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SECRAI - Escola De Libertadores A Distância - Móculo 1

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Por:   •  29/9/2014  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  3.145 Visualizações

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ESTUDO DIRIGIDO – MÓDULO 1

1. Com base no capítulo 1 do livro (Saindo do cativeiro), comente as principais características de um “cativeiro espiritual”.

O cativeiro espiritual é uma cadeia onde satanás aprisiona as pessoas que mesmo sem ter intenção fazem algo ou tomam atitudes e/ou decisões, e a partir desses atos dão total legalidade ao inimigo. Não querem estar e também não conseguem sair do cativeiro, pois suas forças físicas não podem alterar a legalidade aberta no mundo espiritual.

Essa legalidade, dada ao inimigo, prende tanto a pessoa que ela não consegue ter a mente limpa para, ao menos, tentar se desvencilhar e quando busca alguma solução, é encontrada grande resistência.

A pessoa não quis ir para o cativeiro, não quer estar lá, não tem condições de identificar o que está acontecendo e sendo assim, não consegue sair de lá com suas próprias forças.

Somente quebrando todo tipo de legalidade que foi aberta e em nome de Jesus, que podemos libertar uma pessoa que esteja em um cativeiro espiritual.

2. Recentemente temos percebido que uma das principais marcas de um cativeiro são os “quartos escuros”, ou seja, áreas nunca faladas ou confessas. Pode dar algum exemplo de “quarto escuro”? O que lhe vem à mente?

Tem uma mulher em minha igreja que está com depressão diagnosticada por um psicólogo cristão. Apesar de ter nascido em lar cristão sua criação foi muito rígida, onde quem mandava em sua casa era seu pai e ninguém podia questionar ou opinar nada, ou seja, foi criada sob um jugo de aceitar tudo e não expor sua opinião. Fez 1 ano de casada e começou a apresentar sintomas depressivos a 4 ou 5 meses atrás, ou seja, 7 ou 8 meses após se casar. Se casou com 19 anos.

Acredito que ela viveu em um mundo muito fechado onde quem mandava (verdadeiro general), resolvia tudo, arcava com despesas, tomava decisões relevantes que eram inerentes a família toda e centralizava tudo, era seu pai e ao casar-se se deparou com algo que ela não conhecia e entrou em conflito com o mundinho que ela sempre havia vivido. Quando morava na casa de seus pais, a cobrança era tanta que quando ocorria algo que sabia que seu pai não aprovaria, entrava em desespero, ou seja, na casa não se tolerava erros.

Seu marido, rapaz novo também e sem muita experiência de vida, não está sabendo lidar com a situação e o casamento corre risco de acabar precocemente, pois ela não quer fazer as sessões com o psicólogo, tomar medicamentos receitados pelo psiquiatra e ainda tenta manipular seu marido dizendo que ele precisa entender que ela está doente, porém, não quer ser ajudada, parece até que está gostando de ser a vítima e não quer encarar o problema.

Acredito que essa mulher esteja em um “quarto escuro”.

3. Quais são os principais obstáculos, sobretudo emocionais, que enfrentamos para abrir nossos “quartos escuros”?

Acredito que o maior obstáculo está em reconhecer que existe um problema e precisa de ajuda, ou seja, as duas questões juntas. Acredito que uma pessoa que enfrenta problemas emocionais sérios, pode até aceitar que tenha algum tipo de problema emocional ligado a área espiritual, mas aceitar a ideia de que é necessária ajuda, seja pastoral ou psicológica, é muito difícil. Porque penso isso, estamos falando de, a maioria dos casos, cristãos, então surge a situação de esbarrarmos no “crente” que ora, jejua, conhece a bíblia, ou seja, tem um relacionamento e intimidade com Deus, ou pensa que tem, e a maioria desse tipo de “crente” acha que psicólogo é para doido, e depressão é demônio.

Portanto, o “crente” reconhecer que tem um problema sério a ser resolvido e ao mesmo tempo reconhecer e aceitar ajuda, aponto ser o maior obstáculo encontrado para abrir-se quartos escuros.

4 . No capítulo 2 do livro (Saindo do Cativeiro) há uma pergunta a ser respondida: “Um crente pode ser vítima de opressões espirituais?”. Comente até onde você acha que vai a ação dos demônios na vida de um crente; cite as bases bíblicas que sustentem o seu argumento.

Vejo assim, as formas do diabo agir na vida de uma pessoa: tentação, opressão e possessão. Sendo assim, creio que opressão é um estágio adiantado da tentação, ou seja, o diabo tenta o homem, cedeu à tentação, se transformou em opressão.

Portanto, até onde vai a ação dos demônios na vida de um crente? Acredito que depende da comunhão que a pessoa tem com Deus, pois se tiver intimidade com Deus, as coisas se tornam mais fáceis, mas se não tiver, aí fica difícil frear as tentações. E sabemos, que por nossas próprias forças não podemos lutar contra as forças malignas, e para isso, vejo algumas proteções e capacitações que nos ajudam contra forças do mal, tais como, armadura de Deus (Efésios 6:11) nas batalhas espirituais, frutos do Espírito (Gálatas 5:22) no dia-a-dia, além é claro, da oração e jejum em todo tempo.

5 . Com base no capítulo 6 do livro (Saindo do Cativeiro), comente as implicações das relações sexuais ilícitas. Por que tais atos são portas abertas para terríveis opressões? De exemplos.

Relações sexuais ilícitas são aquelas praticadas fora do casamento.

Foi Deus quem instituiu a família ao criar homem e mulher e Sua vontade é que se casem, pratiquem o sexo de forma lícita e assim gerem filhos. Quando o homem e mulher se casam e praticam o ato sexual, a bíblia diz que se tornam uma só carne (Gn 2:24).

Nos tempos bíblicos o sexo selava o matrimônio. Porém, quando o ato sexual é feito fora do casamento, gera uma ligação da alma entre ambos os praticantes (1 Cor 6:16), ou seja, é a mesma coisa se dissermos que o ato sexual cometido de forma ilícita gerou um casamento no mundo espiritual. Essa ligação, de ambos que cometeram os atos sexuais ilícitos, nunca se desfará ou findará pelo simples fator “passar do tempo”, pois as legalidades no mundo espiritual não prescrevem.

Se a bíblia mostra que o sexo foi criado por Deus e para ser praticado no casamento, quando cometido de forma ilícita, os praticantes estão criando elos espirituais contrários a vontade de Deus.

Para que opressões malignas sejam quebradas é necessário renunciar e se desligar espiritualmente de tal pessoa, confessando o pecado e clamando pela misericórdia de Deus.

6. “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não

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