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Resumo: O CATOLICISMO OCIDENTAM DE CARLOS MAGNO A GIOACCHINO DA FIORE

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Por:   •  17/8/2014  •  1.894 Palavras (8 Páginas)  •  465 Visualizações

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O cristianismo durante a Alta Idade Média

Durante algum tempo historiadores consideravam que a Antiguidade havia dado lugar a Idade Média no ano de 474, porém Henri Pirenne em seu livro, Maomé e Carlos Magno escrito em 1987, diz que mesmo que os séculos VI e VII foram governados por bárbaros, as estruturas sociais do império romano e as comunicações sociais com Bizâncio e a Ásia foram mantidas. A separação entre Ocidente e Oriente deu-se no século VIII e teve como causa a irrupção do Islã. O ocidente afunda na “barbárie” e invasões guerras internas acontecem, e a nova sociedade que surge, tem como alicerce a autonomia rural, onde surge o feudalismo, este é o novo mundo que Carlos Magno consegue organizar.

A hipótese força a estudiosos a reexaminar o processo histórico que resultara na cristianização da Idade Média ocidental. Mas ele não leva em conta que o cristianismo provocou grandes mudanças no Ocidente. A história da Europa Ocidental é um resultado conjunto de dois fatores: O cristianismo e outros acontecimentos sociais como a desordem criada pelas invasões. Se o Ocidente na tivesse se dividido, a influencia da igreja não teria sido tão grande.

A sociedade medieval era uma comunidade de pioneiros e era constituída pelos mosteiros beneditinos. São bento organizou uma cadeia, onde cada mosteiro era independente um do outro, assim mesmo que um fosse destruído a instituição não ruiria e o legado cultural sobreviveria. Os monges que não tinham tempo para estudar, dedicavam-se a pregação do evangelho e assistir os pobres. Também eram construtores, médicos, trabalhadores de metal e agricultores. Eles melhoraram muito o conhecimento sobre métodos de se cultivar a terra.

Este sistema criado foi comparado ao sistema feudal, que o senhor concedia terra, como recompensa pelos serviços militares. Carlos Martelo secularizou terras da igreja e distribuiu a seus súditos, forma que encontrou para criar um exército forte e devotado.

O sistema feudal é de origem germânica, essa instituição reteve as crises e catástrofes que aconteceram a partir do século V. A coroação de Carlos Magno pelo papa, não poderia ter ocorrido antes devido à tensão que havia entre imperadores e papas. O feudalismo, a cavalaria, o Império suscitaram novas criações religiosas desconhecidas.

Durante cinco séculos a igreja passa por períodos de reforma e decadência, triunfo e humilhação, de criatividade e esclerose, de abertura e intolerância. Depois do “Renascimento carolíngio”, no século X a igreja retrocede e entra nua época de glória, devido a “reforma gregoriana”, em 1073. As épocas de triunfo e de declínio estão ligadas a fidelidade a tradição apostólica, às esperanças escatológicas e à uma experiência cristã mais verdadeira e profunda.

A origem do cristianismo deve ao signo apocalíptico. Com exceção de Santo Agostinho, os teólogos e visionários discutiam sobre o Fim do Mundo, e a data do seu acontecimento. Os mitos do Anticristo apaixonavam o clero e a massa dos fiéis. Como o argumento do Fim do Mundo no Ano Mil. Os cristãos achavam que devido ao seu pecado deviam pagar penitências e apelar aos santos e suas relíquias. Também ocorriam as peregrinações a Jerusalém, a Roma e a Santiago de Compostela. A “santa viagem” a Jesusalém era tida com a preparação para morte e a promessa da salvação.

Então no ano de 1033, após mil anos da Paixão de Jesus Cristo, Raul Glaber evoca os sinais da benção divina, devido as penitências e purificações. Presencia-se então esforços para a regeneração da igreja. Em todo Ocidente reconstroem-se santuários, reformam-se basílicas e as missões multiplicam-se ao Norte e Leste. A celebração eucarística atinge uma importância excepcional e os monges convertem-se a sacerdotes e cresce a veneração da Cruz.

Assimilação e reinterpretação das tradições pré-cristãs; realeza sagrada, cavalaria.

Para a maioria das tribos germânicas, a realeza tinha origem sagrada. O rei era o intermediário entre a divindade e o povo e que realizava os sacrifícios para a colheita e para vitória nas guerras. Se o rei fosse abandonado pelos deuses era deposto ou executado. Como por exemplo Wodan.

A hierarquia eclesiástica lutou para colocar essas crenças na história sagrada do cristianismo, os reis mortos em batalha eram comparados aos santos mártires e com o propósito de estimular a adoração, enterrava-se os soberanos no interior das igrejas.

Depois, o rei foi promovido a “Ungido do Senhor”, torna-se inviolável. Daí a sagração que o proclama Ungido do Senhor é instituída e um rei cristão torna a ser delegado de Cristo entre seu povo. Ele se torna mediador entre os homens e a divindade que é agora exercida pela hierarquia eclesiástica.

Quando vemos a questão de hierarquia, olhamos para a cavalaria. Um garoto é incitado para ser guerreiro muito jovem, um dos chefes, ou o pai, o apresenta com escudo e a frâmea diante dos guerreiros. Então é reconhecido pela tribo. No campo de batalha é vergonhoso o chefe ser excedido em bravura, todos tem o dever sagrado de proteger o chefe.

Essa instituição é mantida, mesmo após as conversões germânicas ao cristianismo, se encontra na base do feudalismo e da cavalaria. A data da sua criação é incerta, mas ela só tomou forma na frança, com a inserção dos cavalos e os cavaleiros encouraçados. A virtude do guerreiro era além de proteger seu chefe, defender os pobres e sobretudo a igreja. Mas somente no século XII que a influência da igreja se torna importante.

No início do século XIII e final do XV a cavalaria não é somente um cerimonial e um título de nobreza, ela se torna objeto de numerosas criações culturais. Ser leal ao chefe tornou-se um comportamento religioso. A igreja que tinha o controle sobre a nomeação dos guerreiros e ela impetrava a benção e tornava publica sua nomeação e jura do código da cavalaria como uma prece.

Após a primeira cruzada, na Terra Santa havia duas ordens militares: os Templários e os Hospitalários, os monges passaram a ensinar instrução militar do tipo cavaleiresco em sua educação religiosa.

As Cruzadas: escatológica e política

Antes delas existirem o centro da civilização era Bizâncio e os países do califado árabe, nas cruzadas está o dever de libertar Jerusalém.

A primeira cruzada inspirada pelo imperador Aleixo Comneno e o papa Urbano II, tentaram conquistar Antioquia, Trípoli, Edessa e Jerusalém. A Segunda Cruzada tendo como aliados os reis da França e da Alemanha, tenta conquistar Constantinopla, porém é destrossado em Icõnio

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