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RESUMO: ENTENDENDO A NATUREZA, FORMAÇÃO E A HISTÓRIA DA HOMILÉTICA

Por:   •  30/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  1.910 Visualizações

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ENTENDENDO A NATUREZA, FORMAÇÃO E A HISTÓRIA DA HOMILÉTICA

RESUMO

No começo do cristianismo, o povo era apenas motivado pelos textos das Escrituras, faziam tudo conforme o que lhes era lido na Palavra. Foi implantado por Jesus Cristo um diferencial, ele fazia com que fosse aplicado o texto no momento em que estava vivendo. A Bíblia causou mudança nos sermões conforme vinha sendo implantada nos discursos, deixando de ser apenas discursos éticos e litúrgicos para se tornarem mensagens evangélicas. A homilética tornou-se a arte de pregar o evangelho. Nesse trabalho vamos falar sobre a natureza, formação e um pouco da historia da homilética, e as suas vantagens para quem reproduz e para quem ouve essa mensagem.

INTRODUÇÃO

O pregador em nossos dias é o profeta de Deus, aquele que comunica a voz de Deus para seu povo, pregar a palavra de Deus é um privilegio e um desafio. Em tese, todos podem pregar. Mas há os que pregam mal. O objetivo deste estudo é edificar e tornar-se um pregador eficaz.

DESENVOLVIMENTO

Homilética é a arte de preparar sermões e pregar a Palavra de Deus. É a ciência que se ocupa com a pregação cristã. .A pregação precisa passar por técnicas de comunicação para que seja facilitada sua comunicação com os ouvintes. À técnica damos o nome de HOMILÉTICA. Não podemos negar a inspiração do Espírito Santo, que nos orienta e inspira para que possamos comunicar a mensagem a Deus. A homilética não é: Uma substituta da vida espiritual; não é substituta do Espírito Santo; e não é uma garantia de ministério eficiente. Temos algumas objeções ao estudo da homilética: para alguns, o orador já nasce feito. Não há nada a aprender; Para outros, o Espírito Santo dará a mensagem na hora de pregar; Outros dizem que as técnicas da pregação tiram a liberdade da improvisação. O estudo da homilética oferecem vantagens como: desenvolver a arte da expressão; ajuda a desenvolver o raciocínio; evita também a repetição monótona e a preguiça; ajuda a desenvolver a vida espiritual- já que o pregador sabe que depende de Deus; obriga o pregador a estudar cada vez mais, trazendo benefícios para si mesmo e para os seus ouvintes, enfim as técnicas ajudam o pregador, mas é preciso depender de Deus.

Na antiguidade, nenhum povo, inclusive o hebreu, se preocupou em divulgar sua religião entre outros povos.

Embora mais tarde surgisse, entre os judeus, uma seita de proselitista (a seita dos fariseus), que chegou até a ser missionária, coube ao cristianismo, por ser uma religião universal e eminente missionária, a tarefa de criar a Retórica Sacra ou Oratória Sacra que, no século XVIII, veio a se chamar HOMILÉTICA.

A Homilética nasceu quando os pregadores cristãos começaram a estruturar as mensagens seguindo as técnicas da Retórica e Operatória; Incorporou muitos termos gregos e latinos. Além de HOMÍLIA, vieram a enriquecer a nomenclatura homilética os seguintes termos: PREGADOR, do latim “prae”= antes, e “dicare”= dizer: aquele que prediz o futuro. Esta palavra, por ter a significação exta de profeta (do grego “pro”=antes+”phetes”=dizer ), deveria ser usada como tradução natural dela, mas ocorreu um fenômeno linguístico curioso, denominado de “invasão cultural”: os latinos transliteraram a palavra grega “propheta” e relegaram sua correspondente “praedicator” a outro significado. Por isso Pregador passou a significara apenas Orador ou Arauto. O mesmo ocorreu com a palavra “pregação”, que deixou de ser a proclamação de uma mensagem profética, uma predição, para ser apenas um discurso. Assim, o pregador tornou-se um “keryx”=arauto e a pregação um “kerygma”=mensagem. Essa inversão semântica é responsável pelo erro atual de considerarmos pregadores como profetas.

A RETÓRICA, ou seja, a arte de falar em público foi desenvolvida pelos gregos quando criaram a democracia: RETÓRICA = “RETOS” = PALAVRA FALADA. O “Rêtor”, entre os gregos, era o orador de uma assembleia. A retórica grega estava dividida em: Política, Forense e Epidílica (demonstrativa). Não havia entre eles algo que se assemelhasse a uma retórica sacra, pois simplesmente ainda não existia.

A ORATÓRIA, ou seja, uma cultura helenista grega que teve grande influência sobre os romanos, empolgaram-se com a retórica dos gregos e a adotaram como o nome de ORATÓRIA (Oris = boca). Cícero, advogado e político, foram um dos maiores teóricos sobre a ciência da oratória, juntamente com Quintiliano, O Maior, que escreveu “Instituição Oratória”, a mais completa obra do gênero em sua época. Os romanos ainda nada sabiam a respeito de retórica sacra ou oratória sacra. É importante observarmos que: o Senhor não se limita

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