Resuno A Mente Cristã e o Mundo sem Deus
Por: Wagnersantosc • 19/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.999 Palavras (16 Páginas) • 476 Visualizações
RIO DE JANEIRO/RJ
2016.1
Introdução:
O livro relata que são vários ataques contra a fé que nos chegam de todo o canto e adaptados para todas as idades: O Código Da Vinci, sugere que Jesus estava longe de ser divino, envolveu-se sexualmente com Maria Madalena e teve uma filha; Guerra nas Estrelas, propaga o pensamento panteísta oriental; guerras culturais interrompem sobre homossexualidade e casamento gay, etc.
O perigo dos nossos dias é que quando a mentalidade cristã é mais necessária, os cristãos expressam pouca necessidade da mente, e como resultado, ainda menos determinação para desenvolvê-la. Ainda há um senso de que a mente subdesenvolvida é mais virtuosa do que a mente preparada para a batalha.
O propósito do livro, segundo o autor, é pensar de maneira cristã, embora curto em tamanho, ele delineia grande desafio e investimento de esforço: desenvolver nossa mente à luz de uma cosmovisão bíblica que, então será usada para pensar de modo cristão a respeito do mundo, assim poderemos, como cristãos, responder à cultura em que vivemos, e ajudar a cultura a responder ao Cristo que seguimos.
Capítulo I – A mente cristã
Os Guiness diz: “ Pensar de modo cristão é o pensamento, por parte dos cristãos sobre toda e qualquer coisa de maneira coerentemente cristã, de modo formado, direcionado e restringido pela verdade da Palavra de Deus e pelo espírito de Deus”.
A mente cristã opera com base na crença de que existe algo fora de nós mesmos que deve ser levado em conta, existe um Deus como disse Francis Schaeffer, que não apenas está presente como também não está calado. Pensar à luz da existência de Deus e de sua autorrevelação é o que significa ter uma mentalidade cristã. É ver o mundo à luz da fé.
Capítulo II – A mente da cultura
Relativismo moral, é a primeira ideia no interior da nossa cultura que está em oposição direta a uma cosmovisão bíblica é a do relativismo moral. A ideia básica é aquilo que é verdade para você é verdade para você, e aquilo que é verdade para mim é verdade para mim, a moral é ditada por uma situação particular à luz de uma cultura específica ou posição social, os valores morais são questões de opinião pessoal ou julgamento individual, e não algo fundamentado na verdade objetiva.
Uma vez que a verdade é considerada relativa, existindo apenas no âmbito de nossas opiniões e preferências particulares, as questões de fé vão sendo cada vez mais rejeitadas na esfera pública. Falar explicitamente sobre a fé, hoje, muito mais do que considerado mau gosto tem sido banido da ampla agenda pública.
Individualismo Autônomo é a segunda ideia que perpassa as correntes culturais, ser autônomo significa ser independente, afirma que cada pessoa é independente em termos de destino e responsabilidade, diz que só devemos responsabilidade a nós mesmos, pois na verdade tudo depende de nós. As escolhas são somente nossas, determinadas por nosso prazer pessoal e não por alguma autoridade moral superior.
Hedonismo narcisista, uma terceira ideia que a cosmovisão cristã tem de combater é a do hedonismo narcisista. O significado de hedonismo narcisista está na mentalidade clássica do eu/mim/meu, que põe o prazer e a realização pessoal no primeiro plano de interesses.
Naturalismo redutivo, é a quarta ideia arraigada em nossa cultura. O naturalismo sustenta que a vida é acidental. Nada há além de nós mesmos que possa trazer ordem, razão ou explicação.
O naturalismo redutivo declara que tudo que pode ser conhecido na natureza é aquilo que pode ser verificado empiricamente. A realidade é apenas aquilo que pode ser visto, degustado, ouvido, cheirado ou tocado e depois verificado. O conhecimento é reduzido a esse nível de saber.
O despertar da Modernidade, para a mente cristã, o entendimento do mundo em que vivemos é decisivo em duas frentes, primeiro precisamos estar atentos quanto ao modo com que tais cosmovisões poderão existir dentro de nós. O nosso pensamento é informado e dirigido pela autoridade da Escritura e conduzido pelo Espírito Santo? Marcamos nossos anos pela dedicação a Deus e sus propósitos eternos? Vivemos a luz da grande obra redentora, entregando-nos ao avanço do Reino de Deus e sua igreja? Vemos um mundo materialista ou vemos um Deus que não apenas criou como também por sua providencia continua a supervisionar a criação.
Em segundo lugar temos que entender como o mundo afeta aqueles ao nosso redor, aos quais desejamos alcançar para Cristo, não apenas em termos de desafio intelectual, mas também em termos de necessidades não supridas.
Capítulo 3 – A Biblioteca como Arsenal
Nossa biblioteca é nosso arsenal, certamente essa era a convicção do apóstolo Paulo, que mesmo de sua cela, na cadeia em Roma, rogou a Timóteo que lhe trouxesse seus livros (2 Timóteo 4.13).
Contudo conforme a pesquisa “Leitura em risco” (2002) do Conselho Nacional das Artes, pela primeira vez na história moderna, menos da metade da população adulta hoje, lê literatura, refletindo declínio ainda mais forte em todas as demais espécies de leitura – um índice de declínio que está em aceleração principalmente entre os jovens.
A pesquisa detectou um deslocamento cultural massivo para a mídia eletrônica, não apenas para entretenimento como também para informações, o que poderá fazer a leitura da mídia impressa parecer supérflua. Tal mudança vem com preço altíssimo, porque perdemos muito quando descartarmos a leitura – muito mais do que o conhecimento que poderia ser adquirido mediante o ato da leitura em si. O artigo passou a comentar que a diminuição da cultura impressa traz consigo uma capacidade diminuída de atenção focalizada e de contemplação, que tornam possíveis a comunicação e a percepção mais complexas. No fim poderá nos levar a renúncia total da prática do aprendizado.
Assim, a leitura é o fundamento para o desenvolvimento intelectual
Nos Estados Unidos, a campanha nacional que apregoava a leitura como algo fundamental foi uma das campanhas mais legítimas já lançadas pela mídia.
A leitura nos prepara para pensar, pois é ler que nos permite compreender i interpretar os eventos dos nossos dias.
A mente cristã não pode simplesmente absorver as notícias, é preciso considerar as notícias a luz dos propósitos de Deus no mundo.
Escolhendo ler
Como
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