Uma analise dos milagres de Jesus
Por: Miller Jonas • 6/6/2015 • Artigo • 2.025 Palavras (9 Páginas) • 356 Visualizações
Um exame de alguns milagres de Jesus
QUANDO ouve a palavra “milagre”, qual é a sua reação? Acha que esses milagres são algo que as pessoas da atualidade não podem aceitar? Esta é uma opinião popular.
Todavia, a Bíblia Sagrada, aceita por centenas de milhões de pessoas como sendo a Palavra inspirada de Deus, conta muitos milagres realizados por poder divino. Notáveis dentre eles são os milagres realizados por Jesus Cristo.
Podem estas narrativas bíblicas sobre milagres, ocorridos há milhares de anos, ser hoje de proveito para alguém? Um exame de alguns milagres de Jesus pode ajudar-nos a responder a esta pergunta.
MILAGRES DE CURA
Jesus realizou proezas de cura sem paralelo em toda a história humana. Foram tais atos acompanhados por cerimônias supersticiosas, discursos ardentes ou pela coleta de dinheiro, como se dá no caso dos que hoje professam “curar pela fé”? Consideremos o que aconteceu durante o ano 33 E. C., por ocasião da última viagem de Jesus a Jerusalém:
“Enquanto ele ia a Jerusalém, passava pelo meio de Samaria e Galiléia. E, ao entrar em certa aldeia, vieram ao encontro dele dez homens leprosos, mas ficaram parados de longe. E elevaram as suas vozes e disseram: ‘Jesus, Preceptor, tem misericórdia de nós!’ E quando os avistou, disse-lhes: ‘Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.’ Então, enquanto se afastavam, ocorreu a purificação deles.” — Luc. 17:11-14.
Não há nada de fantástico no registro deste milagre. Apenas a simples ordem, de que os homens que padeciam de lepra se mostrassem aos sacerdotes. Sua cura ocorreu em caminho, sem Jesus estar presente. Em outras ocasiões, o Filho de Deus realizou milagres similares de cura à distância. — Mat. 8:5-13; João 4:46-54.
Um exemplo sem precedentes de cura milagrosa é encontrado em João 9:1-7:
“Ora, quando ia passando, viu um homem cego de nascença. E seus discípulos perguntaram-lhe: ‘Rabi, quem pecou, este homem ou seus pais, de modo que nasceu cego?’ Jesus respondeu: ‘Nem este homem pecou, nem os seus pais, mas foi para que as obras de Deus fossem manifestas no seu caso. . . . ’ Depois de dizer estas coisas, cuspiu no chão e fez barro com a saliva, e pôs este barro sobre os olhos do homem e lhe disse: ‘Vai lavar-te no reservatório de água de Siloé’ (que é traduzido ‘Enviado’). E ele foi então e lavou-se, e voltou vendo.”
Curou Jesus realmente a cegueira congênita? Caso contrário, teria sido uma oportunidade perfeita para os fariseus, que eram opositores religiosos de Jesus, de negar o episódio inteiro e expô-lo como fraude. Mas, fizeram isso?
O relato evangélico prossegue: “No entanto, os judeus não acreditaram a respeito dele que tivesse sido cego e recebera visão, até que chamaram os pais do homem que recebera visão. E perguntaram-lhes: ‘É este o vosso filho que dizeis ter nascido cego? Então, como é que ele vê atualmente?’ Seus pais disseram, então, em resposta: ‘Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego. Mas, como é que ele vê agora, ou quem lhe abriu os olhos, não sabemos.’” — João 9:18-21.
Interrogado pelos fariseus, o homem que recuperou a vista respondeu: “Isto certamente é uma maravilha, que não sabeis donde ele é, e, contudo, ele abriu os meus olhos. . . . Desde a antiguidade, nunca se ouviu falar que alguém abrisse os olhos de alguém que nasceu cego. Se este homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada.” — João 9:30-33.
Nada, naquela narrativa, leva os sinais de ficção. Não há pormenores míticos. Antes, mencionam-se pessoas, lugares e palestras caraterísticas da Palestina do primeiro século E. C.
OS MORTOS VOLTAM À VIDA
Entre todos os milagres de Jesus, os mais notáveis foram os casos em que ele ressuscitou os mortos. A Bíblia relata três ressurreições realizadas por Jesus. A primeira ocorreu em Naim, na Galiléia, e envolveu o filho único duma viúva. Lemos:
“Ao se aproximar do portão da cidade [de Naim], ora, eis que um morto estava sendo carregado para fora, o filho unigênito de sua mãe. Além disso, ela era viúva. Acompanhava-a também uma multidão considerável da cidade. E, avistando-a o Senhor, teve pena dela e disse-lhe: ‘Pára de chorar.’ Com isso se aproximou e tocou no esquife, e os portadores ficaram parados, e ele disse: ‘Jovem, eu te digo: Levanta-te!’ E o morto sentou-se e principiou a falar, e ele o entregou à sua mãe.” — Luc. 7:11-15.
De modo similar, Jesus ressuscitou a filha de Jairo, um dos presidentes da sinagoga de Cafarnaum. (Mat. 9:18-26; Mar. 5:21-43; Luc. 8:40-56) A ressurreição mais impressionante realizada por Jesus foi a de seu amigo íntimo Lázaro. O Evangelho segundo João descreve-a do seguinte modo:
“Quando Jesus chegou, achou que [Lázaro] Já estava quatro dias no túmulo memorial. . . . Era, de fato, uma caverna e havia uma pedra encostada nela. Jesus disse: ‘Retirai a pedra.’ Marta, irmã do falecido, disse-lhe: ‘Senhor, ele já deve estar cheirando, porque já faz quatro dias que está morto.’ Jesus disse-lhe: ‘Não te disse eu que, se cresses, verias a glória de Deus?’ Portanto, retiraram a pedra. Jesus levantou então os olhos para o céu e disse: ‘Pai, eu te agradeço que me ouviste. Deveras, eu sabia que sempre me ouves; mas falei por causa da multidão parada aqui, a fim de que creiam que tu me enviaste.’ E, ao ter dito estas coisas, clamou com voz alta: ‘Lázaro, vem para fora!’ O homem que estivera morto saiu com os pés e as mãos amarrados com faixas, e o seu semblante enrolado num pano. Jesus disse-lhe: ‘Soltai-o e deixai-o ir.’” — João 11:17, 38-44.
Novamente, o relato bíblico não apresenta nenhum encantamento mágico. Apenas a simples ordem: “Lázaro, vem para fora!” Os milagres de Jesus são parte integrante da muitas vezes louvada “história exata” dos registros evangélicos. Contudo, alguns acham desarrazoado crer em milagres. Por que adotam tal ponto de vista?
MILAGRES E O QUE VOCÊ CONHECE
“Ver para crer”, é um ditado popular. Alguns levam esta atitude a extremos. Em certos casos, recusam crer no que pessoalmente conhecem. É sábio raciocinar assim?
É importante lembrar-se de que nosso universo ordeiro e harmonioso exige a existência de um Criador, com incalculável inteligência e poder. (Rom. 1:20) Seria difícil demais para o Criador manobrar o rumo das leis naturais para fins específicos? Quem negar isso, vai além do seu domínio de conhecimento, para um campo de pura especulação.
Quanto ao que pessoalmente conhece, até onde isto vai na realidade? Durante a sua vida limitada, alguns
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