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Por:   •  9/12/2014  •  7.861 Palavras (32 Páginas)  •  1.532 Visualizações

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1-Introdução bíblica:

Introdução bíblica é uma disciplina Teológica que investiga Historicamente a cerca da Bíblia, da autoria, data, traduções, povos, cultura, fontes, propósito, destino, lugares e assuntos afins. Uma introdução à bíblica nos capacitará melhor, para sabermos como lidar com o inimigo e como desenvolver de forma aprimorada o nosso chamado.

Apostila Introdução Biblica.pdf - Google Drive

https://docs.google.com/file/d/0B26iOOavySPXMDcyMDEzODMtYTUyZi00ZDQwLTgzNTctMmZjMzI3ZjYwODE3/edit?hl=pt_BR

2-Teologia sistemática;

A palavra “teologia” vem de duas palavras gregas Theos + logos que significam “Deus” e “palavra”. Combinadas, temos a palavra “teologia”, que significa “estudo de Deus”. A palavra “sistemática” se refere a algo que colocamos em um sistema. Teologia sistemática é, então, a divisão da Teologia em sistemas que explicam suas várias áreas. Por exemplo, muitos livros da Bíblia dão informações sobre os anjos. Nenhum livro sozinho dá todas as informações sobre os anjos. A Teologia Sistemática coleta todas as informações sobre os anjos de todos os livros da Bíblia e as organiza em um sistema: Angelologia. Isto é a Teologia Sistemática: a organização de ensinamentos da Bíblia em sistemas de categorias.

O que é Teologia Sistemática - Artigos Científicos – Claudia patrícia teologia http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Que-%C3%A9-Teologia-Sistem%C3%A1tica/54695450.html

O que é a Teologia Sistemática? http://www.gotquestions.org/Portugues/teologia-sistematica.html

3-Pentatenuco;

Pentateuco é o nome pelo qual, tradicionalmente, se conhece o grupo dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, que também é conhecido como torá, esses cinco são: gênesis (B’reshit), êxodo (Sh’mot), levítico (Vayikra), números (B’midbar), deuteronômio (D’varim). Que tem a autoria de Moises e algumas partes dadas por revelação de Deus, acredita-se que o ultimo capitulo de Deuteronômio a partir do versículo cinco foi Josué que escreveu.

Introdução ao Pentateuco - Resumos de Livros - Lecoleu

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Introdu%C3%A7%C3%A3o-Ao-Pentateuco/64055935.html

4-Evangelhos:

São os quatros primeiros livros do novo testamento, que estão organizados de uma forma não cronologia, pois se acredita que o primeiro evangelho a ser escrito foi o de marcos, ditado pelo apostolo Pedro, a João Marco sobrinho de Barnabe. A palavra evangelho vem do grego “εvαγγέλιοv” que significa boa noticia, ou boas novas. Também se inclui no estudo aos evangelhos o problema sinóptico que vem da palavra grega “synoptikos” (Sun+optikos), que significa algo visto de um só ponto de golpe de vista, ou em conjunto, oqual não muito fácil de resolver, mas os estudiosos levantaram três pontos de vista, afim de resolver o problema, que são estes: A critica da forma, que leva em conta as tradições orais que serviram para formação do evangelhos; A critica das fontes, que é quando eles estudam as fontes escritas, que eventualmente foi usada na formação dos evangelhos; A critiaca da redação, que é quando eles buscam estudar o objetivo teológico do evangelista no uso das fontes, ou seja na seleção do material e no uso que se faz dele.

LIVRO NOVO TESTAMENTO-FATAP OUTUBRO DE 2009

5-Geografia bíblica:

A Geografia (do grego geo = terra; grafia = descrição, tratado, estudo) é a Ciência que estuda a Terra na sua forma. Ou seja, estuda os acidentes físicos; o clima; as populações, as divisões políticas etc. Neste sentido, a Geografia subdivide-se em diversas outras disciplinas: a Geografia Humana, a Geografia Econômica, a Geografia Física, a Geografia Política e a Geografia Histórica, dentre outras.A geografia bíblica ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influencia que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes. A região que denominamos Mundo Bíblico situa-se, hoje, nas regiões conhecidas como Oriente Médio e mediterrânicas (Ver mapa do Mundo Bíblico). Podemos apontar como áreas limites do Mundo Bíblico a Península Ibérica, à ocidente, e o atual Iraque, à oriente. Os países que são encontrados hoje nestas regiões são a Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, os diversos países balcânicos, Turquia, Egito, Israel, Jordânia, Líbano, Síria, Iraque, Irã, Arábia Saudita e vários emirados árabes

Dentro do mesmo podemos aprender que existiram na vasta área do Mundo Antigo quatro rios importantes: Nilo, Tigre, Eufrates e Jordão.

GEOGRAFIA HISTORICA DO MUNDO BIBLICO-MONEY-VIDA-SEXTA EDIÇÃO 1992

6-Religiões e seitas:

O estudo das seitas e religiões também é chamado de Heresiologio, que abrange o estudo apurado as denominadas religoes, seitas e grupos filosóficos. A palavra significa "Re-Ligare", ou seja, "religação" com o divino. Essa definição engloba qualquer forma de aspecto místico ou religioso, seja seitas, mitologias ou qualquer outra doutrina. Religião é isso: a postura do homem em relação ao divino, em relação à transcendência, outro significado diz que é religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão, termo adotado antes de surgi o cristianismo, as religiãos dividi-se em quatros grupos principais sendo estes com suas previas definições: Panteísmo (Deus são todas as coisas), Politeísmo (Deus são vários seres), Monoteísmo (Deus é único, supremo, redentor de toda Glória) e Ateísmo (Deus é o nada, não acreditam em Deus). Seita é um termo que deriva do latim "secta" cujo significado é seguidor. O termo é utilizado para designar um grupo numeroso de uma determinada corrente religiosa, filosófica ou política que se destaca da doutrina principal. Sectário é um termo que designa o indivíduo que faz parte de uma seita. Uma seita pode também ser considerada uma "divisão", "partido" ou "facção". Informalmente, o termo pode ser utilizado para definir qualquer grupo organizado de pessoas que defendam as mesmas ideias ou tenham causas em comum.

