Administração de crises – Questões teóricas e aplicabilidade na indústria turística
Por: ________diego • 26/11/2018 • Resenha • 995 Palavras (4 Páginas) • 297 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
CURSO DE TURISMO
DIÊGO ALVES CORDEIRO
TÓPICOS EMERGENTES EM TURISMO: Gestão de Crises
Diamantina-MG
2017
RESENHA CRÍTICA
SANTANA, Guilherme Guimarães. Administração de crises – Questões teóricas e aplicabilidade na indústria turística. In. Turismo – Visão e Ação – v.1 – p.31-44 jan/jun – 1998.
1 CREDENCIAIS DO AUTOR
Guilherme Guimarães Santana é administrador, com mestrado em International Hotel Management - University of Surrey (1991) e doutorado em Administração de Crises - Bournemouth University (1997). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estácio de Sá e professor visitante - University of Innsbruck , Áustria. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Crises Organizacionais, Gerenciamento de Riscos, Confiablidade de Sistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: risk management, crisis management, business continuity, stakeholder management, sistemas complexos, defesa e marketing. É consultor de empresas nacionais e internacionias e possui vasta experiência profissional e acadêmica no setor de petróleo e gás. É Presidente do Instituto Brasiliero de Gerenciamento de Riscos e Administração de Crises - IBAC.
Informações coletadas do Lattes em 11/06/2017
2 RESUMO DA OBRA
O turismo habita o imaginário das pessoas como uma atividade ligada ao lazer, prazer, satisfação e à segurança, uma visão correta visto que o turismo trabalha justamente com essas premissas para a satisfação do turista. Num âmbito mundial, vivemos tempos de grandes crises, tanto ambientais quanto as causadas pelo homem moderno. O sistema de relações do turismo é abrangente, portanto inevitavelmente a atividade turística pode ser afetada por qualquer crise (causadas pela natureza ou pelo homem) que aconteça no globo, nesse sentido é que se observa a necessidade das organizações do ramo turístico, este em especial tratado pelo autor, de planear uma gestão competente de crises para evitar imprevisíveis crises que podem afetar a imagem do destino/produto acarretando num desfecho financeiro negativo.
Os avanços tecnológicos aliados as ambições humanas num mundo globalizado são responsáveis por uma boa parte das crises causadas pelo homem, serve de exemplo acidentes como: o desastre nuclear de Chernobil; a Guerra do Golfo; o vazamento de óleo do Exxon Valdez e também ataques terroristas. Grandes crises como estas foram registradas ao longo das décadas revelando que as crises causadas pelo homem têm ganhado proporções drásticas nos tempos modernos, superando crises de acontecimentos naturais, matando tanto pessoas como animais e deixando um rastro de prejuízo irreversível para o meio ambiente e as gerações futuras.
A tecnologia no mesmo passo que veio pra facilitar a vida do cidadão está se tornando “indomável”, devido seu grau de complexidade no manejo, como afirma Weick (1987, p.112 apud SANTANA, 1998, p.34): “os acidentes ocorrem por que os homens que operam e administram sistemas complexos não são eles mesmos suficientemente complexos para sentir e antecipar os problemas gerados por estes sistemas.”. Nessa condição a crise pode agravar e se não houver um pré-preparo para enfrentar crises e tomar as medidas de ação correta, toda e qualquer organização está fadada ao fracasso.
A administração de crises é um assunto ainda recente para as organizações, estas têm uma visão romantizada da administração, considerando-a como uma função para o sucesso das vendas e avanços tecnológicos da organização, desconsiderando que crises podem surgir tanto no âmbito interno quanto no externo da empresa. Aquilo que surpreende, ou seja, não estava nos planos afeta o processo dos negócios, por isso toda empresa deve ter um planejamento específico antecipado, elaborado para que em primeiro lugar norteie os passos que deverão ser tomados para evitar que eventos inesperados aconteçam e caso venham a ocorrer saibam lidar com tal realidade de maneira madura e consciente, lembrando-se dos interesses de seus potenciais stakeholders.
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