Mas hoje o quadro é completamente o inverso: Vivendo nas regiões periféricas das cidades, em barracos ou cortiços sem saneamento básico, eletricidade e outros serviços básicos; com limitado poder aquisitivo devido à baixa escolaridade e pouca capacitação profissional,essa classe ainda sofre com a exploração, o preconceito social (caipiras, nordestinos, favelados, etc.) e a associação aos drogados, constituindo a favela e o pobre uma realidade mundial que precisa ser alvo de uma evangelização baseada no amor e na compaixão.

Jesus atendeu as necessidades de seu povo: cura, alento, conforto, etc., Ele não permanecia indiferente ao sofrimento que havia a seu redor e trabalhou a partir das carências de sua época. A igreja primitiva também trabalhava com afinco em cima das questões sociais de seu contexto. Varias passagens demonstram esse cuidado:...Não havia entre eles necessitado algum... (At. 4.34);... Trate adequadamente as viúvas... (1 Tm. 5.3)... Pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer... (Gl 2.10), servindo como exemplo a ser seguido por toda igreja cristã.

A igreja de Jesus nos nossos dias tem a missão e o poder de mudar esse quadro de injustiça e desigualdade social, quando: Proclamar a redenção em Cristo, pelo poder do Espírito Santo como fator principal para uma nova realidade interior e exterior do ser humano, visto que uma nova sociedade é feita de novos homens; Exercer seu papel como agente de transformação comunitária, buscando recursospróprios ou adquiridos junto à ongs, prefeituras, e empresas para promover trabalhos e oportunidades sociais visando uma vida mais justa e mais humana, inspirada no propósito de Deus. Conscientizar-se que a solidariedade, a misericórdia, o amor ao próximo, o serviço e a generosidade são marcas que evidenciam o amor de Deus, derramado em nossos corações por todas as pessoas. Não permanecer como expectadora da história, tem que descer até onde são travadas as batalhas reais dos homens, conhecer suas necessidades, e sentir as possibilidades que as pessoas tem de melhorar de vida, e trabalhar ativa e responsavelmente no contexto de suas localidade.

3 CONCLUSÃO

A solução para a pobreza não está nos discursos, precisamos agir. Buscar alternativas de Deus para socorrer aqueles que verdadeiramente estão necessitados, e coloca-las em prática retornando ao básico da vida cristã que é “amor em ação”.

1 INTRODUÇÃO

Para poder entender melhor a missão da igreja na área urbana, é preciso saber qual é o seu papel fundamental no meio da comunidade, e o que ela pode oferecer a esses habitantes.

Em contrapartida, sabendo que a área urbana é composta de varias pessoas de diferentes grupos, dentre ele, aqueles que vieram das regiões rurais que em busca de melhores oportunidades se fixaram nas periferias das cidades,