Religiao e Seita Grátis Artigos Acadêmicos 1 - 20

http://www.trabalhosfeitos.com/search_results.php?query=RELIGIAO+E+SEITA

7-TEOLOGIA PASTORAL:

A Teologia pastoral é a parte da Teologia cristã que cuida da aplicação prática dos ensinamentos teológicos, principalmente à formação dos fiéis, conduzindo-os no reto caminho da Palavra de Deus e da salvação, através dos ensinamentos bíblicos feitos na igreja. A sua pratica é importante pelos lideres, para que todos da igreja sejam alcançados dentro do seu cotidiano, levando ao equilíbrio da teologia e a vida, atraves de aconselhamentos, pratica na palavra, exemplos de vida pura. De modo simples, se resume em ficar responsável pela aplicabilidade da teologia fundamental, ou da teologia sistemática, se preocupando pelos os resultados dos conselhos teológicos. Como também podemos definir; A Teologia Pastoral é uma disciplina teológica, cujo o propósito final é conscientizar o obreiro a respeito de sua função, dessa forma pudemos dizer que essa matéria doutrinal, devocional e prática.

Teologia Pastoral :: Escola de Profetas

http://ntedp.webnode.com.br/products/teologia-pastoral/

Teologia pastoral – Wikipédia, a enciclopédia livre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_pastoral

8-EVANGELISMO:

Evangelizações Podem definir operacionalmente, como sendo a proclamação da essencial da Igreja de Cristo, que consiste no anuncio de suas perfeiçoes e de sua obra salvÌfica, conforme ensinadas nas Sagradas Escrituras, reivindicando pelo Espírito, que os homens se arrependam de seus pecados e creiam salvadoramente em Cristo. Evangelizar significa confrontar os homens com as reivindicações de Cristo, de- correntes do caráter de Deus. Deste modo, a Evangelização deve ser definida dentro de uma perspectiva da sua mensagem, não do seu resultado.

O mesmo Envolve princípios bíblicos, métodos bíblicos, estratégias e técnicas empregadas na ação de evangelizar.

O mensageiro era “EVANGUÉLOS”, que queria dizer: “O MENSAGEIRO SAGRADO”. EVANGELISMO – a partícula “ismo” denota sistema.

D.T. NILES Formulou as seguintes definições sobre evangelismo:

• “Evangelismo é a missão suprema da Igreja”.

• Evangelizar é um mendigo dizer a outro mendigo onde pode conseguir alimento.

http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/EST/DIRETOR/Teologia_da_Evangelizacao__Semana_Teologica_-_JMC_1.10.pdf

9-Escola dominical:

A moderna instituição conhecida como “escola dominical” teve como seu principal fundador o jornalista inglês Robert Raikes (1735-1811). Inspirado por outras pessoas, Raikes iniciou uma escola em sua paróquia em 1780. Ele ensinava crianças pobres de 6 a 14 anos a ler e escrever e dava-lhes instrução bíblica. Em 1785, Foi organizada em Londres uma sociedade voltada para a criação de escolas dominicais, Um ano depois, cerca de 200.000 crianças estavam sendo ensinadas em todo a Inglaterra. Até a década de 1870, existiram dois tipos de escolas dominicais: (a) missionárias, que evangelizavam crianças em áreas rurais e bairros pobres das grandes cidades; (b) eclesiásticas, que educavam os filhos dos membros das igrejas. Em 1869 reuniu-se a primeira Convenção Nacional de Escolas Dominicais (passou a denominar-se Convenção Internacional em 1875). Uma comissão passou a preparar um currículo de lições padronizadas para uso geral (Lições Internacionais). Surgiram normas para o uso do tempo e do espaço nas igrejas e o sistema foi levado para os campos missionários no exterior.

A escola dominical chegou ao Brasil como as primeiras missões protestantes. A primeira escola dominical permanente foi fundada pelo casal Robert e Sarah Kalley em Petrópolis, no dia 19 de agosto de 1855.

Portal Mackenzie: Pequena História da Escola Dominical

http://www.mackenzie.br/6980.html

10-LIVROS HISTÓRICOS:

Os livros históricos de nossa bíblia são em numero de doze: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. ( apesar de o livro de Daniel estar entre os proféticos em nossa bíblia, ele é considerado histórico para os judeus, por relatar a historia do povo de Israel na Babilonia). Alguns fatos importantes estão relatados nesse período: A teocracia, sob os juízes. A monarquia sob. Saul, Davi e Salomão e a divisão do reino e cativeiro contendo os relatos do reino de Israel (reino norte, constituídos de dez tribos) e Judá (reino Sul, constituído das tribos de Judá e benjamim).

Apostila antigo testamento I – SETEME- Pb. Edmilson - 2014

11-Livro de atos:

O livro de atos foi escrito por volta de 63 d.C., tem por base o testemunho unânime e a evidencia interna que Lucas (cl.4.14) é o autor do evangelho que leva seu nome e também dessa carta, que é endereçado a um homem chamado Teófilo. O livro que em si que deveria chama-se de atos do Espirito Santo, por ter tamanha ação do mesmo descrito no livro, é chamado de atos dos Apóstolos (Apostolos vem do grego ‘Apostalos’ que tem a raiz em ‘Apostelo’ que significa enviar, despachar). Pelo menos dois propósitos e revelado através das Sagradas Escritura por Lucas: primeiro é traz-nos os primeiros trinta anos da igreja primitiva, que teve seu avanço no poder do Espirito Santo mediante as perseguições, segundo revelar o papel do Espirito Santo na vida e no papel da igreja e enfatizar o batismo no Espirito Santo como a provisão de Deus para capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de Jesus ( grego: Ἰησοῦς, Iesous).

Bíblia de estudo Pentecostal- R.C. edição 1995 CPAD.

12-Historia da Igreja:

No final do século I morre em Éfeso o último dos apóstolos, João, após ter servido ao seu Mestre fielmente durante toda sua vida é agora recolhido ao seu lado no lar celestial. Terminava assim a era apostólica. Mas Deus já havia preparado homens capazes para cuidar do seu rebanho. Começa um período novo para a igreja, a obra que os apóstolos receberam de seu Salvador e a desenvolveram tão arduamente acha-se agora nas mãos de novos líderes que tinham a incumbência de desenvolver a vida litúrgica da igreja como fizeram aqueles. O período que comumente é chamado de pós-apostólico é de intenso desenvolvimento do pensamento cristão. Por isso é de suma importância analisar a doutrina dos chamados “Pais da igreja”, pois eles foram os responsáveis pelo povo de Deus daquela época e pela teologia que construíram, sendo que até hoje serve de base para a Igreja. Do século II até o século IV, nomes como o de Clemente de Roma, Clemente de Alexandria, Inácio de Antioquia, Policarpo, Justino o mártir, Irineu de LYon, Origines, Tertuliano e outros, que foram os responsáveis por transmitir os ensinamentos bíblicos.

