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Periodo Da Invasão Persa

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Por:   •  19/6/2014  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  474 Visualizações

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Introdução

O povo de Israel vinha passando por um momento muito triste só comparável a opressão egípcia, quando a Babilônia é dominada pelo astuto rei Ciro da Pérsa, o mesmo para amenizar o sofrimento do povo dominado pelos babilônios, promulga uma decreto liberando todos os cativos e permitindo-lhes a volta à palestina, o povo então vive sobre uma pseudo liberdade, uma liberdade assistida promovida pelos novos senhores dominadores do povo antigo o povo Persa, veremos a seguir como isso aconteceu e tentaremos através de uma viagem no tempo trazer como tudo começou,quem era o povo persa e como o povo de Israel passou a viver este novo período apontando algumas de suas dificuldades e superações. Um novo olhar e horizonte se abriam diante do povo israelita que outrora vivera sem perspectivas e passou a viver sobre o domínio do povo persa.

Iremos abordar entre ouros o processo de dominação e a tolerância teológica da dominação:

No planalto do Irã, nas regiões montanhosas e desérticas do norte da Mesopotâmia viviam pastores chamados persas, que por séculos viveram dominados por poderosos impérios que dominavam a mesopotâmia, Mais um dia um homem inteligente e muito corajoso chamado Ciro II com seu pequeno exercito plantou-se diante dos portões da Babilônia, o povo persa mesmo com um pequeno exercito vence a batalha e estabelecendo o império mais expressivo das civilizações antigas, este astuto imperador também conquistou o reino da Lídia, a Fenícia, a Síria, a Palestina, as regiões gregas da Ásia menor.

Ciro em seguida inicia seu reinado, na seguinte matriz ideológica “A PAZ “ o povo que antes viveu um grande período de sofrimento, começa a experimentar a paz, a religião que ate então era o selo da dominação dos povos passa a ser livre, e por meio desta expressão sócio-religiosa que o povo Judeu encontra a tão sonhada liberdade para cultuar Deus e viver em paz e harmonia, depois de tanto sofrimento, e o império persa devolvendo assim os utensílios do templo que Nabucodonosor havia saqueado, o templo é reconstruído, veremos mais adiante como isso aconteceu.

Da espoliação ao tributo

A forma de dominação que ate então determinava o fim de impérios e povos, e conseqüentemente o reino vencedor era então o detentor de todo o espolio, fruto da conquista, a pilhagem não era mais o objetivo central, mas a “tributação”. Ciro inicia uma forma de arrecadação a seus olhos muito mais interessante pois o povo que ate então era massacrado e escravizado tendo seus bens conquistados, passam a viver pacificamente, “tranqüilas” pois inicia-se o fim da escravidão, pois a partir de um certo tempo este escravo se tornava livre e começava a pagar seus tributos, garantindo assim sua liberdade “tranqüilidade” e sustentabilidade do império. Ou seja, a necessária riqueza para sustentar esse enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos trabalhadores não pertencia a essa categoria.

Da destruição à manutenção

Os reinos que costumeiramente com o domínio eram destruídos passaram a ser reconstruídos, o povo então podia voltar a viver como de costume segundo suas tradições. Assim o povo Judeu conseguiu reerguer seu templo e ter todos seus utensílios outrora confiscados, pode-se assim reorganizar sua vida religiosa podendo assim retornarem a Jerusalém através deste grande feito..

Da opressão à “liberdade vigiada”

O povo que ate então vivia escravizado, oprimido por seus dominadores, passou a viver sobre um novo horizonte, eles possuíam a liberdade, não a liberdade tão sonhada segundo os próprios relatos bíblicos, esse liberdade era uma liberdade vigiada, ou seja tudo poderia ser realizado, o povo poderia então manter seus costumes religiosos, tradições, pagava seus tributos, mais era estabelecido um certo limite.

Um novo formato de domínio

O formato então inaugurado por Ciro, mesmo após sua morte em uma batalha, obteve continuidade por seus sucessores. Dario apelidado como “rei dos reis” dando continuidade ao reino viabilizou uma geniosa forma administrativa, os domínios antes destruídos e incorporados ao novo reino eram então integrados ao reino central e divididos em satrápias, essas subdivisões eram controladas por lideres locais, mais possuíam um representante do império central que era chamado de sátrapa e sua função era fazer o pagamento correto dos impostos ao imperador. Esses sátrapas tinham tanto poder que não demorou muito para que eles começassem a tomar controle de seus territórios e governarem como reis, mantendo a maior parte do dinheiro para si. Para que isso pudesse ser controlado os reis persas criaram uma rede de espionagem, que deveriam recolher informações e as transmitir ao imperador, essa rede de espionagem era tão boa que passou a ser conhecida como olhos e ouvidos do rei. foram então construídas varias estradas, entre elas a Estrada Real. Com mais de 2 mil quilômetros de extensão, essa estrada fazia a ligação das cidades de Susa e Sardes. Por esta estrada passavam os correios reais, o exército e as caravanas de mercados.

A Religião Persa

A vida religiosa da civilização persa atrai a curiosidade de muitas pessoas que se interessam pelos povos da Antiguidade Oriental. Seguidores dos ensinamentos do profeta Zoroastro, os persas possuem uma estrutura de pensamento religioso bastante próxima a de outras crenças, como o judaísmo e o cristianismo. Em suma, acreditam na oposição entre duas divindades (Mazda, o deus do Bem, e Arimã, o deus do Mal) e no fim dos tempos.

Novos Temas após o domínio Persa.

• Deus do céu

• Anjos

• sataná

O Povo Judeu e sua religião

Devido a falta de liberdade política começa a surgir o seguinte pensamento entre o povo, “ Precisamos agradar a Deus,” este foi um dos discursos do povo, e para isso” precisamos nos ater a leis de Deus” e precisava-se aprender também com os pais da fé e mães da fé. Surgindo assim as ” Hagadá e Halaká “

“. A tradição dos Antigos: actualizava a Lei de Deus para o povo. Tinha duas partes, chamadas, na sua língua, halaká e hagadá. A halaká ensinava como viver a vida de acordo com a Lei de Deus. Abarcava os costumes e leis complementares, reconhecidas como tais

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