Pequenas decisões ecoam
Por: Jeronimo Priscila De Almeida Rosa • 14/4/2015 • Resenha • 663 Palavras (3 Páginas) • 297 Visualizações
E se, naquele dia, eu tivesse dito não ao invés sim?
E se eu tivesse parado ao invés de seguido?
E se eu não tivesse deixado minha terra?
E se eu nunca tivesse conhecido ela ou ele?
E se eu não tivesse desistido?
E se eu tivesse esperado mais?
E se... e se... e se...
Às vezes nosso cérebro prega peças na gente, não é? e nos pegamos perguntando como estaria nossa vida se nós tivéssemos tomado decisões diferentes no passado. Eu estaria melhor? Estaria pior?
Essas são respostas que nós jamais teremos. Por isso não seria sábio de nossa parte remoer o que PODERIA ter acontecido na nossa vida. Certamente, se estamos dentro da organização de Jeová hoje, é porque nas principais decisões da nossa vida nós acertamos.
Mas uma coisa é certa: Se você tivesse tomado decisões diferentes no passado, por menor que fossem, elas teriam afetado a sua vida, bem como a vida de seus filhos e descendentes por décadas, séculos e até milênios a frente!
Sim, os israelitas passaram por essa situação: Vamos ver como analisando Êxodo 20:5.
“Não te deves curvar diante delas, nem ser induzido a servi-las, porque eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva, trazendo punição pelo erro dos pais sobre os filhos, sobre a terceira geração e sobre a quarta geração no caso dos que me odeiam.”
É importante ressaltar que este texto não significa que Jeová pune os filhos pelos erros dos pais. Até porque Ezequiel 18:20 diz que “O próprio filho não levará nenhuma culpa pelo erro do pai”. A responsabilidade é individual.
Quando Jeová mencionou que traria punição pelos erros dos pais sobre os filhos, ele falava sobre o que resultaria aos israelitas como nação, caso a decisão deles fosse a adoração falsa. Eles e seus futuros filhos sofreriam por essa má decisão.
E foi o que aconteceu: três, quatro, ou talvez mais gerações de filhos, netos, bisnetos, tataranetos, sofreram ao ponto até de serem levados escravos ao cativeiro. Os filhos sofrendo pelos erros dos pais. ...
Como ocorreu com os israelitas, uma decisão errada da nossa parte pode trazer sofrimento a nós e a nossos filhos e descendentes.
Quatro mil anos atrás, um MARCENEIRO criou uma carruagem de guerra movida a cavalos e tomou a decisão que ela seria puxado por dois cavalos, um do lado do outro. Assim, a distância entre as rodas da carroça levou em conta a largura das duas traseiras dos cavalos que era de aproximadamente 1,5m.
O interessante é que dois mil anos depois, os romanos copiaram esse mesmo padrão de distância entre as rodas em suas carroças de guerra.
Essas carroças de guerra, usadas por séculos, deixaram marcas por onde passavam no vasto império, marcas essas que viraram trilhas.
Séculos depois, as carroças da Europa precisavam se encaixar nas trilhas deixadas no chão pelas carroças romanas, para não acabarem quebrando. Assim, as carroças seguiram o mesmo padrão de distância entre as rodas, 1,5m.
200 anos atrás, foram utilizados os mesmos modelos e gabaritos das carroças europeias, para se criarem os bondes e seus trilhos. Manteve-se o espaçamento de 1,5m.
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