Durante a terceira perseguição ao domínio de Trajano em 108 d.C., um homem chamado Inácio que era muito considerado foi designado como bispo em Antioquia sucedendo Pedro. Contam que ao ser enviado da Siria a Roma, foi entregue as betas feras, deixou claro para as igrejas que receberam suas instruções para que não empenhasse meio algum para impedir seu martírio, que não o privassem daquilo que ele mais anelava, morreu dissendo essas palavras “Agora começo a ser um discípulo. Nada me importa das coisas visíveis e invisíveis...”.

Já Policarpo bispo de Esmirna, discípulo de João, foi martirizado na quarta perseguição sob. Marco Aurélio, em 162 d.C., quando foi preso, após um refeição pediu aos guardas se poderia ter uma hora de oração, orou com tanto fervo que os guardas se arrependeram de o prender e o levaram ao pro cônsul, o qual pressionou a blasfemar contra Cristo, mas ele respondeu: “ como posso blasfemar contra meu Rei, se a 86 anos tenho servido e mal algum me fez” e foi condenado ser queimado em praça publica, quando acenderam a fogueira, o fogo fez um circulo em volta dele mas não atingiu, tiveram que o traspassar com uma espada, para o queimar.

Como também Irineu, de viveu sob o domínio de Severo 192 d.C. e foi martirizado em 202 d. C. tendo sua cabeça cortada,Nascido em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), em uma família cristã, Irineu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo de Esmirna. Anos depois, Irineu mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi um presbítero em substituição do bispo que havia sido martirizado Bispo de Lyon e Polemista Anti-Gnóstico - Diferentemente dos Apologistas do segundo século que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do Cristianismo para as autoridades, os Polemistas empenharam-se por responder ao desafio dos falsos ensinos dos heréticos, condenando veemente esses ensinos e seus mestres. em 177.

Irineu também recebeu influência de Justino. Ele foi uma ponte entre a teologia grega e a latina, a qual iniciou com um de seus contemporâneos, Tertuliano. Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra heresias e exposição do Cristianismo Apostólico. Sua obra maior se desenvolveu no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo. Foi necessário a habilidade intelectual, a força espiritual deste polemista e o desenvolvimento de uma regra de fé e um cânon da Bíblia pela Igreja para superar a ameaça desse movimento ao Cristianismo. Irineu através da sua defesa do Evangelho, foi o primeiro a declarar os quatro Evangelhos como canônicos, ensinar acerca do reino milenar de Cristo na terra, defender o episcopado (pastorado) e as tradições teológicas da verdadeira Igreja Ortodoxa. Ele também é chamado de “Pai dos Dogmas da Igreja”, por formular os princípios da teologia cristã e exposição do credo da Igreja.

Podemos dividir os Pais da Igreja em três grandes grupos, a saber: Pais apostólicos, Apologistas e Polemistas.

Todavia devemos levar em conta que muitos deles pode se enquadrar em mais de um desses grupos devido à vasta literatura que produziram para a edificação e defesa do Cristianismo, e também de acordo com o que as circunstancias exigiam, como é o caso de Tertuliano, considerado o pai da teologia latina. Sendo assim então temos:

Pais apostólicos: Foram aqueles que tiveram relação mais ou menos direta com os apóstolos e escreveram para a edificação da Igreja, geralmente entre o primeiro e segundo séculos. Os mais importantes destes foram: Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo.

Apologistas: Foram aqueles que empregaram todas suas habilidades literárias em defesa do Cristianismo perante a perseguição do Estado. Geralmente este grupo se situa no segundo século e os mais proeminentes entre eles foram: Tertuliano, Justino – o mártir, Teófilo e Aristides.

Polemistas: Os pais desse grupo não mediram esforços para defender a fé cristã das falsas doutrinas surgidas fora e dentro da Igreja. Geralmente estão situados no terceiro século. Os mais destacados entre eles foram: Irineu, Tertuliano, Cipriano e Orígenes.

Quem foram os pais da Igreja? - CACP - Ministério Apologético

http://www.cacp.org.br/quem-foram-os-pais-da-igreja/

Biografia dos Pais da Igreja

http://www.sepoangol.org/biogra-p.htm

13-Hermenêutica:

Hermenêutica é arte de compreender, de interpretar, de traduzir de maneira clara palavras e frases inicialmente obscuras. O vocábulo hermenêutica origina-se do grego ‘Herms’ que era um porta voz dos deuses, hermenêutica então vem a calhar como nome da serie de conhecimentos indispensáveis a uma boa compreensão. Existem alguns métodos usados na Hermenêutica, são estes: Método Analítico, que tem sua definição como sendo um estudo microscópico dos detalhes de uma passagem, muito utilizado pelos estudantes da bíblia por acharem que é o mais fácil. Divide-se assim Pensamento chave de cada versículo, sumario de pensamento chave, pensamento chave do paragrafo, ideia de eixo, pensamento chave da passagem toda. Método Sintético que se define ao estudar o livro como um todo, como uma unidade, dessa forma o livro passa a ser estudado telescopicamente, é usando três passos para esse método ser aplicado, 1ºler o livro todo para obter o conteúdo principal do livro, saber os personagens, principais eventos, temas abordados e etc., 2º tentar delinear o argumento do autor, através de uma leitura intensiva, 3º é reler o livro para confeccionar um esboço final do livro. Método Biográfico que é um estudo feito a parti do método tópico, é um estudo sobre um personagem bíblico, que segue pelo menos dois passos 1º escolha do personagem, 2º reunião de informações do mesmo, com o cuidado para não confundir, pois existem cerca de 2900 personagens, alguns com os nomes idênticos. Dentro da Hermenêutica tem também o que chamamos de figuras de retorica sendo ela metáfora, sinédoque, metonímia, prosopopeia, ironia, hipérbole, alegoria, fabula, enigma, tipo, símbolo, parábola, símile, interrogação, apóstrofe, antítese. Analisemos agora o texto do livro de Apocalipse.

Texto: Ap. 2.1

Ao anjo da igreja em Éfeso escreve : Estas coisas diz o que conserva as sete estrelas em a sua (mão) direita dele, o que anda em (o) meio dos sete candelabros de dourados (tradução literal).

Quem escreveu? Apostolo João

Para quem? Igreja de Éfeso

Onde? Na Ilha de Patmos.

Quando? Estava exilado, por volta de 90-96 d.C.

