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A importância da existência de formalidades para o decorrer de um evento

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.604 Palavras (11 Páginas)  •  138 Visualizações

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TURISMO

 

 

 

 

APS

CERIMONIAL, PROTOCOLO E ETIQUETA

 

 

 

 

Livia Baldi Nunes de Souza – 21237094

 

 

 

 

 

DOCENTE: ÁDILER CAROLINE

 

 

 

 

SÃO PAULO 2020

1. INTRODUÇÃO

 

     A importância da existência de formalidades para o decorrer de um evento já é mais que entendida. Não só o fato do cerimonial deixar explícitos os costumes e tendências daquele acontecimento, com ele vem de forma conjunta o protocolo que visa seguir as regras e padrões pré-estabelecidos  pela cultura do local, o que faz ter uma ordem de pessoas, acontecimentos e até organização de coisas utilizadas no evento, como bandeiras, locais na mesa.

     Cada etapa pensada é fundamental para que a atividade como um todo seja capaz de projetar a empresa de forma positiva e de gerar nos convidados os sentimentos e atitudes definidos nos objetivos.  

     Não é tão simples lidar com tantos fatores, além do cerimonialista ter que lidar com todos os fatos culturais do local, assim respeitando a vontade do contratante, é necessário seguir outras vertentes assim como: Regra do centro métrico para cerimonial e protocolo, Regra da direita, Regra da proximidade, Regra da analogia. Além das regras que cabe a cada evento e a quantidade de eventos divergentes que pode ter, tem muitas questões também sobre traje, conversação e comportamento.

     Os eventos escolhidos foram: Casamento Real e Jogos Olímpicos e dentro dessa analise nesse artigo, terá todos os fatos contundentes sobre esses eventos.

 

 

 

         

2. O CASAMENTO REAL

 

     Ao contrário dos casamentos tradicionais, os casamentos reais são cercados de detalhes sempre respeitando o cerimonial e protocolo milenar.

     Dando o exemplo mais recente, no casamento de Kate & William e também de Harry & Meghan que foi cercado por diversas quebras de protocolos reais, mas ainda assim é um exemplo de cerimonial e protocolo do qual não é totalmente explicito.

     O primeiro exemplo que tem a ver totalmente com a localidade que estão é que o príncipe Charles que entrou com a Kate Middleton não a segurou pela mão e sim pelo braço, demonstrando assim que ele é um Monarca e ela uma Plebeia. Já Meghan Markle decidiu entrar sozinha na Igreja sendo recebida também pelo príncipe Charles.

 

  • Princesa Kate Middleton entrando na igreja. (2011)

 

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  • Princesa Meghan Markle entrando na igreja. (2018)

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     Apesar de muito espanto pela quebra de protocolo de Meghan Markle, a até então atriz fez esse gesto como uma fala feminista assim seguindo todo seu histórico de ativista pelo direito da mulher. A ideia foi tomada no momento que seu pai disse que se ausentaria do casamento, assim surgindo a ideia da própria Meghan.

     Dentre diversas formalidades, entraremos nos CONVIDADOS, esses protocolos foram seguidos em ambos casamentos e até então em todos já feito pela corte inglesa tirando apenas um único detalhe que não passou despercebido, os pajens (que carregam aliança) no casamento de Meghan & Harry estavam de calça comprida sendo que na formalidade milenar o comum são bermudões.

     Os Convidados devem chegar 20 minutos antes da noiva. Após esse horário acontece a passagem da rainha, até então nos dois casos Rainha Elizabeth II. Como qualquer outro casamento com cerimonial e protocolo não é permitido o uso de branco, vestidos curtos e transparentes para convidados. As mulheres da realeza fazem uma reunião para discutir a cor de seus trajes, sendo que a cor mais forte sempre terá que ser da Rainha. A regra de chapéus está de volta, não a qualquer impedimento sobre como será os chapeis. Os homens de modo geral, usam uniforme militar ou fraque, pode-se optar pelo terno tradicional bem alinhado, mas os convidados principais e o noivo obrigatoriamente têm que estar de uniforme militar.  

 

  • Rainha Elizabeth II e convidados no casamento de William & Kate. (2011)

 

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     Um fator de extrema obrigatoriedade para a NOIVA é a tiara que sempre é escolhida e dada pela Rainha. A coroa tende a ser branca e de cristais. O que não deixa a escolha da noiva falar por si, o que pode causar um desconforto.

 

  • Respectivamente, princesa Kate e princesa Meghan com suas tiaras escolhidas por Rainha Elizabeth II. (2001 & 2018)

 

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     Outro protocolo é que a família real sempre se sente a direita na cerimônia, assim tendo uma divisão clara de patamar. O noivo entra com um padrinho, que costuma ser o irmão e assim aguardam a noiva de costas para a entrada. Assim que a noiva chega, os príncipes e a noiva devem fazer uma saudação, tanto no início quanto no fim.

 

  • Casamento de William & Kate. (2011)

 

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          Um fato muito importante para o decorrer de um casamento real é o buffet, apesar de ser a família real inglesa, o buffet não tem luxuosos pratos e bebidas. Tudo sempre escolhido pela Rainha Elizabeth (até então) tem diversos tipos de canapés, tanto doce quanto salgado, pratos servidos em bowls e bebidas. Os noivos são obrigados a permanecerem juntos durante todo o tempo, assim falando com todos os convidados. A única diferença é o bolo, obrigatoriamente são escolhidos dois bolos com sabor de frutas assim um sendo o sabor preferido da Rainha e o outro convencional decido pelos noivos. A lembrancinha do casamento também é um pedaço de bolo.

 

  • Bolo de casamento de Meghan & Harry. (2018)

 

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     O buquê é protagonista em casamentos tradicionais e não seria diferente no real, tendo que obrigatoriamente ter um ramo de murta (que foram plantadas pela Rainha Victoria e estão no jardim do castelo), buquê não é jogado aos convidados e sim levado para o tumulo do “Soldado Desconhecido” assim fazendo uma homenagem a todos que se foram na guerra do Reino Unido.  

     A religião católica não é aceita pela realeza assim todas as calouras na família real tem que se batizar na Igreja Anglicana seguindo assim a tradição, existe uma lei inclusive que protege esse posicionamento, claramente não dando chance de escolha da própria fé.

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