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Pentateuco

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Por:   •  16/10/2014  •  Resenha  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  536 Visualizações

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Escócia, quando milhares de ilhéus estavam indo para a eternidade sem jamais ter ouvido o nome de Cristo? A decisão mostrou-se difícil, mas uma vez feita, nem sequer ofertas de um salário maior e uma mansão poderiam tentá-lo a permanecer no trabalho da missão da cidade. Nem a voz do medo conseguiu dissuadi-lo. “Você vai ser comido pelos canibais”, advertiram eles. Porém, Paton não precisava de que o lembrassem disso. O destino do grande John Williams nunca se afastava de seus pensamentos.

Na primavera de 1858, depois de uma série de palestras realizadas durante três meses na congregação presbiterianas, ele estava pronto para seguir viagem. Antes de partir, resolveu dois assuntos finais, sua ordenação e seu casamento com Mary Ann Robson, e a 16 de abril navegou para os Mares do Sul. Ao chegar às Novas Hébridas, os Paton seguiram imediatamente para a ilha de Tanna, onde foram quase vencidos por um caso grave de choque cultural: “Minhas primeiras impressões me levaram à beira de uma desmaio. Ao contemplar aqueles nativos em suas pinturas, nudez e miséria, meu coração ficou cheio de horror e piedade... As mulheres usavam apenas um minúsculo avental de grama... os homens uma coisa indescritível, como uma bolsa ou saco, e as crianças absolutamente nada!”

Depois de Paton estabelecer-se em Tanna, não demorou muito para descobriu as duras realidades do estilo de vida nativo e o problema da nudez diminuiu rapidamente em comparação. Os nativos se envolviam em jogos guerreiros mortais e às vezes sutis entre si. Mortes ocorriam quase diariamente e eram aceitas como parte rotineira da vida, com erupções violentas ocasionais que ameaçavam toda a população. Foi um período cheio de tensão quase sem tempo para relaxar. Sua situação se complicava ainda mais devido aos ataques sempre iminentes de febre. Mary era mais perseguida pela doença que o marido e a sua condição pioraram depois de ter dado à luz. A 3 de março de 1859, ela morreu de febre de três semanas mais trade seu filhinho recém-nascido também morreu. Foi um período de desespero para Paton. Um curto ano se passara desde que haviam repetido solenemente seus votos de casamento e agora tudo tinha acabado. Era quase demais para suportar: “Se não fosse Jesus... eu teria enlouquecido e morrido ao lado daquela sepultura solitária”.

Os primeiros anos do serviço missionário de Paton viram pouco progresso no estabelecimento do cristianismo entre o povo de Tanna, e o que foi realizado deveu-se mais aos esforços dos professores nativos que haviam chegado de Aneityum onde John Geddie servia. Eles não só pregaram eficazmente o evangelho, como também deram exemplo de vida cristã diante dos outros ilhéus, de um modo que europeu algum poderia fazer. Isto aplicou-se especialmente à área das relações familiares, em particular com referência às mulheres. Estas, na estrutura social de Tanna, praticamente não passavam de escravas, sendo freqüentemente espancadas pelos maridos e algumas vezes até mortas.

Ao partir de Tanna, Paton seguiu para Aneityum e depois para a Austrália, onde começou imediatamente a visitar as igrejas presbiterianas, contando ao povo os horrores que suportava nas Novas Hébridas. Ele era um orador capaz e quando sua viagem terminou, as ofertas recebidas totalizavam mais de 25.000 dólares, a serem usados para a compra de um navio missionário, o Dayspring (Dia da Primavera).

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