Por quê? Porque eles haviam se desviado do caminho do amor.

Como? Fazendo a obra de Deus com motivações errada, priorizando a obra de Deus e não o Deus da obra.

Ideia central e Aplicação: Lembra-se de onde caíste e arrepender-se e volte ao primeiro amor.

Texto: Efésios 4.30

E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção (revista e corrigida).

Quem escreveu: Apóstolo Paulo (Ef. 1.1).

Para quem? Para os crentes em Éfeso (Ef. 1.1).

Onde? Em Roma.

Quando? Estava preso, (Ef. 3.1; 4.1; 6.20 At. 28.16,30).

Por quê? Algumas pessoas queria viver com velhas praticas de vida (Ef. 4.17).

Como? Mentindo, irando-se, furtando e falando o que não deveria (Ef. 4.25-29).

Ideia central aplicação: Paulo queria ensila-los a não entristecer (grego lypeõ com raiz em lypê) o Espirito Santo (Ef. 4.30,32).

Texto: Malaquias 3.10-12

Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vos uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vos, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamaram bem-aventurados; porque vos sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.

Quem escreveu? Malaquias (significado Mensageiro de Jeová, Ml. 1.1).

Para quem? Para a nação de Israel (Ml. 1.1).

Onde? Em jerusalem.

Quando? Cerca de Cem anos após os primeiros exilados voltarem do cativeiro, ano 430-420 a.C. .

Por quê? Porque o povo esta em declínio moral novamente, afastado de Deus (Ml. 3.7).

Como? Agindo cinicamente, duvidando dos benefícios de ser obediente a Deus e roubando a Deus (Ml. 3.8-9).

Ideia central e Aplicação: Não devemos roubar Deus nem duvidar da sua providencia e sua justiça (Ml. 3.10-12).

Apostila Hermenêutica Sacra- IBMC-Prof. Renato de oliveira.

Hermenêutica Bíblica: Método Analítico de Estudo da Bíblia

http://doutorhermeneutica.blogspot.com.br/2009/06/metodo-analitico-de-estudo-da-biblia.html

14-Homilética:

Homilética é a ciência que estuda os princípios fundamentais do discurso em publico, aplicados na proclamação do evangelho. Este termo surgiu durante o Iluminismo na Grécia que era conhecido como retorica, entre os séculos XVII e XVIII, quando as principais doutrinas teológicas receberam nomes gregos, como, por exemplo, dogmática, apologética e hermenêutica. As disciplinas que mais se aproxima da Homilética são a hermenêutica e a exegese que se completam. O termo Homilética derivado do Grego “HOMILIOS” o que significa multidão assembleia do povo, derivando assim outro termo, “HOMILIA” ou pequeno discurso do verbo “OMILEU” conversa. O termo grego “HOMILIA” significa um discurso com a finalidade de convencer e agradar, portanto Homilética é a arte de pregar. Dentro da mesma aprendemos sobre como se porta diante ao publico, com ética e boa apresentação. Existem alguns sermões que atrapalham o culto como: o sedativo (faz dormi), o insipido (sem sabor), o indiscreto (falam de coisas apropriadas para qualquer lugar, mesmo para a igreja), o da reportagem (falam de tudo menos de bíblia), o de marketing (usado para promover e divulgar projetos da igreja), o metralhadora (atiram para todos os lados). Os sermões dividissem assim: Exórdio(introdução), Exposição(explicação, narração), Proposição(tema ou verdade aplicativa), Argumentação(demonstração), Peroração(conclusão e apelo). Um sermão de 30min. Deve-se gastar pelo menos 3min. de introdução, 25min. de desenvolvimento e 2min. de conclusão. A introdução é o aperitivo da refeição, o desenvolvimento é a refeição e a conclusão é a sobremesa. Existem pelo menos três tipos de sermão, são estes: Sermão Temático (cujos argumentos ou divisões resultam do tema, Sermão Textual (cujos argumentos ou divisões são tiradas diretamente dos textos bíblicos), Sermão Expositivos (cujos argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto). Os sermões tem dois objetivos, o primeiro é o objetivo geral, que pode ser: evangelístico, doutrinário, devocional, de consagração, ético ou moral, pastoral; Outro objetivo é o especifico, que é o que você quer que os ouvintes façam após a mensagem.

Como preparar mensagem bíblicas/James Braga; tradução João batista 2edi. Ver. Atual. - São Paulo; Editora vida, 2007

CPO 2010- Homilética/ Pb. Victor R. Lesiak

IBMC- Apostila Homilética/ Prof. Renato de Oliveira

15-LIVROS POETICOS:

Prosa e Poesia no Antigo Testamento

Boa parte do AT está escrita em prosa. Estão escritos em prosa os relatos da vida de pessoas, como se pode ver em Gênesis e Rute. Outros livros narram a história de Israel, por exemplo, Êxodo 1-19, partes de Números, Josué, Juizes, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Estão em prosa os registros das leis dadas por Deus a Israel, bem como os assuntos relacionados ao culto.

O Livro de Deuteronômio consta principalmente de discurso pronunciados por Moisés.

Há livros de profetas escritos em prosa, como, por exemplo, Jeremias (boa parte), Ezequiel, Daniel e os profetas menores, menos Naum e Habacuque.

Nos livros de Provérbios e Eclesiastes, aparece uma forma especial de prosa apropriada à literatura de sabedoria. Há vários livros e partes de livros que foram escritos em forma de poesia. A poesia hebraica se expressa de uma forma especial chamada de paralelismo. As características desse tipo de poesia são tratadas em Salmos, ela se chama litúrgica, porque os Salmos forma escritos para serem usados no culto. O livro de Jó também é poético. Há livros proféticos que empregam a linguagem poética, como Isaías, partes de Jeremias, Lamentações, Naum e Habacuque.

Uma das características da poesia do antigo testamento é o paralelismo, que consiste em o poema repetir uma mesma ideia com palavras diferente em duas frases seguidas. Ha vários tipos de paralelismo, sendo os principais o de sinônimo e o contraste. No primeiro caso, Os termos expressão ideias equivalente. Exemplo: “Os céus manifestam a gloria de Deus/ E o firmamento anuncia a obra de suas mãos (Sl 19.1)”; no segundo caso, um tema é ilustrado com o seu oposto como por exemplo, no salmo 1, v.6: “ porque o Senhor conhece o caminho dos jutos, mas o caminho dos ímpios conduz a ruina”.

