BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
Casos: BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jairhack • 11/5/2014 • 2.075 Palavras (9 Páginas) • 638 Visualizações
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto é próximo de 2,5 trilhões de dólares (R$ 3, 674 964 trilhões), fazendo-lhe a sétima maior economia do mundo em 2010 segundo o FMI, e o Banco Mundial, e a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos.
A economia brasileira é uma das que mais tem crescido no mundo. Sua velocidade atual é de 7 vezes mais a dos Estados Unidos da América. De acordo com a Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, localizado nos EUA, a economia brasileira deve se tornar a quarta maior do mundo por volta de 2050. Em contra partida, segundo a consultoria britânica Economist Inteligence Unit, o Brasil obterá a 4ª maior economia do mundo aproximadamente em 2030, mais ou menos no ano de 2027 quando ultrapassar a economia japonesa. Assim, segundo esta estatística, o Brasil ficará atrás, apenas, da Índia, Estados Unidos e China, respectivamente.
Evolição do PIP no Brasil
O Brasil é membro de diversas organizações econômicas, como o Mercosul, a UNASUL, o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Seu número de parceiros comerciais é na ordem das centenas, com 60% das exportações principalmente de produtos manufaturados e semimanufaturados. Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).
Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, as economias BRIC. Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.
Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa que produz aviões no mundo) e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI). É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.
De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil foi o nono maior produtor de aço no mundo em 2009, tendo estado sempre entre os dez primeiros nos últimos anos.
O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nível internacional.
O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacional.
Com um grau de desigualdade ainda grande, a economia brasileira tem se tornado uma das maiores do mundo. De acordo com a lista de bilionários da revista Forbes de 2011, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de bilionários, à frente inclusive do Japão, com um número bastante superior aos dos demais países latino americanos.
PANORAMA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO JANEIRO-JUNHO 2011
No primeiro semestre de 2011, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 223,6 bilhões, com ampliação de 30,1% sobre o mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 170,5 bilhões.
As exportações encerraram o período com valor de US$ 118,3 bilhões e as importações de US$ 105,3 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a 2010, as exportações apresentaram crescimento de 31,6% e as importações de 28,5%. Estes crescimentos significativos indicam a solidez da progressiva inserção brasileira no comércio internacional.
O saldo comercial atingiu US$ 12,97 bilhões em janeiro-junho de 2011, significando ampliação de 64,4% sobre o consignado no primeiro semestre de 2010, de US$ 7,9 bilhões, motivado por um maior aumento das exportações em relação às importações.
Na comparação com 2010, as vendas de produtos básicos cresceram 44,0%, e os semimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 29,6% e 19,1%. O grupo de produtos industrializados respondeu por mais da metade (50,3%) do total exportado pelo Brasil no ano de 2011.
Do lado da importação, as compras de matérias-primas e intermediários representaram 45,4% da pauta total, e as de bens de capital, 21,6%, demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade produtiva. As importações de bens de consumo representaram 17,3% e as de combustíveis e lubrificantes, 15,6%. Sobre 2010, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 39,2%, seguida de bens de consumo (+31,1%), bens de capital (+27,5%) e matérias-primas e intermediários (+24,8%).
Por mercados de destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram 37,9%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador de produtos brasileiros em 2011, superando América Latina e Caribe e a União Européia, que também registraram aumento expressivo de, respectivamente, 23,9% e 31,4%.
OPERAÇÕES COMPUTADAS NA BALANÇA COMERCIAL
a) Operações normais: bens inclusos na balança comercial
- Operações normais;
- Ouro não monetário;
- Comércio por conta do Governo;
- Bens militares;
- Água, gás e vapor;
- Energia elétrica;
- Valores, bilhetes de Banco e moedas que não tenham entrado em circulação;
- Arrendamento financeiro;
- Operações
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