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Natureza Do Serviço Social Resumo

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Por:   •  19/8/2013  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  2.409 Visualizações

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No livro ‘A Natureza do Serviço Social – Um ensaio sobre sua gênese, a “especifidade” e sua reprodução’ são apresentadas de formas distintas duas teses no caítulo I, onde há a tentativa de explicar a gênese do Serviço Social. Podemos dizer que há na primeira tese um vínculo com a reconceituação, enquanto a segunda tese apresentada tem um vínculo com os fundamentos marxianos de ser.

1.1 – A Perspectiva Endogenista

Essa tese sustenta a idéia de que o Serviço Social veio a surgir da evolução, organização e profissionalização das antigas formas de caridade, de ajuda, que se encontra agora vinculada á “questão social”.

Esta tese é sustentada pela maioria dos teóricos, quais defendem a idéia do Serviço Social tradicional. Não podemos esquecer que co-participam aqui autores de um Serviço Social tradicional junto com membros do movimento que marcou a “intenção de ruptura”.

São os principais teóricos representantes: Herman Kruse, Ezequiel Ander Egg, Natálio Kisnerman, Boris Alexis Lima, Ana Augusta de Almeida, Balbina Ottoni Vieira, José Lucena Dantas, entre outros. Nesta tese se considera o Serviço Social apenas como uma função autônoma, com prestação de serviços a pessoas, grupos, comunidades particulares. Sua gênese, aqui, sendo considerada como uma evolução das formas anteriores de assistência e ajuda.

.2 – A perspectiva histórico-crítica

Entende que o Serviço Social é resultado da síntese dos projetos político-econômicos

que operam no desenvolvimento econômico, operando no desenvolvimento econômico, reproduzindo-se de maneira material e ideológica, a partir de estratégias da classe hegemônica, inserida no contexto do capitalismo monopolista, onde o Estado toma para si a responsabilidade das precariedades inseridas na compreensão da ‘questão social’.

São os principais representantes desta tese: Marilda Villela Iamamoto, Raul de Carvalho, Manuel Manrique Castro, Vicente de Paula Faleiros, Maria Lúcia Martinelli, José Paulo Netto, entre outros. Todos entendem que o Assistente Social desempenha um papel base política e o que cacacteriza a profissão é a posição no contexto em que o profissional está inserido.

Enquanto na primeira tese defende a continuidade que há entre Serviço Social atual e formas anteriores de ajuda, a segunda tese percebe e defende que houve uma ruptura na essência funcional do Serviço Social em relação as formas de ajuda, mesmo tendo elas algumas características comuns.

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Herman Kruse (1972) usando o pensamento de Greewood entende que o ‘’Serviço Social é uma tecnologia, pois sua ação procurava a mudança.’’ Assim, ele identifica um paradigma do Serviço Social porque o coloca como aplicação de teorias, ou, pelo menos, entendendo sua prática como fonte de teorias.

Natálio Kisnerman (1980) com certa semelhança, tenta remeter a origem do Serviço Social para o Positivismo de Comte, remontando para o século XIX. Ele compreende a gênese do Serviço Social identificada como uma forma de ajuda sistemática, de orientação protestante, e por outro lado, como uma forma prática da Sociologia.

Segundo Kisnerman, o processo do Serviço Social é dialético. A superação de cada etapa, cria uma nova, que a contém e a nega.

Ezequiel Ander Egg (1975) e Juan Barriex (s/d) seguindo praticamente a mesma linha de raciocínio, fazer uma ótima distinção entre Serviço Social e Assistência Social, sendo o Serviço Social uma profissão paramédica e/ou parajurídica, asséptica, tecnocrática e desenvolvimentista. Já o Trabalho Social é é a intervenção conscientizadora revolucionária.

Boris Aléxis Lima (1986) identifica quatro grandes etapas que caracterizam o Serviço Social: pré-técnica, técnica, pré-científica e científica. Para ele, a história do Serviço Social encontra-se ligada aos ‘precursores do Trabalho Social’, os quais elaboraram as primeiras formas de caridade e filantropia.

Norberto Alayón (1980) defende que a gênese e especificidade do Serviço Social vem de um processo que levou a institucionalização das tarefas benéfico-assistenciais originando a profissão do assistente social.

José Lucena Dantas (in Batista,

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