Vivos! - Bíblia, Antigo Testamento II

http://www.vivos.com.br/441.htm

SETEME – Apostila Antigo testamento II Pg. 35

16- Epistolas:

As 21 cartas ou epístolas (Epístola vem do grego ἐπιστολή, "mensagem, carta"), do Novo Testamento foram escritas por vários autores, em diferentes épocas, e nem todas têm a estrutura formal de uma carta. Todas são escritos de circunstância, endereçados a pessoas ou grupos de pessoas e consistem, principalmente, de conselhos e instruções cristãs.

É provável que nenhuma delas tenha sido escrita, especificamente, pelo próprio autor; naquela época, era muito mais comum que as cartas fossem ditadas e escritas por escribas profissionais ou por secretários — v.g. Silvano, secretário de Pedro (1 Ep. Pet. 5.12). A única exceção parece ser a Epístola a Filêmon (Ep. Philem. 19);acredita-se que foi escrita por Paulo em pessoa, da prisão.As epístolas bíblicas têm a mesma estrutura formal das cartas escritas pelos gregos durante oPeríodo Helenístico: cabeçalho, mensagem, saudação final.Cabeçalho: nome do remetente e do destinatário, saudação inicial;Mensagem: agradecimento, preces, orientações, explanações; Saudação final: do próprio autor e, às vezes, também de amigos e conhecidos mútuos.

Epístolas paulinas:Paulo (ou Saulo) deTarso (gr. Σαῦλος ou Παῦλος), "São Paulo", é a mais conhecida das figuras históricas do NT. Era um cidadão romano de origem judia que nasceu em Tarso por volta de 10 e se converteu ao cristianismo por volta de 33. Seu nome original, em hebraico, era Saulo de Tarso (שאול התרסי‎, Šaʾul HaTarsi).Incansável viajante, desenvolveu intensa atividade missionária e foi um dos grandes responsáveis pela difusão da fé cristã nos primeiros tempos. Preso pelos romanos e mantido no cárcere em Éfeso (56/57), Cesaréia (58/60) e Roma (61/63), foi finalmente executado nessa última cidade por volta de 65. As quatorze cartas tradicionalmente atribuídas a ele foram escritas entre 50 e 65, provavelmente; apenas nove ou dez, porém, são realmente de sua autoria. Distinguem-se cartas escritas durante a atividade missionária, cartas do cativeiro, escritas na prisão, e cartas pastorais, destinadas à disciplina das comunidades cristãs. Epístolas Gerais :As sete (oito, com a epístola aos Hebreus) epístolas não paulinas são conhecidas como "católicas" ou "universais": Epístola aos Hebreu, Epístola de Tiago, Epístolas de Pedro (primeira e segunda), Epístola de João (primeira, segunda, terceira),Epístola de Judas. Embora atribuídas a "Tiago", "Pedro", "João" e "Judas", a autoria é muito controvertida; na prática, pode-se dizer que são de autoria desconhecida.

Novo Testamento / Epístolas @ greciantiga.org

http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0726

17-Paracletologia:

Paracletologia é uma palavra formada por duas palavras gregas: paracletos (que significa. Ajudador, Consolador, advogado) e Logia (que significa estudo, doutrina). A Paracletologia estuda de forma sistemática tudo que se refere ao Espirito Santo ( chamado por Jesus de consolador ). A paracletologia também é conhecida como pnematologia. A Paracletologia divide-se, na Bíblia em dois períodos: o do Antigo e do Novo Testamento. No AT, as atividades e as manifestações do Espírito Santo eram esporádicas, específicas e em tempos distintos. No N.T., começa no dia de Pentecostes, quando suas atividades se concretizam de maneira direta e contínua através da Igreja. No AT, Ele se manifestava em circunstâncias especiais. No N.T., veio para morar nos corações dos crentes e enche-los do seu poder.

Podemos definir que o Espirito Santo é uma pessoa Ele tem mente (Rom. 8:27); vontade (1 Cor.2. 12:11); sentimento (Efés 4:30) e ainda atividades pessoais lhe são atribuídas: Ele revela (2 Ped. 1:21); ensina (João 14:26); clama (Gál. 4:6); intercede (Rom. 8:26); fala (Apo. 2:7); ordena (Atos 16:6,7); testifica (João 15:26). Ele pode ser entristecido (Efés. 4:30); contra ele se pode mentir (Atos 5:3), e blasfemar (Mat. 12:31,32). Sua personalidade é indicada pelo fato de que se manifestou em forma visível de pomba (Mat. 3:16) e pelo fato de que ele se distingue dos seus dons (1 Cor. 12:11). Como também é conhecido através de alguns símbolos, que são estes: vento(Gn 2.7), agua(Jo 7.38-39), fogo(1 Ts 5.19), óleo(Zc 4.2-6), Pomba(Mt 3.16-17), Selo(Ef 1.13). Também como estuda-se os dons espirituais.

Disciplinas Teológicas: PARACLETOLOGIA

http://disciplinasteologicas.blogspot.com.br/2011/09/paracletologia.html

IBMC - apostila Paracletologia 2010 – Pr Renato Oliveira

18 – LIVROS PROFÉTICOS:

Os livros proféticos foram escritos no Israel antigo, entre 760 e 460 a.C, são eles: Quatro profetas “maiores” – Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel – e os doze profetas “menores” – os doze livros finais do Antigo Testamento. As denominações maiores e menores, não qualificam os livros em relação a sua importância, e sim na quantidade do conteúdo, se tratando de longos e curtos. Quando se refere ao Judaísmo antigo tem-se a junção dos doze livros em um só, chamado “O livro dos Doze Profetas” ou “Os Doze”, que intercalam os quatro profetas “maiores”, sendo sua extensão maior que Ezequiel e Daniel, e menor que Isaias e Jeremias. As dificuldades de entendimento dos livros proféticos estão relacionadas às concepções criadas quanto à sua função e forma.

Com uma ideologia já constituída da palavra “profecia”, muitos encontram dificuldades na compreensão dos livros proféticos, pois acreditam na definição de “algo que está por vim” e não conseguem observar que os relatos futuros descritos aconteceram no passado e não na contemporaneidade. Dessa forma é imprescindível perceber que as profecias se cumpriram, mas em Israel, Judá e outras nações ao derredor.

O conhecimento dos profetas e não de suas palavras nos remete a uma definição equivocada sobre sua função primária que era falar no lugar de Deus, como no Antigo Testamento, que relata muito sobre os profetas e pouco do que fizeram, no entanto, os livros proféticos, trazem a fala de Deus através dos profetas com mais frequência, e menos sobre cada um.

