CURSO DE TURISMO PATRIMONIAL E SOCIOAMBIENTAL
Por: ssssssddd • 17/12/2019 • Resenha • 572 Palavras (3 Páginas) • 331 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS PROF SERGIO JACINTHO LEONOR
CURSO DE TURISMO PATRIMONIAL E SOCIOAMBIENTAL
Arraias-to 01/07/2019
Acadêmico: David D. Prado
Professor: Leonardo
Resenha: caderno virtual do turismo (2005, vol. 5, n.1) Ecoturismo como alternativa de desenvolvimento sustentável.
O artigo Ecoturismo como alternativa de desenvolvimento sustentável escrito por Angelo Mariano Nunes Campos nos leva a uma reflexão sobre o ecoturismo dividindo-o em quatro características que são elas; impacto ambiental mínimo, impacto mínimo às culturas anfitriãs, máximos benefícios econômicos para as comunidades do país anfitrião, e satisfação máxima para os turistas participantes.
Atualmente o mundo vê no ecoturismo um meio satisfatório de gerar renda financeira, mas ao mesmo tempo gera preocupações de não conseguir a sustentabilidade cultural, social e econômica no local do desenvolvimento das atividades. Sem um planejamento adequado os impactos negativos seriam absolutos tanto para a sociedade receptora quanto para o ecossistema daquele território, dessa maneira surge também a necessidade de conscientização e planejamento para se alcançar o êxito econômico e êxito na preservação.
Grande parte das empresas de turismo que se estalam em uma localidade tem como meta a busca incontrolável por renda financeira, sem visar o desenvolvimento da comunidade, e sem se preocuparem com o ecossistema local, entendemos que tais empresas além de almejar o lucro devem pensar em mudanças para que haja um desenvolvimento sustentável no local onde pretendem lucrar e assim contribuir de forma significativa para comunidade.
Em meio tantos olhares críticos a cerca do ecoturismo como uma ferramenta do desenvolvimento sustentável, Wearing e Neil (2001), afirmam que o ecoturismo envolve quatro elementos fundamentais que são eles; noções de movimento ou viagem, inspira à conservação e tem papel educativo e baseia-se na natureza. Esses fundamentos anteferem a diminuição dos impactos ao meio ambiente e conscientização ambiental.
No entanto Neiman (2002) diz que de nada adianta fazer ecoturismo se não há estudos de capacidade de suporte, infraestrutura adequada, normas que regulamentem empresas especializadas, desse modo é fundamental cumpri diversas etapas antes de ter um ecoturismo funcionado de maneira responsável e competente.
De acordo com Ruschmann (1994) considera que a base para o desenvolvimento sustentável são eles: determinar restrições de acesso e desenvolvimento, impor cotas ou custos extras que limitem a instalação de equipamentos receptivos, delegar poder de decisão às autoridades competentes, para o autor é seguindo essas medidas que se poderar alcançar um desenvolvimento sustentável.
Exemplo de atividade ecoturística com êxito é a reserva mamirauá que foi a primeira unidade de desenvolvimento sustentável, vigente no Brasil desde 1997, e vem trazendo inovações de tal maneira que a sustentabilidade tem dado certo com o desenvolvimento da economia local, outro potencial nessa atividade a Amazonas, trazendo um modelo de projeto bem planejado, apoiados por Organizações não-Governamentais, empresários e a comunidade regional, proporcionando realmente uma estratégia de desenvolvimento sustentável.
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