Subida ao Monte Sinai
Por: manudfreitas • 19/6/2017 • Projeto de pesquisa • 827 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
DISCIPULADO I
TRABALHO DO LIVRO “VOCAÇÃO E MISSÃO DOS LEIGOS NA IGREJA E NO MUNDO”
FORMANDA: MARIA MANUELLA DANTAS FREITAS
FORMADORA COMUNITÁRIA: Ana Ruth Macêdo Monteiro
FORMADORA PESSOAL: Lêda
DATA: 03/05/2017
“A síntese vital que os fiéis leigos souberem fazer entre o Evangelho e os deveres quotidianos da vida será o testemunho mais maravilhoso e convincente de que não é o medo, mas a procura e a adesão a Cristo que são o fator determinante para que o homem viva e cresça, e para que se alcancem novas formas de viver mais conformes com a dignidade humana (...) O homem é amado por Deus! Este é o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem.” (pg.92)
Esse trecho do documento Christifideles Laici, resume de forma muito fiel, o que eu aprendi e absorvi após a leitura sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo. Foi muito enriquecedor poder conhecer por uma fonte como São João Paulo II, qual a minha missão e qual o papel que eu ocupo na Igreja, como leiga, como alguém que deve buscar e viver a santidade de forma plena no ordinário do cotidiano, sendo cidadã do mundo, mas filha do Céu. Nós leigos somos chamados a viver a Santidade e a sermos “imitadores de Cristo” nas coisas terrenas, na família, no exercício do trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, nos momentos de lazer, e esse deve ser o nosso testemunho: poder resplandecer a Face de Cristo em meio as coisas mundanas.
Algo que me chamou muita atenção na leitura, ainda no inicio do documento, foi a necessidade de os leigos estarem inseridos na Igreja, fazendo efetivamente parte, ajudando a construí-la e a mantê-la, como verdadeiros facilitadores da graça de Deus, tomando posse dos dons e das virtudes como leigos batizados e cheios do Espírito Santo. Ainda nesse sentido, fala-se muito bem sobre a diversidade de carismas, de dons, de ministérios e sobre como todos eles acabam interligados e necessitados uns nos outros, nos mostrando como realmente somos membros de um só Corpo, onde cada um possui a sua importância e, para que o Corpo funcione como deve, cada membro seu deve exercer sua função em harmonia com os demais membros. A Igreja precisa da nossa UNIÃO e da nossa UNIDADE, precisa da nossa consciência de que somos corresponsáveis pelo Reino de Deus.
Outro ponto que falou bastante ao meu coração, por estar diretamente ligado ao carisma da nossa Comunidade, foi quando falou-se sobre família, sobre a importância da família na formação, na evangelização e na re-evangelização da sociedade. O livro coloca que os pais cristãos são os primeiros combustíveis catequistas dos filhos, a família como célula fundamental da sociedade, onde o homem nasce e cresce, para participar da vida social, falando ainda sobre a importância de preservar a família perante as autoridades, exigindo o respeito pelos direitos que “salvando a família, salvam a mesma sociedade.”
Sobre a leitura, vale ressaltar ainda, principalmente por conta do cenário social, político e econômico em que estamos inseridos, a importância de não nos omitirmos em questões políticas e culturais. O leigo se encontra no meio secular, é destinatário da política, como coloca o livro, e não pode estar omisso diante dela, já que está diretamente ligada a virtude da justiça, ao servir ao outro e a sociedade. A função do leigo nesse meio, é fazer o diferente do que tem sido feito até agora, manter distância e denunciar tudo o que for ligado a idolatria do poder e a corrupção, promovendo uma política em favor do bem comum, que terá como fruto, a paz.
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