A dificuldade está na leitura, pois os livros longos são basicamente oráculos falados, sem indícios de historicidade, início ou termino e em sua maioria poético. Outra problemática da compreensão dos livros está no distanciamento histórico dos fatos. A leitura se torna complicada quando não se percebe o contexto em que foram escritos ou a que se referiam e por quê. A compreensão da palavra de Deus pelos livros proféticos está relacionada primeiramente na função e papel do profeta (Profeta no feminino profetisa do grego: πρoφήτης, prophétes) em Israel, designados em alguns pontos. OS PROFETAS ERAM MEDIADORES PARA FAZER CUMPRIR A ALIANÇA. A aliança de Deus com Israel está além de regulamentos e estatutos, contém também Sanções, positivas e negativas, dadas por Deus. Assim os profetas anunciavam a aplicação de bênçãos ou punições de acordo com a ordenança de Deus, para um melhor entendimento do povo. Os capítulos do Pentateuco trazem razões pelos quais os profetas disseram aquilo que disseram. Com isso, por meio deles, deus fez cumprir a aliança com Israel. Mensagem dos profetas não era deles, mas sim de Deus. Apesar da singularidade de cada profeta é possível notar que todos mantinham características iguais, pois foram escolhidos por Deus, assim no decorrer dos textos vê-se a primeira pessoa “Eu” ou “me” e frases como “Assim diz o Senhor”. A objetividade dos profetas só deixava claro que o que eles diziam não eram deles e sim provindos de Deus.

Os profetas eram representantes diretos de Deus.Os profetas não aderiram a influência da sociedade ou religiosidade, eles reproduziam com fidelidade as palavras de Deus, não se baseavam nos fatos vistos ou vividos e sim nas vontades de Deus, já que suas falas e ações não eram independentes.

A mensagem do profeta não é original. A escolha dos profetas para proclamar a palavra de Deus é baseada no contesto em que estavam inseridos. Anteriormente, as promessas e advertências já haviam sido expressadas no Pentateuco, no entanto, para surtir um efeito maior, foi necessária uma inovação no meio de repassar toda a mensagem. A fidelidade da vontade de Deus permaneceu, mas a maneira de transmiti-la mudou de acordo com cada profeta e o povo ouvinte.

Teologo - Monografias - Geucota

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Teologo/909908.html

Profeta – Wikipédia, a enciclopédia livre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta

19 – TIPOLOGIA:

A Tipologia é o estudo de figuras e símbolos bíblicos, especialmente de cerimônias e ordenanças do Velho Testamento que prefiguram a Dispensação da Graça e as coisas celestes. Os tipos sãomeras “sombras dos bens que hão de vir, e não a realidade dos mesmo(Hb 10.1). Um tipo é uma semelhança divinamente ordenada pelas quais: pessoas; objetos; e eventos celestiais, são demonstrados pelos terrestres. Um antítipo é aquela coisa celestial ou a realidade prefigurada pelo tipo. Três coisas envolvidas num tipo e são elas: Uma coisa ou objeto material que representa uma coisa de ordem elevada. Esta coisa de ordem elevada representada, a qual passa a chamar antítipo ou realidade. A obra de tipo se expressa no termo “representado ou prefigurado”.

Provas bíblicas dum tipo: Por declaração explícita. Rom. 5:14; Por trocar os nomes do tipo e antítipo. (Cf. Adão primeiro e segundo). I Cor. 15:45. Páscoa (Cordeiros – Cristo) Êxodo 12:3; I Cor. 5:7. Agostinho falando sobre os tipos disse : O Novo Testamento acha-se no Velho. O Velho pelo Novo é explicado.

Manual de tipologia Biblica – Ada Habershon Pg. 23 ed. Vida 2009

Tipologia Bíblica - Cristo Vem

https://sites.google.com/site/oceusdedeus/tipologia-biblica

IBMC – tipologia – Prof Renato Oliveira

20- Escatologia:

Escatologia (do grego antigo εσχατος, "último", mais o sufixo -logia) é uma parte da teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano. O nome “Escatologia” baseia-se nas passagem das Escrituras que falam sobre “ os últimos dias” ( eschatai hermerai), Is 2.2; Mq4.1. os “últimos tempos”(eschatos ton chronon), 1Pe 1.20, e a “ultima hora” (eschate hora), 1Jo 2.18. E verdade que estas expressões as vezes se referem a toda a dispensação do novo testamento, mas mesmo assim incorporam uma ideia escatológica. Muitos do antigos teólogos reformados trataram dela apenas como um adjunto da soteriologia ( gregos σωτήριος ,Soterios,que é o estudo da salvação humana),focalizando a glorificação dos crentes. Consequentemente, só uma parte da escatologia foi estudada e levada a um maior desenvolvimento. O racionalismo no século 18 conservou da escatologia a simples ideia duma imortalidade incolor, da mera sobrevibvencia da alma após a morte. Sob a influencia da filosofia da evolução, com sua ideia de um progresso interminável, aquela doputrina se tornou, se não obsoleta, ao monos fora de uso. A teologia liberal ignorou interamente os ensinos escatológicos de Jesus e deu toda ênfase aos seus preceitos éticos, como resultado, ela não tem uma escatologia que mereça esse nome. Na filosofia a questão do final da raça humana ocupava importante lugar, Platão ensinava a irmatalidade da alma, isto é sua existência continuava após a morte, e esta doutrina persistiu como um importante dogma da filosofia ate a época presente. Já na questão da religião, até as falsas religiões, que seja a mais primitiva ou evoluídas, tem sua escatologia. O budismo tem o seu Nirvana; O Maometanismo, o seu paraiso sexual, e os índios americanos , os seus felizes campos de caça.

Podemos dividir o conteúdo da escatologia em duas partes, a primeira a escatologia geral que é responsável pelos assuntos: o retorno de Cristo, a ressureição geral, o juízo final, a consumação do reino e a condição final dos justos e dos ímpios; E a escatologia individual que trata diretamente com o ser humano, que se compreende com os seguinte assuntos: A morte física, a imortabilidade da alma e a condição intermediaria.

Teologia sistemática / Louis Berkhof, 3ºed. São Paulo, Cultura Cristã, 2009.

