Religião e Espiritualidade
Resenha: Religião e Espiritualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: criscarboni • 28/10/2014 • Resenha • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 170 Visualizações
A religião.
1.
2.
Neste trabalho vamos falar substancialmente sobre Religião. Vamos também discutir diferentes teorias e argumentos, mas também posições relativas de alguns filósofos.
Serão abordados temas como a questão da existência de Deus e a relação de determinados conceitos, como a fé e a razão.
Esperamos que apreciem.
3.
Religião
Religare ou Relegere
(voltar a juntar; unir) (respeitar; prestar culto)
Com base nas definições de duas entidades - Cícero (político, filósofo e orador do séc. I a.C.) e Michael Petterson (professor contemporâneo de Filosofia), podemos explicitar o conceito de Religião:
É o respeito profundo que cada um sente por qualquer ser que disso seja digno, particularmente o divino ou o sagrado. Manifesta-se através de ritos e outras formas tradicionais de prática do culto a tal divindade. Constitui também um conjunto de experiências tanto individuais como colectivas e, consoante a crença, baseia-se num conceito de Realidade Última (uma realidade transcendente) ou insere-se no próprio quotidiano imanando do sensível.
4.
Albert Einstein afirma que podemos conceber a religião, ou seja, explicar o porquê da sua existência, de três formas distintas :
A religião-temor , quando há a necessidade de compensar as grandes dificuldades da vida a nível mundial, como a fome, a doença, a morte e a guerra; há a esperança de que Deus, com o seu poder, possa remediar a situação ou mudar o rumo dos acontecimentos
(Kant designa este tipo por religião do simples culto)
A religião-moral , existe para reforçar os mecanismos de controlo social, aludindo à imagem de Deus como Pai, Legislador e Juíz Supremo e expressa-se através do respeito pelos mandamentos
A religiosidade-cósmica , baseia-se numa admiração pela majestosidade e grandiosidade da Natureza e da perfeição do seu funcionamento
5.
Trata-se de movimentos e actos extremistas levados a cabo em nome de certa religião. Um fundamentalista acredita nos seus dogmas como verdade absoluta e indiscutível, sem se submeter ao diálogo. Como exemplos de fundamentalismos religiosos temos, por exemplo:
o Cristão - criação da Inquisição, tribunal que combatia a heresia na Igreja Católica, isto é, a oposição e pensamento contrário
o Muçulmano - que se manifesta actualmente com os atentados de bombistas suicidas palestinianos que se fazem explodir em Israel.
6.
Sagrado :
Plano ou dimensão de realidade para além do sensível ( o sobrenatural)
Natureza espiritual
Captável apenas através da experiência religiosa
Hierofania (manifestação do sobrenatural)
Experiência que provoca tanto perturbação ou serenidade
Profano: contrariamente ao sagrado, designa o plano ou dimensão de realidade com o qual lidamos no quotidiano
7.
Dimensão pessoal
de carácter intimista, baseia-se nas orações que cada um formula
Dimensão social
prática colectiva do culto como, por exemplo, baptizados, peregrinações, etc..
8.
Numa tentativa de dar resposta às questões “Para que vivemos?” ou “Qual o valor da vida?”, deparamo-nos com duas respostas possíveis:
Ainda há experiências religiosas que dão sentido ao mundo
Segundo estudos efectuados e a própria experiência de vida, a religião tem vindo a mudar a vida de muitas pessoas, que ao seguirem certa religião ou se converterem encontram um novo sentido para a vida, uma outra orientação. Adoptam uma nova forma de encarar a vida e começam a sentir a alegria de viver. De facto, há também estudos realizados por especialistas da mente que afirmam que as pessoas verdadeiramente crentes se defendem melhor das doenças e têm um sistema imunitário mais forte.
O mundo não tem sentido: o Existencialismo, uma filosofia do absurdo
Esta resposta baseia-se no que defende o Existencialismo. Assim, a vida não possui por si própria um sentido: as próprias pessoas vão construindo um sentido para as suas vidas. Não é possível uma compreensão racional do Universo e a vida humana encontra-se permanentemente no limiar do absurdo.
9.
Razão : é a faculdade que nos permite investigar e explicar os fenómenos através do uso de sistemas lógicos e discursivos.
Fé : é a atitude emotiva de aceitação dos mistérios; tem duas vertentes: a) a passiva, que aceita apenas porque se limita a acreditar;
b)activa, que aceita mas não se limita a acreditar, procurando esclarecer-se.
A relação entre a fé e a razão sempre foi incompatível ao longo do tempo. Com a fase terminal da idade média e com o início da idade moderna, devido ao aparecimento progressivo de conhecimento, o cristianismo (assim como outras religiões) foi posto em causa e muitas vezes questionado através da razão e do conhecimento racional.
Assim, a religião nunca aceitou a imposição do conhecimento racional na fé assim como a razão muitas vezes discordava com a religião. Um exemplo é uma frase muito célebre que é “a religião é o ópio do povo”.
10.
Argumentos a favor da existência de Deus
Cosmológico (ou da Causa Primeira) Teleológico
1) Verificamos constantemente que Apoia-se na ideia de que um
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