Resumo Instituto Teológico Quadrangular
Por: GodsWarrior • 26/9/2024 • Resenha • 1.501 Palavras (7 Páginas) • 27 Visualizações
Resumo Apostila Cidadania
Instituto Teológico Quadrangular
Igreja Do Evangelho Quadrangular
Aluno:Reginaldo Lopes De Macedo
Capítulo 01
Desde os tempos antigos, a relação entre religião e política é evidente. A religião desempenha um papel crucial na formação das sociedades. Para um líder, é importante considerar uma religião que seja política, pois ela estabelece os principais direcionamentos morais, representados por Deus. Se Jesus tem algo a nos ensinar sobre política, devemos prestar atenção.
Deus nos instrui a nos submeter às autoridades, pois Ele deseja ser o soberano, e a cidadania é a base para uma sociedade de adoradores. A teologia política reflete crentes vivendo o ideal de Deus, e, através de seus testemunhos em cidades crentes, observadores seculares reconhecem a sabedoria divina.
No teísmo, Deus se importa com os seres humanos e tudo o que lhes diz respeito. A Bíblia nos mostra Deus acima dos governos humanos e evidencia a existência de um estado legal nos tempos primordiais. Seu domínio abrange toda a terra e o universo, pois Ele é o Criador. Toda autoridade provém de Deus, e a política, assim como os políticos, são servos Dele.
O período em que Deus governou diretamente através de Sua palavra revelada é conhecido como dispensações, que são sete no total. Ao tratar de teologia e política, é essencial discutir questões de autoridade e obediência, elementos centrais nos ensinamentos bíblicos.
Capítulo 02
Ao longo da história, podemos observar exemplos em que poder e religião caminharam juntos, como o duplo ofício de Melquisedeque e a relação entre Deus e Moisés no Sinai, o que demonstra o interesse de Deus em influenciar a política secular.
No livro de Ezequiel 28, há uma descrição, por analogia, de um sistema político no mundo pré-adâmico. Na angeologia, vemos uma hierarquia entre os anjos, e desde o princípio, Lúcifer tenta usurpar a posição de Deus.
A desobediência do homem resultou na expulsão do Éden, forçando a humanidade a se organizar para sobreviver, o que levou ao surgimento das primeiras estruturas políticas. Caim fundou a primeira cidade e, com sua descendência, o mundo começou a se organizar politicamente. O dilúvio pode ser visto como uma intervenção de Deus para controlar os atos humanos, pois naquela época havia uma estrutura política desordenada, sem leis.
Ninrode foi o primeiro rei, e Sargão de Acádia foi o primeiro imperador da história. Nos grandes impérios, os mitos frequentemente fundamentavam as religiões, mas Deus separou Israel como Seu povo, revelando Sua vontade para a vida política.
Desde Abraão até a formação da confederação das doze tribos de Israel, o sistema predominante era o tribal nômade. As famílias formavam clãs, liderados pelos chefes das principais famílias.
José, escolhido por Deus, tornou-se um grande governador, capaz de mudar o rumo da história. Em Josué 24, vemos as tribos de Israel reunidas sob a convocação de Josué para firmar um pacto que consolidaria a unidade nacional, embora essa unidade não tenha se mantido, e Deus tenha levantado juízes como líderes. No entanto, essa liderança não resultou em uma representação estável.
O último juiz foi Samuel. Quando o povo pediu um rei, Deus escolheu Saul como o primeiro rei de Israel.
Capítulo 03
Após a revolta liderada por Judas Macabeu, os judeus mantiveram sua independência até a chegada de Pompeu, quando se iniciou o domínio romano, que coincide com os acontecimentos do Novo Testamento.
Matatias foi o líder inicial da revolta, utilizando táticas de guerrilha. Após sua morte, Judas Macabeu assumiu a liderança, alcançando várias vitórias. Com sua morte, seu irmão Jonatas tomou o comando, seguido por Simão. Os romanos concederam a Simão o título de rei, e ele foi sucedido por João Hircano I. No período do Novo Testamento, grande parte do cenário político mundial estava sob domínio romano. Esse império trouxe alguns benefícios para a disseminação do evangelho, como a legislação, a paz e a construção de estradas.
Os romanos conquistaram a Palestina na ausência de resistência judaica e incorporaram inúmeras cidades em seu império, administrando esses territórios por meio de uma estrutura política organizada. Embora dominassem, os romanos permitiam que as nações conquistadas mantivessem certa autonomia, incluindo a liberdade para praticar suas religiões.
No entanto, o descontentamento com o domínio romano levou ao surgimento de grupos como os zelotes, um partido político teocrático que pregava a resistência e insurreição contra Roma.
Na vida de Cristo, tudo foi exemplar. José e Maria mostraram obediência a Deus, e Jesus ensinava a cumprir a Lei, ressaltando que contribuir para o estado também era uma forma de agradar a Deus. Ele, porém, não se concentrava tanto na política secular, mas em sua missão maior de estabelecer o Reino dos Céus entre os homens.
Capítulo 04
Política é um termo derivado do grego, referindo-se ao poder que um homem pode exercer sobre outro. Existem diversas formas de poder: econômico, ideológico e político.
A política relacional visa proteger aliados e combater adversários. O Tribunal de Contas da União é parte do poder legislativo federal, auxiliando o Congresso Nacional na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e de entidades da administração pública direta e indireta.
As autoridades legislativas federais são representadas pelos senadores da República e pelos deputados federais. No Tribunal de Contas, cada poder exerce controle por meio de seus órgãos, e o legislativo realiza o controle externo de toda a administração através do Tribunal de Contas da União, composto por nove ministros indicados pelo presidente.
Os deputados estaduais, eleitos para mandatos de quatro anos, atuam nas competências legislativas dos estados, podendo revogar ou modificar leis estaduais. Já os deputados distritais representam o Distrito Federal, sendo 24 ao todo.
Os Tribunais de Contas possuem sete membros, chamados conselheiros. Existem 33 tribunais estaduais e municipais. No município, o poder é exercido pela Câmara dos Vereadores, também com mandatos de quatro anos.
O poder judiciário é responsável por julgar e aplicar as leis, composto por ministros, desembargadores e juízes. Eles desempenham dois papéis principais: jurisdição e controle de constitucionalidade. A Constituição Federal adota dois sistemas de controle constitucional: difuso e concentrado.
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