21-INTRODUÇÃO A FILOSOFIA :

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente amigo da sabedoria) é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Três filósofos destacam-se dos demais, sendo eles Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates foi o mentor de Platão, conhecido como o critico de Atena, nasceu em 470 a.C.. Ele cresceu durante os anos dourados da cultura grega, conheceu o gênio de Euripides e Sofocles na literatura, a influencia de Pericles na politica e a edificação do Partenon. Socrates levantou-se no cenário de sofistas(do grego antigo σόϕισμα -ατος, derivado de σοϕίξεσϑαι "fazer raciocínios capciosos"). Ele foi considerado o salvador da cilização ocidental. Ele percebeu que conhecimento e virtude são indispensáveis. O método para descobrir a verdade atribuída a Sócrates é o dialogo. Usando pergunta desafiadoras para discerni a verdade. Para ele logica é o que sobra depois de esgotar os fatos. Sócrates foi um mártir da filosofia. Um dos alunos de Sócrates, um homem chamado Alcibíades, traiu os atenienses entregando segredos deles aos espartanos. Em consequência disso, Sócrates foi considerado mentor de traidores e levado ao julgamento. Sócrates rejeitou sede as suas posições para escapar da morte, preferindo beber cicuta, o veneno escolhido para a execução.

Platão aluno de Sócrates, Platão nasceu em Atenas em 428 a.C. e morreu com oitenta anos de idade. Uma tradição reza que esse nome significa “ombros largos”,. Apelido que recebeu quando jovem, por evidenciar talento como lutador. Platão se interessava por poesia, interesse que pode ser visto no seu estilo literário. Estudou com Sócrates quando já tinha vinte anos. Aos quarenta anos fundou a Academia, pela qual ficou famoso. Uma placa colocada na entrada da Academia dizia assim: “Somente para geômetras”. No centro da complexa teoria filosófica de Platão estava seu desejo de “salvar os fenômenos”. Fenômenos refere-se as coisas evidentes ou manifestas aos nossos sentidos. Assim “salvar os fenômenos” significa construir uma teoria que explica a realidade com um mínimo de anomalias. Anomalia é um dado que não se encaixa no padrão ou não pode ser explicado pelo modelo ou paradigma do momento; o paradigma é obrigado a mudar quando as anomalias se tornam muito forte ou numerosa. Platão imaginou dois “mundos” diferente, o mundo da esfera da realidade principal é o mundo das ideias e o mundo dos objetos materiais é a esfera da mera opinião.

Aristótoles, conhecido como “O filosofo”, nasceu em 384 a.C., na Trácia. Seu pai era o medico pessoal do rei da macedônia.com dezessete anos de idade em Atenas , matriculou-se na Academia de Platão e estudou ali por vinte anos. A “logica aristotélica” foi um de seus legados, ele não a ‘inventou’ o que fez foi definir e d escrever seus fundamentos. A logica mede ou analisa as relações entre as declarações ou proposições. Aristóteles desenvolveu o conceito das categorias. Esse conceito é vital a compreensão da linguagem e do conhecimento. Esse processo de classificação leva em consideração duas coisas: semelhanças e diferenças. A teoria da forma de Aristótoles, lhe afstou mais ainda de Platão. Para ele, toda substancia é uma combinação de forma e matéria. Ele não esta dizendo que a forma ou ideia não é real, e elas existem nas próprias entidades individuais. Aristóteles propôs quatro tipos de causa que mudam as coisas: primeiro “a causa formal”, segundo “a causa material”, terceiro “a causa feficiente”, quarto “a causa final”. A dinâmica da mudança para ele, está ligada as ideias de potencialidade. O motor não movido, a causa fundamental do movimento, segundo Aristóteles, tem de estar arraigada no ser puro ou na atualidade pura.

Filosofia para iniciantes/ Sproul,R.C. vida nova, 2002.

22-INTRODUÇÃO AO GREGO:

O novo testamento foi escrito em língua grega. No entanto, diferentemente do Antigo Testamento (que é uma espécie de ilha de literatura hebraica, pois existe pouco ou quase nada em hebraico antigo além do próprio AT) o Novo Testamento esta rodeado de literatura grega. Boa parte da cultura clássica do mundo ocidental foi escrita e esta preservada em língua Grega. A filosofia de Platão e Aristóteles, as tragédias de Esquilo, Sófocles e Eurípides e as historias de Tucídides e Xonofonte estão todas em língua grega. Isto significa que o Novo testamento não foi escrito numa “lingua do Espirito Santo”, com alguns já pensaram, uma língua especial que foi usada apenas para a redação do Novo Testamento, e que não era e nunca foi usada por mais ninguém. Não, o Novo Testamento foi escrito na língua que era a mais falada e usada em toda a região ao redor do mar mediterrâneo no primeiro século da era cristã. O grego era de fato a língua franca, a língua geral usada como meio de comunicação entre povos de línguas diferentes, dentro do Império Romano daquele tempo. Paulo escreveu aos cristãos de Roma em língua grega.

A lingua grega falada ainda hoje, tem uma historia de mais de 3mil anos. A fase arcaica e clássica da lingua vai de aproximadamente 1000 a.C. até 330 a.C.. O período clássico propriamente dito inicia por volta do século V a.C.. O período do grego “coine” vai de 330 a.C. a mais ou menos 330 d.C.. Depois vem o grego bizantino 330 d.C. a 1453 d.C. e por fim o grego moderno, desde o século XV até os dias atuais. O grego que interessa ao estudante bíblico é chamado de grego “coinê”. “Coinê” é a forma feminina do adjetivo grego “coinós”, que aqui é usado no sentido comum. Emprega-se a forma feminina porque fica implícito o substantivo “dialeto”, que em grego, e feminino. O grego “coinê” também é chamado de grego helenístico. Isso porque o mesmo resultou do processo de helenização, ou seja, da disseminação da cultura e da língua grega, iniciada por Alexandre, o grande da macedônia, por de 330 a.C.

Novo Testamento Interlinear Grego-Português/SBB 2004

23-INTRODUÇÃO AO HEBRAICO:

A língua hebraica pertence ao grupo das línguas semíticas surgidas no Oriente Médio há vários séculos e que desempenharam um importante papel no desenvolvimento histórico e cultural das civilizações dessa região geográfica. Desde muitos anos, as línguas semíticas foram e continuam sendo objeto de estudos e debates entre diversos lingüistas. Todas as línguas semíticas são escritas da direita para esquerda, exceto o acádico e o etíope que são escritos da esquerda para a direita. Os alfabetos empregados em todas elas são consonantais e somente tardiamente surgiram os sinais para representarem fonemas vocálicos. Assim como toda língua viva que se desenvolve e se modifica ao longo dotempo, também o hebraico sofreu alterações durante a sua evolução como idiomafalado e escrito do povo judeu. Através dos séculos, sua morfologia, sua fonologia eseu vocabulário sofreram modificações, podendo ser percebidos através de muitosdocumentos antigos e modernos.Em relação ás obras escritas em cada estágio da evolução do hebraico bíblico, pode-se mencionar algumas que são relevantes para estudar o seu processo de desenvolvimento. Hebraico arcaico; Hebraico pré – exílico ou hebraico clássico; Hebraico pós – exílico ou hebraico tardio; Hebraico de Hirbet Qumran; Hebraico rabínico ou hebraico talmúdico ou neo-hebraico; Hebraico Medieval; Hebraico moderno ou hebraico israelense. A Bíblia Hebraica foi composta entre o século XII e II a. C. e seus livrosrefletiam mais de um estágio na evolução da língua hebraica durante o período bíblico. Percebe -se, ainda, a presença de dois dialetos empregados em seus textos ( o dialeto de Judá [judaíta ou sulista] e o de Israel [israelita ou nortista]. O vocabulário bíblico possui muitas palavras relacionadas ao campo da religião, da moral e da emoção, além das palavras relacionadas a vida diária, a animais domésticos, utensílios domésticos etc. O vocabulário da Bíblia Hebraica é relativamente limitado, compreendendo um pouco mais de 8.000 vocábulos, dos quais 2.000 são palavras ou expressões que ocorrem uma única vez ao longo do seu texto. O hebraico é uma língua semítica norte – ocidental, pertencente ao grupo cananeu, surgida na Palestina, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, durante a segunda Metade do segundo milênio a.C. Após as tribos israelitas se estabeleceram em Canaã, no século XIII a. C., adotaram a língua local dos cananeus, isto é o canaanita do qual surgiu, posteriormente o hebraico.

(4) Resumo do Texto | Marcos Augusto - Academia.edu

https://www.academia.edu/7003062/Resumo_do_Textot

24-SOCIOLOGIA:

Karl Heinrich Marx nasceu em 5 de maio de 1818 em Tréveros, província alemã do Reno. Em julho de 1836, Marx matriculou-se na universidade de Berlim, capital da Prussia. Em Berlim se integra ao Clube dos doutores da esquerda hegeliana. Nascido judeu, educado na religião cristã (protestante), tornou-se ateu, por influencia dos freqüentadores do clube. Marx casou-se na igreja luterana e sua mulher, além de cuidar da casa e dos filhos, ajudava-o na redação do jornal, do qual era chefe. Karl Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista. Karl Marx escreveu as seguintes obras: A Sagrada Familia e Ideologia Alemã (1845), A Miséria da Filosofia (1847), Manifesto Comunista (1848) e O Capital em (1867). Marx era ateu muito antes de ser comunista. Karl Marx morre em 14 de março de 1883 aos 64 anos. Na Prussia a doutrina de Hegel tornou-se ideologia oficial. Marx teve influência hegeliana. “Marx aprendeu de Hegel a interpretação dialética da historia, a essência social do homem, a significação do fator trabalho para sua auto compreensão e o reconhecimento da alienação. Aceitou de Hegel não só o profundo sentido pela história, mas também o caráter totalizante e totalitário de seu sistema.” Contudo, posteriormente Marx veio a criticá-lo por considerá-lo um filosofo contemplativo. Rejeitou o idealismo hegeliano, substituindo-o pelo materialismo. Neste ponto predominou a influencia de Feuerbach. Para este filosofo, segundo Marx, a filosofia é a religião formulada em pensamento e realizada de maneira pensante. Em Feuerbach, Marx encontra o verdadeiro materialismo, a base para o socialismo materialista. O MARXISMO é “uma visão otimista dos destinos da humanidade, acreditando ser possível que na batalha final, os operários venceriam os capitalistas por serem maioria na sociedade. Com a vitória do proletariado se construiria um mundo ideal, onde as diferenças de classe tenderiam a desaparecer, e a igualdade seria estabelecida entre os homens. Em seu Manifesto Comunista de 1848, afirma que: os proletários nada têm a perder, a não ser seus grilhões. Para Karl Marx religião é alienação. É uma forma de iludir a mente do homem, mostrando-lhe as venturas celestes para encobrir a miséria e a opressão, que é a realidade humana.

O conceito de religião em Marx é a alienação. Esta alienação deve ser esclarecida “a partir da situação histórico-social concreta.” Para Marx a alienação não é o fundamento da religião, mas o resultado. E esta alienação esta na condição social e econômica das classes menos favorecidas que são exploradas pelas classes dominantes, ricas. Marx acredita que se essas barreiras de classes sociais e econômicas forem destruídas, automaticamente a religião também o será. Pois para ele a religião é subproduto de classe. Para Marx “são as estruturas econômicas que geram a falsa consciência, que é a religião.” Marx diz que a “religião apenas oferece a libertação espiritual do homem, a libertação imaginária e ilusória.” É desta maneira que a religião age como “calmante” como o “ópio do povo”. Segundo ele a “religião hipnotiza os homens com a falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta”

Segundo Marx, na alienação religiosa, “o homem projeta para fora de si, de maneira vã e inútil, seu ser essencial e perde-se na ilusão de um mundo transcendente. Para ele a religião nada mais é que a projeção do ser do homem num mundo ilusório. Insiste que a religião nasce da convivência social e política perturbada dos homens.”

Por isso, segundo Marx, para libertar o proletariado e a humanidade da miséria, é preciso destruir o mundo que gera a religião. Marx conclui que “sendo a religião o reflexo espiritual da miséria real do homem numa sociedade opressora, a superação da religião não se dará só pela critica intelectual. A luta contra a religião tem seu aroma espiritual. É a imagem falsa do mundo. A critica do céu torna-se a critica da terra. Para eliminar a alienação religiosa é preciso eliminar todas as condições de miséria que a originam.” Se se muda a infra-estruturara socioeconômica e política, o homem não precisará nem da religião e nem de Deus.

Filosofia para iniciantes/ Sproul, R.C. vida nova 2002

A Visão religiosa de Karl Marx: Verdade sem rodeio

http://verdadesemrodeio.webnode.com.br/news/a%20vis%C3%A3o%20religiosa%20de%20karl%20marx/

25-ANTROPOLOGIA:

Antropologia (do grego ἄνθρωπος, transl. anthropos, "homem", e λόγος, logos, "razão"/"pensamento"/"discurso"/"estudo") é a ciência que tem como objeto o estudo sobre ohomem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões

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